A sociedade do espetáculo corresponde a uma fase específica da sociedade capitalista, quando há uma interdependência entre o processo de acúmulo de capital e o processo de acúmulo de imagens. O papel desempenhado pelo marketing, sua onipresença, ilustra perfeitamente bem o que [Guy] Debord quis dizer: das relações interpessoais à política, passando pelas manifestações religiosas, tudo está mercantilizado e envolvido por imagens. Mas, se a sociedade do espetáculo só pode ser compreendida dentro do contexto da sociedade capitalista, isso não quer dizer que só nessa forma de vida social ocorre a produção de espetáculos.
(COELHO, Cláudio Novaes Pinto. Mídia e poder na sociedade do espetáculo. CULT. Dossiê. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/midia-e-poder-na-sociedade-do-espetaculo/. Acesso em: 10/06/2021)
Uma definição mais condizente com as ideias de Guy Debord indica que a sociedade do espetáculo