Meio-norte: É uma extensa área de clima semiárido, conhecida como “Polígono das Secas”. Compreende o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região. A vegetação típica é a caatinga.

Sertão: É uma das regiões brasileiras de maior influência da cultura africana. Somente nessa região, o governo do Estado catalogou mais de 400 terreiros de candomblé. É uma das áreas produtivas mais antigas do Brasil. Sua formação ocorreu ainda na época da distribuição das Capitanias Hereditárias. A primeira atividade desenvolvida na região foi o extrativismo, com a retirada do pau-brasil. Começa em seguida o plantio da cana-de-açúcar.

Agreste: Área de transição entre o sertão semiárido e a zona da mata, úmida e cheia de brejos. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva, a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira. Outro elemento de destaque na economia local é o turismo, com a realização de festas que atraem multidões, como, por exemplo, as festas juninas.

Zona da Mata: Faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do Nordeste. A vegetação natural dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste. É uma região economicamente pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu), agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.

Recôncavo do nordeste: Também conhecida como Litoral Continental, essa sub-região compreende uma faixa litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Apresenta a maior concentração populacional do Nordeste e é a sub-região mais urbanizada. O clima é tropical úmido e o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata Atlântica. O cultivo da cana de açúcar é a principal atividade econômica.