As técnicas de atmosfera inerte são muito utilizadas nas sínteses químicas, quando as substâncias manipuladas -reagentes e produtos -apresentam elevada sensibilidade ao ar. Esta sensibilidade se manifesta, geralmente, por decomposições e/ou hidrólises devidas à presença de umidade ou, ainda, por oxidações indesejáveis devidas à presença de oxigênio atmosférico. Em alguns casos, como para transferências de substâncias sensíveis ao arde um recipiente ao outro, ou na preparação de amostras para medidas espectroscópicas, podem ser usadas as chamadas "câmaras secas", apesar dessas acarretar em um elevado consumo de gases inertes, como o argônio.
Adaptado de: https://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/vivencia_lqes/vivencia_lqes_meprotec_tecsint.html. Acesso em 17 de agosto de 2021.
Para a realização de uma síntese de amostras para medidas espectroscópicas, utilizou-se uma “câmara seca” onde a vazão de gás argônio foi mantida constante e igual a 2 L/min. Nessas condições, utilizando-se de apenas um cilindro de gás argônio, o preparo dos materiais pôde ser realizado por aproximadamente
Dados: volume interno do cilindro = 10 L; volume aproximado do gás a 1 atm de pressão em cada cilindro = 1 m³; pressão inicial no cilindro = ~100 atm.