O tropicalismo foi um movimento cultural de ruptura ocorrido no Brasil entre 1967-1968. Liderado por figuras musicais como Caetano Veloso e Gilberto Gil, este movimento já foi muito estudado. Sobre ele escreveu o pesquisador Celso Favaretto:
“O problema básico em que o tropicalismo se colocou foi o da situação da canção no Brasil. O projeto tomou a forma de uma estratégia cultural mais ampla, definindo uma postura política singular: colar, associar livremente, reinterpretar desde a estrutura de uma canção, até os procedimentos pop eletrônicos, misturar tudo, experimentar e fazer tudo perder a identidade inicial. O objetivo era fazer a crítica dos gêneros, estilos e, mais radicalmente, do próprio veículo, e da pequena burguesia que vivia o mito da arte. Os tropicalistas reinventaram e tematizaram criticamente a canção brasileira, topicalizaram-na mexendo nas bases da cultura nacional”.
(Texto adaptado de Celso Favaretto. Tropicália, alegria, alegoria, alegria. São Paulo: 3ª edição, Ateliê Editorial, pp. 40-41).
A partir do trecho e de seus conhecimentos sobre o movimento da Tropicália, identifica-se que ele redefine a cultura brasileira em pleno contexto da ditadura militar ao propor: