Com a COP30 realizada no Brasil, os principais assuntos do mês de novembro foram os problemas ambientais. Ainda assim, o mês também teve notícias sobre desastres naturais, descobertas científicas e o falecimento de um grande artista nacional. E cada um desses fatos é uma oportunidade que as bancas dos vestibulares podem explorar na hora de formular suas questões.
E para que você esteja preparado na hora da prova, o Portal Estratégia Vestibulares reuniu as principais atualidades e acontecimentos de novembro que podem aparecer no seu vestibular. Veja a lista e saiba como os assuntos podem ser cobrados:
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Como as atualidades são cobradas no vestibular?
Quando pensamos em atualidades nos vestibulares, logo nos vem à mente o tema de redação, que muitas vezes é baseado em assuntos de relevância no momento do processo seletivo, mas as questões também podem abordar tópicos da atualidade.
As perguntas costumam trazer atualidades de forma contextualizada e interdisciplinar e não apenas cobrando conhecimentos do fato em si. Por exemplo, a prova pode usar acontecimentos sobre saúde para formular questões de Biologia ou de medidas geopolíticas para cobrar conhecimentos de Geografia.
Veja as atualidades do mês de novembro
Morte de Lô Borges
No dia 02 de novembro, Salomão Borges Filho faleceu aos 73 anos, vítima de falência múltipla de órgãos. Lô Borges, como era conhecido, foi um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB) e fundou o famoso movimento musical “Clube da Esquina”, junto com Milton Nascimento e outros músicos.
O movimento foi batizado em referência a um disco homônimo de 1972, lançado por Lô e Milton, e unia influências do rock, do jazz e da música psicodélica com a MPB. Algumas das canções mais famosas de Lô Borges são “O Trem Azul”, “Um girassol da cor do seu cabelo”, “Tudo Que Você Podia Ser e “Nada Será Como Antes”, o artista ainda teve suas composições gravadas por cantores como Tom Jobim, Elis Regina, Skank, Nando Reis, entre outros.
Desmatamento na Amazônia
Dados de um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados em 03 de novembro, mostraram que a Amazônia Legal — área delimitada por Lei pelo Estado brasileiro que engloba 59% do território do País e nove estados que possuem o bioma Amazônia — teve o menor índice de desmatamento registrado desde 2008.
Entre agosto de 2024 e julho de 2025, 134 quilômetros quadrados de desmatamento foram registrados em unidades de conservação federais. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o cenário aponta para a viabilidade de cumprimento da meta do Brasil de desmatamento zero até 2030.
Neutralização de emissões de CO2 no Brasil
Produzido e divulgado pelo Instituto Amazônia 4.0 no dia 05 de novembro, o estudo “Brazil Net-Zero by 2040” revelou que o Brasil pode antecipar em uma década o alcance da meta de neutralização das emissões de gases do efeito estufa, que é previsto inicialmente para 2050
De acordo com os pesquisadores, o feito é possível a partir de dois cenários: O setor “Agricultura, Florestas e Outros Usos da Terra (AFOLU-2040)”, com foco em no uso da terra, redução do desmatamento e restauração florestal; e o “Energia-2040”, com expansão de energias renováveis e biocombustíveis, redução do uso de petróleo e tecnologias de captura e armazenamento de carbono.
Pantanal e Amazônia e o aumento da temperatura
O Pantanal e a Amazônia foram os biomas mais atingidos pelo aumento da temperatura no Brasil nos últimos 40 anos. As informações, divulgadas em 05 de novembro, são do MapBiomas Atmosfera, e mostraram que as regiões tiveram aumento médio de 1,9°C e 1,2°C na temperatura, respectivamente.
A pesquisa mostra também que, no Pantanal, o aumento da temperatura chega a 0,47°C a cada década e, no Cerrado, a 0,31°C/década – ambos na parte mais continental do País. A Amazônia teve aumento de 0,29°C/década, enquanto os biomas costeiros apresentaram um ritmo menor de aquecimento: Caatinga, com + 0,25°C/década, Mata Atlântica, com + 0,21°C/década e Pampa, com + 0,14°C/década.
