
O uso pessoal de cigarro eletrônico no Brasil não é vetado, mas a venda do produto e de acessórios é proibida. Entretanto, em bancas, tabacarias e sites nacionais, o dispositivo eletrônico vem ganhando um número cada vez maior de adeptos com base na suposição de que não oferece riscos e não é tóxico. A toxidade depende das substâncias químicas dissolvidas na solução aquosa colocada no reservatório para a vaporização e inalação pela piteira. Um trabalho recente, publicado pela Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, constatou um problema grave nos pulmões, a bronquiolite obliterante, uma inflamação e obstrução dos bronquíolos, que pode ser causada pelo diacetil, substância química usada como flavorizante, encontrada no líquido aromatizante, de sabor e aroma de manteiga, usada em margarinas, óleos culinários e em óleos utilizados na fabricação de pipocas na concentração de 1.125ppm(v/v). A nicotina é uma das 20 substâncias tóxicas componentes do aromatizante, causadora de câncer nos pulmões, de alterações na estrutura do DNA e de dependência química.
A quantidade de nicotina no dispositivo varia muito e pode chegar a três vezes mais quando comparada à do cigarro comum. Utilizar o eletrônico ou substituir o convencional pelo eletrônico é uma troca de vícios. A FDA, órgão regulador americano, vetou a comercialização para adolescentes sob alegação de causar dependência química.
Considerando-se as informações referidas no texto e na figura, em relação ao cigarro eletrônico e à toxidade causada por substâncias químicas, usadas no dispositivo, é correto concluir: