Principais olimpíadas do conhecimento aceitas pelas universidades
Foto: Medalhas da OBMEP/Agência Gov/ Divulgação

Principais olimpíadas do conhecimento aceitas pelas universidades

Algumas das principais olímpiadas do conhecimento que podem garantir o ingresso nas universidades são a OBMEP, a OBM e o Canguru de Matemática Brasil; conheça outras competições e onde elas são aceitas

As olimpíadas do conhecimento, sejam elas nacionais ou internacionais, têm se consolidado como uma importante porta de entrada para estudantes nas universidades, além de representarem uma oportunidade para o desenvolvimento de habilidades em diversas áreas do conhecimento. 

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade de São Paulo (USP), pioneiras na modalidade, implementaram as chamadas Vagas Olímpicas há quatro anos. 

A partir de então, outras instituições passaram a aceitar as competições como forma de ingresso, são elas: a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

O Portal Estratégia Vestibulares listou as principais olímpiadas do conhecimento aceitas por essas universidades como forma de ingresso nos cursos de graduação. Fique por dentro!

+ Vagas Olímpicas: o que são, como funcionam e quais universidades aceitam

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Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas (OBMEP)

A OBMEP, realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), é uma olimpíada nacional de matemática voltada para alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas no Brasil. Criada em 2005, ela é dividida em níveis de ensino:

  • Nível 1: Para estudantes do 6º e 7º ano do ensino fundamental;
  • Nível 2: Para estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental; e
  • Nível 3: Para estudantes do ensino médio.

A primeira fase da competição consiste em uma prova objetiva aplicada nas escolas participantes. Já a segunda é uma prova discursiva, com questões mais desafiadoras, realizada em centros de aplicação selecionados pela OBMEP. 

Por fim, a última etapa é a premiação, na qual os alunos podem ganhar medalhas (ouro, prata e bronze) ou certificados de menção honrosa. Professores, escolas e secretarias também são reconhecidos. Além disso, os medalhistas podem participar do PIC (Programa de Iniciação Científica Jr.), que oferece formação complementar em matemática.

As universidades que aceitam a OBMEP como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM)

A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição nacional destinada a estudantes interessados em matemática, abrangendo participantes convidados desde o ensino fundamental até o ensino superior. 

A seleção dos participantes é feita de acordo com o seu desempenho em outras olimpíadas do conhecimento, como a OBMEP, o Torneio Meninas de Matemática e a Competição Jacob Palis Júnior de Matemática.

Diferente da OBMEP, a OBM tem um foco mais seletivo e avançado, buscando estimular o desenvolvimento matemático em níveis mais elevados e preparar estudantes para competições internacionais, como a IMO (International Mathematical Olympiad). A OBM é dividida em quatro níveis:

  • Nível 1: Para estudantes do 6º e 7º anos do ensino fundamental.
  • Nível 2: Para estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental.
  • Nível 3: Para estudantes do ensino médio.
  • Universitário: Para estudantes de graduação em matemática ou áreas correlatas.

A competição é organizada em três fases. Na primeira, os participantes realizam uma prova objetiva com questões de múltipla escolha, acessível a todos os inscritos. 

Os melhores classificados avançam para a segunda fase, que é composta por uma prova discursiva, exigindo soluções detalhadas e justificativas matemáticas. Já a terceira fase, também discursiva, possui nível mais avançado.

Os participantes são premiados com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os medalhistas de ouro e prata são frequentemente convidados a integrar programas de treinamento, como o Treinamento Olímpico da OBM.

Além disso, os melhores classificados têm a oportunidade de participar de competições como a IMO, a Ibero-American Mathematical Olympiad (OIM) e a Cono Sur Mathematical Olympiad e ser convidados a participar de programas de iniciação científica em matemática.

