15 citações de Zygmunt Bauman para usar na redação

15 citações de Zygmunt Bauman para usar na redação

Confira algumas citações de obras e momentos distintos de Zygmunt Bauman, um dos maiores pensadores do século XX

Zygmunt Bauman é considerado uma das grandes vozes do século XX. O sociólogo e filósofo polonês faleceu em 2017, aos 91 anos, na cidade de Leeds, na Inglaterra, e deixou legado valioso para as ciências humanas com termos e teses que abordam a modernidade e seus movimentos.

Foi Bauman que cunhou o conceito de “modernidade líquida”, em que o pensador trata as relações sociais e econômicas como frágeis, vulneráveis e incapazes de manter a mesma identidade por um longo período de tempo.

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Em suas mais de 50 obras, o filósofo abordou também temas como o consumismo, formação familiar e individualização das conexões entre as pessoas em detrimento do imaginário coletivo, sempre num tom considerado pessimista por muitos. Saiba mais sobre Zygmunt Bauman e veja algumas citações do filósofo abaixo.

Quem foi Zygmunt Bauman?

Bauman nasceu na cidade de Poznan, na Polônia, em 1925. Precisou fugir com sua família da invasão de tropas nazistas no país em 1939 e, aos 14 anos, seguiu para a União Soviética, onde ingressou no partido comunista polonês e se alistou no exército.

Chegou a trabalhar no Serviço de Inteligência Militar, mas foi expulso do exército polonês em 1953. Um ano depois, concluiu seu mestrado e passou a lecionar na Universidade de Varsóvia, capital do país.

Em 1968, após longos anos criticando o governo comunista na Polônia, Bauman foi exilado para Israel, onde morou por três anos, até ir para a Inglaterra, para dar aulas na Universidade de Leeds, cidade que viveu até sua morte. No período, dirigiu o departamento de Sociologia da instituição, se aposentando em 1990. Suas maiores influências foram Sigmund Freud, Hannah Arendt e Theodor Adorno.

Sua principal obra se chama “Modernidade e Holocausto”, publicada em 1989. No livro, Bauman defende que o holocausto não deve ser analisado como uma queda à barbárie pré-moderna, e que o fenômeno pode ser repetido nos tempos atuais.

Sua fama, no entanto, veio de fato com o termo modernidade líquida, conceito que trouxe à tona reflexões sobre angústias nos sentimentos humanos, exploradas pelo capitalismo e consumismo, cada vez mais “desapegado”, incerto e vazio, segundo o autor.

Nas obras “Tempos Líquidos” e “Medo Líquido”, o autor trata sobre o medo e a insegurança nas relações que ele considera cada vez mais efêmeras na pós-modernidade, que leva, por exemplo, ao descompasso do que é básico e essencial, como uma cidade que não busca oferecer conforto e segurança aos seus moradores.

Bauman permaneceu ativo e trabalhou até próximo de sua morte, no dia 09 de janeiro de 2017, em Leeds. Prova disso é que, mesmo aos 90 anos, o polonês esteve no Brasil, no evento Educação 360, em 2015, em meio a palestras e lançamentos de livros.

Veja 15 citações de Zygmunt Bauman

“O capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento”. — Em seu livro “Capitalismo Parasitário”, lançado em 2009.

“Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar”. — Em seu livro “A Cultura no Mundo Líquido Moderno”, publicado em 2013.

“Descrições de líquidos são fotos instantâneas, que precisam ser datadas”. — Em seu livro “Modernidade Líquida”, lançado em 2001.

“Os tempos são líquidos porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser sólido.”

“O velho limite sagrado entre o horário de trabalho e o tempo pessoal desapareceu. Estamos permanentemente disponíveis, sempre no posto de trabalho”. — Em seu livro “Modernidade Líquida”, lançado em 2001.

“Foi uma catástrofe arrastar a classe média à precariedade. O conflito não é mais entre classes, é de cada um com a sociedade”.

“Não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas.” — Em entrevista à revista ISTOÉ, em 2010.

“Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo”. — Em seu livro “Cartas do Mundo Líquido Moderno”, publicado em 2011.

“Os otimistas acreditam que este mundo é o melhor possível, ao passo que os pessimistas suspeitam que os otimistas possam estar certos…”.

“As redes sociais são uma armadilha”. — Em entrevista para o El País, em 2016.

“Se os direitos políticos podem ser usados para enraizar e solidificar as liberdades pessoais assentadas no poder econômico, dificilmente garantirão liberdades pessoais aos despossuídos, que não têm direito aos recursos sem os quais a liberdade pessoal não pode ser obtida nem, na prática, desfrutada”. — Em seu livro “Tempos Líquidos”, publicado em 2007.

“⁠Para a maioria dos estudantes, a educação é acima de tudo uma porta de entrada para o emprego”. — Em seu livro Vida Líquida, publicado em 2005.

“Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte”. — Em seu livro “Vida para Consumo”, lançado em 2008.

“Vivemos o fim do futuro”. — Em entrevista à revista Época, em 2014.

“Em vez de construir muros, deveríamos construir pontes”. — Em seu livro “Estranhos à Nossa Porta”, publicado em 2016.

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