Por Estratégia Vestibulares
A trilogia Como Treinar o Seu Dragão traz temas importantes ao debate, como amadurecimento, relações familiares e respeito às diferenças.
Com a estreia do live-action, baseado no primeiro filme, a história, dirigida e roteirizada por Dean DeBlois, ganha nova visibilidade e se mostra, novamente, como fonte de reflexões.
Na ilha de Berk, onde lutar contra dragões é tradição, Soluço, um jovem viking desajeitado, surpreende a todos ao fazer amizade com um dragão ferido da espécie mais temida, o Fúria da Noite, que ele apelida de Banguela. Juntos, eles desafiam os costumes do vilarejo e mostram que a convivência entre vikings e dragões pode ser possível.
Acompanhe a seguir os temas do filme e como usar nas redações de vestibulares e no Enem.
No primeiro filme da trilogia (2010), Soluço desafia o preconceito de sua aldeia, que vê dragões como inimigos. Ao se recusar a matar Banguela e criar laços com ele, descobre que os dragões são sensíveis e inteligentes, mudando para sempre a relação entre humanos e dragões em Berk.
Como já foi dito, Berk é uma sociedade tradicional, onde dragões são caçados e a força é exaltada. Soluço, porém, desafia essas normas ao criar invenções como a prótese de voo para Banguela e propor a paz com os dragões. Mesmo enfrentando resistência, ele mostra que inovação pode trazer soluções mais eficazes do que a repetição de velhos padrões.
Nos dois primeiros filmes, as relações familiares são centrais. Soluço entra em conflito com o pai, Stoico, que espera que ele siga o ideal viking tradicional. A quebra de expectativas gera conflitos, mas também abre espaço para o amadurecimento de ambos. Já no segundo filme, o reencontro com a mãe, Valka, revela um vínculo afetivo possível mesmo após anos de separação, reforçando a importância do afeto e do respeito às diferenças.
A busca por identidade marca a trajetória de Soluço, especialmente no segundo filme. Dividido entre assumir o legado do pai e seguir os ideais da mãe, ele enfrenta o desafio de conciliar tradição e novos valores. Ao compreender que não precisa se encaixar em um modelo pronto, Soluço encontra seu caminho e seu verdadeiro lugar no mundo.
No terceiro filme, a paz entre humanos e dragões é ameaçada por caçadores, levando Soluço a buscar o Mundo Escondido, onde os dragões possam viver livres. A trama reforça que respeitar as diferenças também é reconhecer a autonomia de cada grupo, mesmo que isso signifique seguir caminhos distintos para preservar a liberdade.