As universidades que aceitam a OBM como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Canguru de Matemática Brasil (Canguru)

O Canguru de Matemática Brasil, conhecido apenas como Canguru, é uma competição internacional de matemática originada na França e atualmente realizada em mais de 80 países. Ela é voltada para estudantes do ensino fundamental e médio. 

A competição é realizada em apenas uma fase, com uma prova objetiva composta por questões de múltipla escolha. As questões são divididas em três níveis de dificuldade (fácil, médio e difícil) e adaptadas às faixas etárias dos participantes, que são agrupados em seis categorias:

  • Pré-Ecolier: 3º e 4º anos do ensino fundamental;
  • Ecolier: 5º e 6º anos do ensino fundamental;
  • Benjamin: 7º e 8º anos do ensino fundamental;
  • Cadet: 9º ano do ensino fundamental e 1ª série do ensino médio;
  • Junior: 2ª série do ensino médio; e
  • Student: 3ª série do ensino médio.

A olimpíada premia os estudantes com certificados de participação e medalhas (ouro, prata e bronze) para os melhores desempenhos em cada categoria. Além disso, os participantes podem ganhar menções honrosas e prêmios simbólicos, dependendo de sua pontuação.

As universidades que aceitam o Canguru como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Olimpíada Brasileira de Física (OBF)

A Olimpíada Brasileira de Física (OBF) é uma competição nacional voltada para estudantes do ensino fundamental e médio. A OBF é organizada pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) e conta com a participação de alunos de escolas públicas e privadas. Confira os níveis da competição:

  • Nível 1: Para estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental.
  • Nível 2: Para estudantes das 1ª e 2ª séries do ensino médio.
  • Nível 3: Para estudantes da 3ª série do ensino médio.

A OBF é composta por três fases. Na primeira fase, os estudantes realizam uma prova com questões objetivas em suas próprias escolas. Os classificados seguem para a segunda fase, que consiste em uma prova discursiva com questões mais complexas, exigindo a aplicação de conceitos teóricos e cálculos detalhados. 

Por fim, na terceira fase, é realizada uma prova experimental (que envolve a prática de experimentos e medições) e uma prova teórica, que avalia a capacidade de resolver problemas avançados.

A premiação reconhece os melhores desempenhos com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os estudantes premiados têm a oportunidade de participar de treinamentos e seleções para competições internacionais, como a Olimpíada Internacional de Física (IPhO) e a Olimpíada Ibero-Americana de Física (OIbF). 

As universidades que aceitam a OBF como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Olimpíada Brasileira de Química (OBQ)

A Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), organizada pela Associação Brasileira de Química (ABQ), é uma competição nacional destinada a estudantes do ensino médio. Ela possui também uma versão específica chamada OBQJr para alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental.

A OBQ é composta por duas fases principais. Na primeira fase, os participantes realizam uma prova objetiva aplicada em suas escolas, com questões que testam conhecimentos gerais de química. 

Já a segunda fase inclui uma prova discursiva, na qual são avaliados o aprofundamento teórico e a capacidade analítica dos estudantes. Em algumas edições, pode haver uma etapa experimental para aprofundar o aprendizado prático.

A premiação da OBQ reconhece os melhores desempenhos com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os medalhistas também têm a oportunidade de participar de treinamentos e processos seletivos para representar o Brasil em competições internacionais, como a Olimpíada Internacional de Química (IChO) e a Olimpíada Ibero-Americana de Química (OIAQ),

As universidades que aceitam a OBQ como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa (OLP)

A Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa (OLP) é uma iniciativa nacional voltada para o desenvolvimento das competências de leitura e escrita entre estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas. 

Organizada pela Fundação Itaú Social, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a competição busca incentivar a produção textual, promover a valorização da cultura brasileira e contribuir para a formação de professores.

A OLP é dividida em várias etapas. Inicialmente, os professores recebem formação e materiais pedagógicos para trabalhar a escrita com seus alunos. A produção textual ocorre nas escolas, com os professores orientando os estudantes a criarem textos conforme o gênero literário escolhido para sua categoria: poema, memórias literárias, crônica, documentário ou artigo de opinião, dependendo do ano de ensino.

