Os textos a seguir divulgam a intenção de cada país em propagar sua liderança perante os demais países.
Texto I
As Olimpíadas de Pequim mostraram ao mundo o poderio econômico e o político da nova China. Enquanto o mundo vivia as consequências da crise de 2008, o país asiático exibia uma organização impecável, provando que sua economia não havia se abalado. Assim como a Alemanha de 1936, os chineses não pouparam gastos em Pequim – o orçamento pode ter superado os 42 bilhões de dólares, embora os números precisos não tenham sido divulgados pelo governo local. De olho no esporte como ferramenta propagandística, a China vem seguindo os passos do antigo bloco socialista e investindo pesadamente no setor, organizando um sistema esportivo quase militar.
https://exame.com/mundo/a-geopolitica-das-olimpiadas
Texto II
Para não mostrar os Estados Unidos atrás da China no quadro de medalhas das Olimpíadas de Tóquio, a imprensa americana mudou a forma de exibir os países, com mais pódios: a regra agora é mostrar a classificação pelo total de medalhas, não pelo número de ouros. A mudança independe do espectro ideológico do veículo de comunicação: tanto os jornais mais liberais quanto a rede de televisão conservadora mostram os EUA à frente da China, apesar de os americanos terem menos ouros. A Carta Olímpica do Comitê Olímpico Internacional (COI) veda um ranking de medalhas de países, mas, no site oficial da Tóquio 2020, há uma contagem de medalhas olímpicas que mostra a China em 1º lugar.
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/08/05/imprensa-americana-muda-criterio-do-quadro-de-medalhas-da-olimpiada-para-mostrar-eua-a-frente-da-china.ghtml (adaptado)
Considerando os dois textos e a geopolítica dos países, o leitor depreende, em relação às grandes potências, a utilização das Olímpiadas para