A sociedade do espetáculo corresponde a uma fase específica da sociedade capitalista, quando há uma interdependência entre o processo de acúmulo de capital e o processo de acúmulo de imagens. O papel desempenhado pelo marketing, sua onipresença, ilustra perfeitamente bem o que Guy Debord quis dizer: das relações interpessoais à política, passando pelas manifestações religiosas, tudo está mercantilizado e envolvido por imagens. Assim como o conceito de “indústria cultural”, o conceito de “sociedade do espetáculo” faz parte de uma postura crítica com relação à sociedade capitalista. São conceitos que procuram apontar aquilo que se constitui em entraves para a emancipação humana.
(𝗖𝗹𝗮𝘂𝗱𝗶𝗼 𝗡. 𝗣. 𝗖𝗼𝗲𝗹𝗵𝗼. “𝗠𝗶𝗱𝗶𝗮 𝗲 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 𝗻𝗮 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗼 𝗲𝘀𝗽𝗲𝘁𝗮𝗰𝘂𝗹𝗼”. 𝗵𝘁𝘁𝗽𝘀://𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝘁𝗮𝗰𝘂𝗹𝘁.𝘂𝗼𝗹.𝗰𝗼𝗺.𝗯𝗿. 𝗔𝗱𝗮𝗽𝘁𝗮𝗱𝗼.)
Segundo o texto,