As melhores produções são selecionadas pelas escolas e enviadas para as etapas municipal, estadual e regional, até chegar à etapa nacional, onde as finalistas são avaliadas por uma comissão julgadora especializada.

A premiação contempla não apenas os estudantes, mas também os professores e as escolas participantes. Os alunos autores dos textos vencedores recebem medalhas e prêmios, enquanto seus professores e instituições ganham certificados e materiais didáticos.

As universidades que aceitam a OLP como forma de ingresso são a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB)

A Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) é uma competição nacional organizada pelo Instituto Butantan que busca preparar jovens para desafios acadêmicos e selecionar representantes para competições internacionais, como a Olimpíada Internacional de Biologia (IBO) e a Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB).

A OBB possui três fases, sendo a primeira realizada nas escolas, na qual os estudantes enfrentam uma prova objetiva com questões que abordam conteúdos gerais de biologia. 

A segunda fase consiste em uma prova mais detalhada, com questões discursivas. Já a terceira fase, voltada para os melhores classificados, é prática e realizada em laboratórios, onde os estudantes demonstram habilidades experimentais.

A premiação reconhece os melhores desempenhos com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa para estudantes destacados. Os medalhistas de ouro têm a oportunidade de participar de treinamentos intensivos no Instituto Butantan para compor as equipes que representarão o Brasil nas olimpíadas internacionais.

As universidades que aceitam a OBB como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

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Jogos da Juventude (JJ)

Os Jogos da Juventude (JJ), organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), são a maior competição esportiva escolar do país, envolvendo jovens atletas de 12 a 17 anos de todas as regiões. 

O evento promove a integração social por meio do esporte, identifica novos talentos e incentiva a prática esportiva como ferramenta de educação e cidadania.

A estrutura dos Jogos é dividida em etapas seletivas estaduais e regionais, culminando na fase nacional, onde os melhores atletas escolares do Brasil competem em diversas modalidades, como atletismo, natação, judô, vôlei, futebol, entre outras. As disputas são realizadas em categorias de acordo com a faixa etária.

A premiação contempla os vencedores com medalhas de ouro, prata e bronze, além de oferecer visibilidade aos talentos esportivos, que podem ser observados por técnicos e clubes. Muitos atletas que participam dos Jogos da Juventude têm a chance de ingressar no esporte de alto rendimento, representando o Brasil em competições internacionais. 

Somente a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aceita os Jogos da Juventude como forma de ingresso.

Olimpíada de Matemática da Unicamp (OMU)

A Olimpíada de Matemática da Unicamp (OMU) é uma competição organizada pelo Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), aberta a estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. 

A OMU é dividida em três fases, sendo a primeira e a segunda realizadas online. Enquanto a primeira fase corresponde a uma prova objetiva com conceitos básicos de matemática e raciocínio lógico. A segunda fase é composta por uma prova discursiva. Por fim, a terceira etapa ocorre presencialmente na Unicamp e inclui problemas mais desafiadores, abordando tópicos avançados da matemática.

A premiação reconhece os participantes com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa para aqueles que se destacam. Além disso, os melhores desempenhos são frequentemente convidados a participar de atividades de extensão, cursos e programas da universidade, incentivando a continuidade dos estudos na área.

Somente a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aceita a OMU como forma de ingresso.

Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA)

A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) é uma iniciativa promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o objetivo de estimular estudantes e professores da educação básica a refletirem e desenvolverem projetos sobre temas relacionados à saúde, meio ambiente e qualidade de vida. 

Destinada a escolas públicas e privadas, a OBSMA busca integrar conhecimento científico, cidadania e sustentabilidade é organizada em duas categorias de ensino (ensino fundamental e médio) e três modalidades. São elas:

  • Produção Audiovisual: vídeos e animações sobre temas de saúde e meio ambiente;
  • Produção de Texto: ensaios, crônicas, poesias ou outros gêneros textuais;
  • Projetos de Ciências: iniciativas práticas que envolvem experimentação ou intervenção local.

Os trabalhos inscritos são avaliados em etapas regionais e nacionais, com base em critérios como criatividade, relevância do tema e impacto social. A premiação reconhece os melhores trabalhos em cada modalidade e categoria, com certificados e troféus para estudantes, professores e escolas. Os vencedores têm também a oportunidade de apresentar seus projetos em eventos científicos promovidos pela Fiocruz.

Somente a Universidade de São Paulo (USP) aceita a OBSMA como forma de ingresso.

Olimpíada Brasileira de Neurociências (OBN)

A Olimpíada Brasileira de Neurociências (OBN), ou Brazilian Brain Bee, é uma competição nacional com o objetivo de promover o interesse e o conhecimento sobre neurociências, estimulando a formação de futuros pesquisadores e cientistas na área. 

Organizada por diversas instituições científicas e educacionais, incluindo a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC), é destinada a estudantes do ensino médio.

A OBN é composta por duas etapas. A primeira fase possui uma prova objetiva, realizada em nível nacional, que avalia conhecimentos gerais sobre neurociências, incluindo temas como anatomia e fisiologia do sistema nervoso, neurotransmissores, processos cognitivos, entre outros. 

Os estudantes que se destacam nesta fase avançam para a segunda etapa, que é uma prova teórica e prática, envolvendo questões discursivas e experimentos práticos que testam a aplicação dos conhecimentos adquiridos.

A premiação reconhece os melhores desempenhos com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os medalhistas têm a oportunidade de participar de programas de iniciação científica e eventos relacionados às neurociências. A OBN também prepara os estudantes para competições internacionais, como a Olimpíada Internacional de Neurociências.

As universidades que aceitam a OBN como forma de ingresso são a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do ABC (UFABC).

Olimpíada Brasileira de Economia (OBECON)

A Olimpíada Brasileira de Economia (OBECON) é uma competição nacional destinada a estudantes do ensino médio e organizada pela Associação Brasileira de Economia (ANPEC).

A OBECON é composta por duas etapas. A primeira fase consiste em uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha que avaliam os conhecimentos gerais dos participantes sobre conceitos econômicos, como microeconomia, macroeconomia, economia brasileira, globalização, políticas públicas, entre outros temas. 

Os melhores classificados avançam para a segunda fase, que inclui questões discursivas, em que os alunos devem apresentar análises e interpretações sobre problemas econômicos, utilizando o raciocínio lógico e a compreensão teórica adquirida.

A premiação da OBECON é composta por medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa para os estudantes que se destacam. Os medalhistas também têm a oportunidade de participar de cursos, seminários e outros eventos educacionais relacionados à economia.

Somente a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aceita a OBECON como forma de ingresso.

Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL)

A Olimpíada Brasileira de Linguística (OBL) é uma competição nacional destinada aos estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

Organizada pela Associação Brasileira de Linguística (ABL), a OBL tem como objetivo promover a compreensão sobre os aspectos científicos da linguagem, incentivando os jovens a explorar questões relacionadas à fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática, além de temas de sociolinguística e psicolinguística.

A competição é composta por duas fases. A primeira é formada por uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha que abordam conceitos básicos de linguística, análise e interpretação de estruturas linguísticas. Os classificados avançam para a segunda etapa, composta por questões discursivas.

A premiação da OBL contempla os melhores desempenhos com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa para os alunos que se destacam. Os medalhistas têm a oportunidade de participar de eventos acadêmicos e de extensão relacionados à linguística.

As universidades que aceitam o Canguru como forma de ingresso são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG)

A Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) é uma competição nacional destinada a estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas e particulares do Brasil, organizada por professores e instituições de ensino superior. 

A competição é realizada em equipes formadas por três estudantes e um professor-coordenador da mesma escola. Ela é dividida em quatro etapas, sendo as três primeiras online, de nível estadual, e a quarta (e última) realizada presencialmente, com duas equipes selecionadas de cada estado.

A premiação contempla os participantes com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. A OBG também serve como etapa classificatória para a participação brasileira em competições internacionais, como a Olimpíada Internacional de Geografia (iGeo) e a Olimpíada Latino-Americana de Geografia

As universidades que aceitam a OBG como forma de ingresso são a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB)

A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) é uma iniciativa de extensão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), desenvolvida pelo Departamento de História com a participação de docentes e alunos de pós-graduação e graduação.

A competição, composta por seis fases virtuais e uma presencial, é realizada por equipes de quatro membros, sendo três estudantes (do 8º e 9º ano do ensino fundamental e de qualquer ano do ensino médio) e um professor de história da escola do grupo.

A premiação contempla os participantes com medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de participação e menção honrosa.

As universidades que aceitam a ONHB como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Olimpíada Ibero-Americana de Informática (OII)

A Olimpíada Iberoamericana de Informática (OII), anteriormente conhecida como Competição Ibero-Americana de Informática e Computação (CIIC), é uma competição anual de programação destinada a estudantes do ensino médio de países ibero-americanos, incluindo nações da América Latina, Espanha e Portugal.

A OII é realizada anualmente, geralmente entre junho e julho, de forma online. Cada país participante pode inscrever até quinze estudantes, que competem individualmente. A prova consiste em quatro problemas de natureza algorítmica, que devem ser resolvidos em um período de cinco horas. 

No Brasil, os participantes da OII são selecionados com base no desempenho na Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Os melhores classificados na OBI são convidados a integrar a equipe brasileira na OII.

As universidades que aceitam a OII (CIIC) como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

Olimpíada Ibero-Americana de Química (OIAQ)

A Olimpíada Ibero-Americana de Química (OIAQ) é uma competição destinada a estudantes do ensino médio de países ibero-americanos. A primeira edição da OIAQ ocorreu em 1995, na cidade de Mendoza, Argentina, com a participação de oito delegações de países ibero-americanos.

A OIAQ segue uma estrutura semelhante à da Olimpíada Internacional de Química, com duração de uma semana. Cada país participante envia uma delegação composta por quatro estudantes selecionados após a Olimpíada Nacional de Química, acompanhados por um chefe de delegação e, em alguns casos, um mentor ou observador científico.

As universidades que aceitam a OIAQ como forma de ingresso são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA)

A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) é uma competição anual destinada a estudantes do ensino médio. Cada país participante envia uma equipe composta por até cinco integrantes, garantindo a representação de ambos os sexos, acompanhados por dois professores e, quando possível, observadores.

Durante a OLAA, os participantes enfrentam provas teóricas e práticas, incluindo: provas teóricas sobre Astronomia e Astronáutica, atividades práticas como manipulação de telescópios, sessões de planetário e uso de cartas celestes e construção e lançamento de foguetes de garrafa PET.

No Brasil, a seleção para a OLAA é realizada através da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Cerca de 5.000 alunos com melhor desempenho na OBA são convidados para uma etapa inicial de seleção composta por provas online. 

Aproximadamente 100 alunos são selecionados para provas presenciais em Barra do Piraí (RJ). Os 40 melhores classificados participam de treinamentos em Vinhedo, SP, onde são escolhidos os representantes para a OLAA e a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA). 

As universidades que aceitam a OLAA como forma de ingresso são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

European Girls’ Olympiad in Informatics (EGOI)

A European Girls’ Olympiad in Informatics (EGOI) é uma competição internacional destinada a jovens mulheres interessadas em Ciência da Computação. Semelhante à International Olympiad in Informatics (IOI), a EGOI é realizada anualmente em diferentes países europeus.

