Mary Louise Streep

Mary Louise Streep

Mary Louise “Meryl” Streep nasceu em Summit, Nova Jersey, Estados Unidos, em 22 de junho de 1949. É uma atriz norte-americana amplamente considerada pela crítica especializada e pelos seus pares como a melhor atriz de sua geração. Formada pela Yale School of Drama, Streep construiu uma carreira inigualável no teatro, na televisão e, principalmente, no cinema, conhecida por sua meticulosa preparação, domínio de sotaques e capacidade camaleônica de desaparecer em seus personagens.

Principais Realizações e Contribuições

A trajetória de Meryl Streep é marcada por recordes e por uma filmografia que atravessa décadas da história cultural e política recente. Ela detém o recorde histórico de indicações ao Oscar (Academia de Artes e Ciências Cinematográficas) entre atores e atrizes, com 21 nomeações e 3 vitórias.

Suas contribuições artísticas frequentemente dialogam com questões sociais profundas. Em “Kramer vs. Kramer” (1979), seu papel trouxe à tona o debate sobre o divórcio, a custódia dos filhos e a emancipação feminina na década de 1970. Em “A Escolha de Sofia” (1982), entregou uma das performances mais aclamadas da história do cinema ao retratar uma sobrevivente polonesa do Holocausto, abordando o trauma da guerra e a culpa do sobrevivente.

Mais recentemente, Streep interpretou figuras históricas de grande peso político. Em “A Dama de Ferro” (2011), viveu a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, permitindo uma análise do neoliberalismo e da Guerra das Malvinas. Em “The Post: A Guerra Secreta” (2017), interpretou Katharine Graham, a primeira editora de um grande jornal americano, abordando a liberdade de imprensa e o papel do jornalismo na exposição de segredos governamentais (os Pentagon Papers). Além da atuação, Streep é uma voz ativa na luta pela igualdade de gênero em Hollywood e fundou um laboratório para roteiristas mulheres acima de 40 anos, combatendo o etarismo na indústria.

Relevância

A relevância de Meryl Streep para o estudante vai além do entretenimento. Seus filmes servem como excelentes documentos históricos e sociológicos para entender a evolução do papel da mulher na sociedade ocidental, os traumas da Segunda Guerra Mundial e a política do século XX (Thatcherismo). Sua figura pública e seus discursos (como o famoso discurso no Globo de Ouro criticando a retórica de Donald Trump) são exemplos claros do papel do artista como agente político e influenciador na sociedade contemporânea, temas recorrentes em provas de Linguagens e Atualidades.