O texto a seguir foi extraído de uma revista de circulação nacional:
Diante de uma série de fenômenos ambientais recentes e inesperados, os biólogos alertam para uma questão muitíssimo mais grave: os oceanos estão doentes e, em muitos casos, ultrapassou-se sua capacidade de auto-regeneração. Há várias causas para esses desastres naturais, mas todas têm uma origem comum: a quantidade cada vez maior de resíduos da atividade humana despejados nos oceanos. O conteúdo das fossas e tubulações de esgoto doméstico, os dejetos industriais, os fertilizantes e as substâncias químicas usadas na agricultura e na pecuária, ricos em nutrientes básicos, compostos de nitrogênio, carbono, ferro e fósforo, alteram a composição química dos mares, comprometem a cadeia alimentar dos oceanos e, por extensão, a sobrevivência dos animais.
(VEJA, 27 DE SETEMBRO, 2006, P. 99)
As situações acima descritas concorrem para o fenômeno de eutroficação dos ambientes aquáticos, onde se destacam como principais eventos: