O trabalhador que foi para a fábrica não era dono de nada que lá existia. Não era dono das matérias-primas nem do dinheiro necessário para comprá-las. [...] Não era dono das máquinas e tampouco dos produtos finais que ajudava a fabricar. Sendo donos apenas de sua força de trabalho, os trabalhadores das primeiras fábricas transformaram-se em operários, empregados de algum dono de fábrica, perdendo sua independência.
(Edgar de Decca e Cristina Meneguello. Fábricas e homens, 2009.)
O excerto descreve