Tornados no Paraná
No dia 07 de novembro, cidades da região central do Paraná foram atingidas por três tornados. Nos dois municípios mais afetados, os tornados foram classificados pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) como tendo intensidade F4, o que significa ventos de até 418 km/h, capazes de fazer voar casas, carros, caminhões e arrancar árvores grandes pela raíz.
O fenômeno destruiu 90% da cidade de Rio Bonito do Iguaçu e também afetou Guarapuava. Já na cidade de Turvo e em mais oito municípios, a intensidade do tornado foi classificada como F2, com ventos de até 253 km/h,
COP30 no Brasil
De 10 e 21 de novembro, a cidade de Belém, no Pará, foi sede da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). Entre as principais discussões do evento, estavam a revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e a Nova Meta Coletiva Quantificada de Financiamento (NCQG).
As discussões em relação às NDCs giraram em torno da conscientização dos líderes mundiais para apresentar metas de corte de emissão de carbono mais ambiciosas para garantir que o aquecimento global não ultrapasse 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.
Já sobre a NCQG, o objetivo foi estabelecer valores que os países em desenvolvimento devem repassar aos países desenvolvidos para a adoção de medidas de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
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Plano Nacional de Arborização Urbana
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) lançou, em 13 de novembro, durante a COP30, o Plano Nacional de Arborização Urbana (Planau). A iniciativa tem como objetivo aumentar a cobertura vegetal das cidades brasileiras, considerada abaixo dos padrões adequados.
A meta, de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental do MMA, é aumentar para 65% o número da população brasileira que vive em ruas que tenham, no mínimo, três árvores, e aumentar em 360 mil hectares a área de arborização e áreas verdes das cidades.
Supernova
“Supernova” é o termo usado pelos cientistas para nomear a morte explosiva de uma estrela, que é um dos eventos cósmicos mais violentos de que se tem conhecimento. Ainda assim, as características exatas da explosão eram um mistério, até que pesquisadores de uma colaboração internacional conseguiram observar os estágios iniciais do processo, e divulgaram as informações em 13 de novembro.
As descobertas foram feitas usando o” Very Large Telescope (VLT)”, do Observatório Europeu do Sul, baseado no Chile, a partir da observação de uma estrela com cerca de 15 vezes a massa do Sol, localizada em uma galáxia chamada “NGC 3621”, a aproximadamente 22 milhões de anos-luz da Terra, na direção da constelação de Hidra.
O que são “anos-luz”?
Um ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros, que é a distância que a luz percorre no período de um ano.
Erupção de vulcão na Etiópia
Em 23 de novembro, o vulcão “Hayli Gubbi”, na Etiópia, entrou em erupção pela primeira vez desde o fim da Era do Gelo, há cerca de 12 mil anos. De acordo com o Centro de Observação de Cinzas Vulcânicas de Toulouse (VAAC), o vulcão liberou espessas colunas de fumaça que chegaram a 14 quilômetros de altura.
As cinzas chegaram ao Iêmen, ao Omã, a Índia e ao norte do Paquistão, mas não houve registro de vítimas e a erupção terminou no mesmo dia.
Livros no idioma kuikuro
No dia 20 de novembro, os educadores Daniel Massa e professor Mutuá Mehinaku e o ilustrador Ricardo Moura lançaram o livro “Ingu Helü” (“De Olho Aberto”, em português), traz 45 verbetes escritos no idioma kuikuro traduzidos para o português e acompanhados de ilustrações.
As obras serão distribuídas para cerca de 1.000 crianças indígenas do Alto Xingu, exemplares do primeiro livro infantil escrito na sua língua de origem. A iniciativa foi de Mehinaku, que é professor de uma escola estadual na aldeia “Ipatse”, do Alto Xingu, e notou a falta de material pedagógico especializado para trabalhar.
Vacina contra a dengue
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 26 de novembro a vacina contra a dengue fabricada pelo Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O imunizante,é o primeiro contra dengue em dose única no mundo e poderá ser usado na população de 12 a 59 anos.
Mesmo antes da aprovação da Anvisa, o Butantan havia dado início à produção do imunizante e já possuía, no final de novembro, mais de um milhão de doses prontas para serem disponibilizadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Sistema Único de Saúde (SUS).
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