“Ao usurário, a Igreja e os poderes laicos diziam: “Escolha: a bolsa ou a vida!. Mas o usurário pensava: o que eu quero é “a bolsa e a vida”. Os usurários impenitentes que, no momento da morte, preferiam não restituir o dinheiro mal adquirido ou mesmo leva-lo consigo para a morte zombando do Inferno que lhes era prometido, devem ter sido apenas uma minoria. Pode-se mesmo perguntar se não se tratava de usurários imaginados pela propaganda eclesiástica para melhor divulgar sua mensagem. Tal atitude seria explicada apenas pela descrença, e o descrente do século XIII aparece mais como uma hipótese do que como um personagem real.” (GOFF, Jacques le. A bolsa e a vida: a usura na Idade Média. São Paulo: Brasiliense, 1989)
Assinale das alternativas abaixo aquela que podemos considerar correta em relação ao que afirma o historiador medievalista: