Questão
Associação Catarinense das Fundações Educacionais - ACAFE
2023
Fase Única
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A vacina tríplice viral é uma imunização contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, que contêm vírus atenuados (vivos e enfraquecidos), sulfato de neomicina, albumina humana, aminoácidos, sorbitol, gelatina e traços de proteína do ovo de galinha, componente que aparece, pois é usado no processo de fabricação da vacina.

Dentre as várias observações a esta vacina, está o caso das gestantes, em que pode haver algum risco, pois em sua composição, algum componente poderia causar algum tipo de malformação ao feto, como se pode constatar na notícia abaixo:

Soro contra sarampo é alternativa para quem não pode ser vacinado

Aplicação serve para pessoas com imunidade reduzida e grávidas, mas desde que haja suspeita de que tiveram contato com o vírus SAÚDE Brenda Marques, do R7 - 22/10/2019

Por conter vírus enfraquecidos do sarampo e, também, de caxumba e rubéola, no caso da tríplice viral, a vacina é contraindicada para quem está com a imunidade baixa — pessoas que fazem quimioterapia ou radioterapia, por exemplo – e gestantes, pelo risco de transmitir o vírus da doença para o feto. [...]

Entretanto, caso a pessoa já tenha tido contato com alguém infectado pelo vírus, ela pode se proteger por meio de um soro feito com anticorpos de pessoas já vacinadas contra várias doenças, inclusive o sarampo, ele recebe o nome científico de “imunoglobulina humana hiperimune”. “Não é uma proteção 100% eficaz, mas reduz o risco de ter sarampo”, explica Fortaleza.

Retirado de: https://noticias.r7.com/saude/soro-contra-sarampo-e-alternativa-para-quem-nao-pode-ser-vacinado-29062022 Acesso em 07 de abr. 2023.

Caso ocorra alguma situação de sarampo na gravidez, por exemplo, o recomendado é o monitoramento clínico e a aplicação de soro com anticorpos (imunoglobulinas) específicos contra os antígenos dos vírus.

A ação de tratamento por soro ocorre pois:
A
promove a imunidade passiva artificial sem deixar ação de memória imunitária na gestante.
B
inicia a cascata de reações que produzirá os antígenos necessários a defesa.
C
atua de forma inespecífica contra os antígenos e por isso, não produzem ação de memória imunitária na gestante, mas sim no feto.
D
permite a redução da resposta imunológica humoral, permitindo a memória dos antígenos.