Nas sociedades pré-industriais o tempo era contado, medido e organizado em função das tarefas que se deviam realizar, ou seja, ligava-se aos ritmos da natureza, como o dia e a noite, o período de chuvas e de secas, o fluxo das marés, as fases da Lua, a época de semear e de colher etc. [...] Antes do aparecimento das fábricas, portanto, o relógio não era necessário. [...] [Depois, o] assalariamento gerou a necessidade de controlar a produtividade, ou seja, de criar uma jornada de trabalho. Simultaneamente, começaram a se difundir os relógios. DECCA, Edgar de; MENEGUELLO, Cristina. Fábricas e homens: a Revolução Industrial e o cotidiano dos trabalhadores. São Paulo: Atual, 1999, p. 34-5. (História geral em documento). Adaptado.
De acordo com os historiadores, quando, durante a Revolução Industrial, as relações de trabalho se transformaram,