Sobre o trecho do poema A Máquina do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1961.
A MÁQUINA DO MUNDO
Carlos Drummond de Andrade
E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas
lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,
a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.
[...]
Disponível em: <http://conhecimentoliteratura.com.br/a-maquina-do-mundo/>.
Acesso em: 29 ago. 2018.
Sobre o poema, é correto afirmar que