Cada país participante pode enviar uma delegação composta por até quatro participantes femininas, todas com menos de 20 anos, acompanhadas por dois treinadores.

As universidades que aceitam a EGOI como forma de ingresso são a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

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International Philosophy Olympiad (IPO)

A International Philosophy Olympiad (IPO), ou Olimpíada Internacional de Filosofia, é uma competição anual destinada a estudantes do ensino médio de todo o mundo. Ela é organizada sob os auspícios da Federação Internacional das Sociedades Filosóficas (FISP) com o apoio da UNESCO.

Durante a IPO, os participantes têm quatro horas para escrever um ensaio filosófico sobre um dos quatro tópicos fornecidos. Os tópicos são apresentados em quatro idiomas oficiais da IPO – inglês, espanhol, francês e alemão – e o participante deve escolher escrever em um idioma diferente do seu idioma nativo.

As universidades que aceitam a IPO como forma de ingresso são a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do ABC (UFABC).

International History Olympiad (IHO)

A International History Olympiad (IHO), ou Olimpíada Internacional de História, é uma competição bienal, organizada pela International Academic Competitions (IAC),

que reúne estudantes do ensino fundamental e médio de todo o mundo.

Para participar da IHO, os estudantes devem qualificar-se por meio de competições nacionais ou regionais de história, como a Olimpíada Brasileira de História (OBH) ou a International History Bee and Bowl.

A Universidade de São Paulo (USP) é a única que aceita a IHO como forma de ingresso.

International Geography Olympiad (IGeo)

A International Geography Olympiad (IGeo), ou Olimpíada Internacional de Geografia, é uma competição anual destinada a estudantes de 16 a 19 anos, reunindo alunos de geografia de todo o mundo. 

Organizada pela União Geográfica Internacional (IGU), a iGeo avalia as habilidades dos participantes em padrões e processos espaciais por meio de três componentes principais: prova escrita, prova multimídia e trabalho de campo.

Além dessas atividades, o programa inclui apresentações de pôsteres por equipes, intercâmbios culturais e momentos para os estudantes interagirem e explorarem a cidade anfitriã.

Para que estudantes brasileiros participem da iGeo, é necessário que se qualifiquem por meio de competições nacionais ou regionais de geografia, como a OBG.

A Universidade de São Paulo (USP) é a única que aceita a IGeo como forma de ingresso.

International Linguistics Olympiad (IOL)

A International Linguistics Olympiad (IOL), ou Olimpíada Internacional de Linguística,é uma competição anual destinada a estudantes do ensino médio do mundo inteiro. Desde sua criação em 2003, a IOL tem sido realizada em diferentes países a cada ano.

A olimpíada é composta por diferentes etapas, sendo o principal componente a resolução de problemas de linguística. Os participantes enfrentam desafios que exigem análise e interpretação de dados linguísticos, como textos em línguas desconhecidas ou enigmas fonológicos, com o objetivo de testar suas habilidades de raciocínio lógico e linguístico. 

A Universidade de São Paulo (USP) é a única que aceita a IOL como forma de ingresso.

International Brain Bee (IBB)

A International Brain Bee (IBB) é uma competição internacional de neurociência destinada a estudantes do ensino médio do mundo todo. Fundada em 1999 por Norbert Myslinski, a IBB conta com mais de 200 capítulos em mais de 50 países, abrangendo seis continentes.

A competição é estruturada em três níveis:

  • Local: competições realizadas em escolas ou comunidades locais;
  • Nacional: os vencedores das competições locais competem em nível nacional; e
  • Internacional: os campeões nacionais se enfrentam no campeonato mundial, que ocorre anualmente em associação com uma grande conferência de neurociência.

A Olimpíada Brasileira de Neurociências (OBN), ou Brazilian Brain Bee, é a versão nacional dessa competição, organizada para selecionar o representante brasileiro que competirá na fase internacional da IBB.

A Universidade de São Paulo (USP) é a única que aceita a IBB como forma de ingresso.

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