Astronomia: definição, história e principais assuntos

Astronomia: definição, história e principais assuntos

Astronomia é o nome dado à ciência milenar que se dedica ao estudo dos corpos celestes do Universo e os fenômenos relacionados a eles, como planetas, estrelas, constelações, satélites, suas órbitas, rotações e translações. 

Para além de simples curiosidades sobre elementos grandes posicionados em diferentes galáxias ou planetas, os estudos astronômicos produzem conhecimentos úteis para a geografia, agricultura, física, química e até biologia, a depender do tema em questão.

Por exemplo, o conhecimento astronômico demonstrou aos humanos qual o formato da Terra, a inclinação específica do planeta em relação ao sol, o que tem total relação com as estações do ano, as diferenças de temperatura em intervalo longitudinal e outras considerações a respeito do planeta azul. 

Dada a importância da astronomia para a sociedade humana como um todo, o  Estratégia Vestibulares preparou este artigo para apresentar a definição, história, curiosidades e os principais conteúdos já produzidos pelos astrônomos. 

Assim, é possível conhecer os tópicos mais relevantes do assunto, preparando-se para as provas de vestibulares, e aumentando o repertório sociocultural para redações ou vivência acadêmica. Acompanhe!

História da astronomia

A astronomia é considerada a ciência mais antiga do mundo, povos da antiguidade que dependiam da agricultura para sobreviver, já estudavam o movimento do sol ao longo do ano e sua relação com as estações do ano. Foi assim que descobriram quando plantar e colher, os movimentos da lua e sua interferência no plantio e outros conhecimentos.

Ainda, os astros eram vistos como divindades, não à toa em muitas civilizações da Antiguidade Ocidental é possível observar um “deus-sol”, “deusa-lua”  e outras relações entre o divino e os grandes corpos celestes.

Essa relação religiosa é tão forte e predominante que, até hoje, o nome dado aos planetas e satélites do sistema solar fazem referência ao nome de deusas e deuses romanos, como Vênus, Marte, Urano e outros. 

Ao longo do tempo, os conhecimentos de diferentes áreas se somaram e novas concepções astronômicas foram construídas. As tecnologias permitiram o desenvolvimento de instrumentos como os telescópios, que permitem observar estrelas, constelações e outros corpos celestes a partir de lentes de aumento. 

Um dos momentos históricos marcantes da astronomia foi a relação de Nicolau Copérnico com a Igreja Católica no século XVII. Até o momento, as pesquisas astronômicas apontavam que a Terra era o centro do universo, teoria reconhecida como geocentrismo. 

Então, o Copérnico dedicou-se a estudar o tema e concluiu que, na verdade, o sol era o centro do “universo”, ou seja, a Terra orbitava em torno do sol. Esse tema trouxe grande rebuliço entre os estudiosos da época e a Igreja, como sede da produção de conhecimento, discordou. 

Entretanto, a ideia se perpetuou e foi aperfeiçoada posteriormente por diversos estudiosos da astronomia, com a construção e estruturação das órbitas planetárias em torno do sol, reconhecimentos dos movimentos de translação e rotação, entre outras informações.

É importante reconhecer que esses conhecimentos são a base, por exemplo, do calendário utilizado na maior parte dos países ocidentais. Os dias de 24h correspondem ao movimento completo de rotação da terra, as semanas de sete dias estão associadas com as quatro diferentes fases da lua e os meses são o reinício desse ciclo lunar. 

Por fim, cada ano é determinado pelo tempo em que a terra consegue fazer o movimento completo de translação em torno do astro-rei, o sol.

Sistema solar

Na astronomia, uma galáxia é um conjunto formado por estrelas, poeira cósmica, gases, meteoros, planetas, satélites e outros corpos celestes. O planeta Terra está inserido na galáxia conhecida como Via Láctea, que é uma das maiores do universo conhecido pelos estudiosos, mas existem outros grupos semelhantes como Andrômeda, Galáxia do Triângulo e Nuvem de Magalhães.

Dentro da Via Láctea, existem alguns sistemas astronômicos e o planeta azul localiza-se no Sistema Solar, em que o sol é a estrela central. Formado por diversos gases em combustão, especialmente hidrogênio e hélio, o sol é o maior astro do sistema e, por isso, atrai todos os corpos para dentro de sua órbita, pelos princípios da gravitação.

Então, asteroides, cometas, planetas, planetas anões e outros astros orbitam em torno do sol, em diferentes tempos. O tempo que um corpo celeste demora para dar uma volta completa em torno do sol depende de sua massa, sua distância em relação ao sol e outros fatores que são estudados pela física e astronomia em conjunto. 

As teorias mais aceitas pelo meio científico apontam que o sistema solar foi resultado de processos físico-químicos que ocorrem com as poeiras e gases cósmicos há bilhões de anos. Diante disso, formou-se o sol e sucessivamente outros fenômenos, como explosões e contrações resultaram nos planetas. 

Atualmente, são considerados 8 planetas no Sistema Solar, em ordem crescente de proximidade ao astro-rei:

  • Mercúrio, o menor entre todos, que se encontra mais próximo ao sol;
  • Vênus, o planeta mais quente entre os outros;
  • Terra, composto por 75% de água e possui um satélite natural, a lua;
  • Marte, conhecido como planeta vermelho possui 2 satélites naturais;
  • Júpiter, formado por uma alta porcentagem de gases, é o maior planeta do sistema;
  • Saturno, famoso por seus múltiplos anéis, também possui um satélite chamado Titã;
  • Urano, o planeta com maior número de luas, 27 ao todo; e
  • Netuno, o mais distante de todos com uma superfície repleta de fortes ventos.

Estrelas

As estrelas são corpos celestes que possuem luz própria, compostas por gases em intensas reações nucleares, que se perpetuam em milhares e milhares de anos. Além de ter uma longa duração dentro do sistema solar, a luz de cada uma das bilhões de estrelas viaja o universo para chegar a ser visível nos céus da Terra.

Quando uma estrela gasta todo o combustível presente em si, então elas entram em processo de morte, e são classificadas como “estrelas-vermelhas”, compostas principalmente de hélio e maiores do que costumavam ser. Por fim, acabam sua trajetória astronômica. 

Universo em expansão 

Teorias da física e da astronomia apontam que o Universo está em constante expansão, ao contrário do que era esperado pelos estudos anteriores, que seria a contração dos componentes, aproximando-se entre si. 

Ainda não existem respostas prontas sobre qual o motivo ou qual o caminho para a expansão do Universo, mas algumas teorias, como a Lei de Hubble, indicam que há um crescimento centrífugo, do centro para fora em todos as direções e sentidos do universo. Essa afirmação pode ser observada pelo afastamento de todas as galáxias em relação ao planeta Terra. 

Uma das propostas atuais para essa expansão é a existência da matéria escura, conteúdo cósmico com comportamentos ainda não tão claros, que poderiam influenciar nesse afastamento entre estruturas astronômicas. 

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