O consumismo é o ato relacionado com o consumo exagerado, como a compra de produtos, serviços ou bens materiais. Essa prática desencadeia outras circunstâncias prejudiciais para os seres humanos, como a degradação das relações sociais, vício, problemas financeiros, produção exagerada de lixo e desenvolvimento de oneomania, uma doença causada pelo desejo impulsivo de comprar.
De acordo com pesquisa feita pelo Instituto Akatu, no Brasil, 76% dos consumidores não praticam o consumo consciente, e estão sujeitos a essas consequências.
Para te ajudar nos estudos, o Portal Estratégia Vestibulares reuniu 7 filmes e documentários sobre consumismo que podem contribuir na sua argumentação e contextualização, além de te ajudar na hora de escrever uma redação sobre o tema e aumentar seu repertório sociocultural.
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As Patricinhas de Beverly Hills (1990)
Um dos maiores clássicos dos anos 90 e aclamado até pelos jovens dos dias atuais, “As Patricinhas de Beverly Hills” mostra como o consumismo era considerado uma forma de solução para os problemas e status social.
Dessa forma, a adolescente Cher Horowitz (Alicia Silverstone), filha de um advogado milionário, encontra refúgio nas compras para suprir suas necessidades e problemas emocionais, psicológicos e sociais.
Friends (1994)
A tão aclamada série “Friends” conta a história de seis amigos que se uniram por diferentes motivos e vivem juntos diversas aventuras. Um deles, Rachel Green (Jennifer Aniston) é uma garota mimada e ex-rica que demonstra como o consumismo esteve presente na maioria de suas vivências.
Mesmo com centenas de roupas, sapatos e acessórios, agora Rachel precisa trabalhar para conseguir o que quer. Ao longo das temporadas, com a ajuda de seus amigos, ela perde esse costume e passa a valorizar aspectos mais importantes do que compras e bens materiais.
Clube da Luta (1999)
O filme “Clube da Luta” é um dos maiores clássicos do cinema e apresenta diversas temáticas importantes e presentes na sociedade atual. Ainda que não seja seu principal foco, o consumismo é abordado relatando a relação das pessoas com o que consomem e possuem.
Assim como em outras obras, Narrador (Edward Norton) é uma pessoa que buscou no consumismo uma forma de escapar de suas frustrações e problemas pessoais. De forma crítica, a produção apresenta como o consumismo e a satisfação pessoal não são sinônimos, e como a busca incessante prejudica as pessoas.
Criança, a Alma do Negócio (2008)
O documentário brasileiro “Criança, a Alma do Negócio”, produzido pela cineasta Estela Renner, discorre sobre a publicidade infantil, que é proibida no Brasil desde 2017 para crianças menores de 12 anos.
Com foco direta às crianças, a obra cinematográfica mostra os impactos de estimular o consumo para o público infantil, e como isso desencadeia problemas como obesidade e consumismo infantil, além de erotização precoce.
Wall-e (2008)
O filme de animação americano “Wall-e”, produzido pela Pixar Animation Studios, relata a problemática do consumo e produção do lixo, mas de maneira lúdica e com humor para que as crianças possam entender mais sobre.
Wall-e é um robô criado para organizar o lixo mas que enfrenta dificuldades ao encontrar um consumo e descarte excessivo por parte da população humana, que por sua vez colocou fim ao planeta em que viviam em decorrência dessas ações. Além disso, a tecnologia, o meio ambiente com foco na importância das plantas e a obesidade são retratadas ao longo do filme.
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (2009)
Em “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”, Rebecca Bloom (Isla Fisher) é uma jornalista especialista no mercado financeiro, mas que não consegue controlar suas próprias finanças, tornando-se uma consumidora compulsiva.
Ainda que de forma cômica, a produção apresenta como o consumismo pode agravar e prejudicar as pessoas, contribuindo para novos problemas e dificuldades em controlar um vício. Com a ajuda de um centro de apoio para o Tratamento de Compras Compulsivas, Becky consegue se reerguer.
O Preço do Amanhã (2011)
A produção “O Preço do Amanhã”, estrelado por Justin Timberlake e Amanda Seyfried, é uma crítica ao sistema econômico atual e à desigualdade social. Apresentando como a sociedade de consumo exagerado contemporâneo e o capitalismo estão relacionados, às vivências dos personagens nos mostram isso de formas simples.
Will Salas (Justin Timberlake) e Sylvia Weis (Amanda Seyfried) vivem em um futuro distópico em que as pessoas param de envelhecer aos 25 anos. Dessa forma, o tempo torna-se uma forma de economia, onde as pessoas negociam seus dias e anos de vida que restam.
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