Questão
Simulado ENEM
2021
Fase Única
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
trajetoria-rainha1457e680962
A trajetória da rainha Nzinga Mbandi é um exemplo de como os chefes centro-africanos enfrentaram o avanço português. Hábil guerreira, estrategista política e militar, passou a vida combatendo e morreu, em dezembro de 1663, sem nunca ter sido capturada. O povo Mbundo a venerou como “rainha imortal”, que nunca se entregou e jamais aceitou a submissão aos invasores portugueses. Sua fama atravessou o Atlântico e chegou ao Brasil. Aqui, o nome Ginga, ou Jinga, é evocado em rodas de capoeira, em congados e maracatus de múltiplas formas: como guerreira que engana os adversários, inimiga da corte cristã, venerável ancestral de Angola. 

BRACKS, Mariana. Ginga, a incapturável. Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, ano 7, nº 85, out. 2012. Adaptado.

A evocação da rainha africana por tradições no Brasil sugere
A
o papel do registro histórico para a permanência de memórias de um determinado povo.
B
o permanente intercâmbio cultural entre populações africanas e afro-brasileiras.
C
a relevância da cultura escrita para a conservação das lendas ao longo dos séculos.
D
os impactos do ensino de História da África na constituição de identidades nacionais.
E
a importância da memória como mecanismo de resistência cultural da afro-brasileira.