Questão
Simulado USP - FUVEST
2023
1ª Fase
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Nas sociedades pré-industriais o tempo era contado, medido e organizado em função das tarefas que se deviam realizar, ou seja, ligava-se aos ritmos da natureza, como o dia e a noite, o período de chuvas e de secas, o fluxo das marés, as fases da Lua, a época de semear e de colher etc. [...] Antes do aparecimento das fábricas, portanto, o relógio não era necessário. [...] [Depois, o] assalariamento gerou a necessidade de controlar a produtividade, ou seja, de criar uma jornada de trabalho. Simultaneamente, começaram a se difundir os relógios. DECCA, Edgar de; MENEGUELLO, Cristina. Fábricas e homens: a Revolução Industrial e o cotidiano dos trabalhadores. São Paulo: Atual, 1999, p. 34-5. (História geral em documento). Adaptado. 

De acordo com os historiadores, quando, durante a Revolução Industrial, as relações de trabalho se transformaram, 

A
o tempo do relógio não se sobrepôs ao tempo da natureza, uma vez que a economia agrária continuou importante. 
B
o tempo do relógio acabou favorecendo os trabalhadores, que dele se apropriaram para diminuir a jornada de trabalho. 
C
o relógio se tornou um item que agregava prestígio social ao seu usuário, portanto, apenas acessível às elites. 
D
o relógio ajudou os trabalhadores a cobrar mais por sua força de trabalho, pois facilitou a contabilização das horas trabalhadas. 
E
mudou também a orientação que as pessoas tinham com relação ao tempo, agora medido pelo relógio.