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Round 6: veja como usar a série na redação

DICA DE REDAÇÃO

No dia 27 de junho, estreou a terceira temporada da série Round 6, na Netflix. Mais do que um suspense, a série conquistou atenção por suas camadas de crítica social, uma marca do cinema sul-coreano.

Confira a sinopse da série e os principais temas abordados nela que podem ser usados como repertório sociocultural das redações dos vestibulares e do Enem!

Na série Round 6, centenas de pessoas endividadas e em situação de vulnerabilidade são misteriosamente convidadas a participar de uma competição secreta com jogos inspirados em brincadeiras infantis. O vencedor ganhará um prêmio bilionário, mas só depois do início dos jogos é que descobrem a verdade mais cruel: quem perde, morre.

SINOPSE

DESIGUALDADE SOCIAL

Na trama, pessoas endividadas e marginalizadas revelam como o sistema trata os vulneráveis como descartáveis. A série denuncia o abandono estatal, a desumanização dos pobres e a lógica da dívida e do lucro acima da vida, temas centrais para discutir desigualdade e exclusão social.

MERITOCRACIA

Em Round 6, os organizadores pregam igualdade entre os jogadores, mas ignoram as desigualdades reais entre eles, como força física, conhecimento e alianças sociais.  A série expõe como fatores como gênero e idade afetam as chances no jogo, revelando a falsa ideia de que todos competem em condições justas.

FALSA DEMOCRACIA

Ao participar da competição, os jogadores têm “direito” a uma votação democrática que decide, por maioria, encerrar os jogos. A votação parece justa, mas os jogadores, pressionados pela miséria e pelas dívidas, acabam voltando.  A série mostra que a liberdade de escolha é ilusória em contextos desiguais.

A série apresenta personagens diversos, como idosos, imigrantes, pessoas transexuais, mulheres desacreditadas socialmente e mães solteiras. Ao longo dos episódios é mostrado como essas pessoas enfrentam múltiplas formas de exclusão, como racismo, xenofobia, etarismo e desigualdade de gênero, reforçando debates sobre interseccionalidade.

REPRESENTATIVIDADE E INTERSECCIONALIDADE

Durante a história, a luta por sobrevivência leva os jogadores a se verem como inimigos, rompendo alianças e destruindo laços.  Isso mostra como sistemas opressores corroem a empatia e desumanizam o indivíduo.

DESUMANIZAÇÃO

GANÂNCIA

O prêmio bilionário leva os jogadores a dilemas morais extremos, como trair ou matar por dinheiro.  A série expõe como a ganância pode distorcer valores e romper laços, sendo útil para discutir temas como corrupção, ética, ambição desmedida e moralidade em contextos de crise.

CRÍTICA À MÍDIA

O jogo é assistido por milionários (os “VIPs”) que apostam nos jogadores e se divertem com suas mortes, como se fosse um reality show.  A série faz alusão a como a sociedade consome violência como espetáculo, seja na TV ou nas redes sociais. Esse tópico pode ser usado para discutir banalização da violência, espetacularização da dor e manipulação midiática.

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Web Stories: Larrani Ferreira Textos: Beatriz Santana, Isabela Giordan, Larrani Ferreira e Leonardo Del Sant Imagens:  Freepik, Shutterstock, Netflix, Twitter, Instagram, Reprodução