Estudar as placas tectônicas e sua movimentação é importante para entender o processo de formação do relevo terrestre, pois são consideradas como um agente endógeno e atuante na modelação das paisagens.
Então, não perca esse conteúdo que o Estratégia Vestibulares preparou para te ajudar a compreender esse assunto e garantir a sua vaga na universidade!
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O que são as placas tectônicas?
Placas tectônicas são grandes porções de terra que formam a crosta do planeta e são consideradas como um agente endógeno por participar da formação e da modificação do relevo terrestre.
Porém, é preciso lembrar que esses processos ocorrem de forma bastante lenta, e, como exemplo, temos a fragmentação da Pangeia, que demorou milhares de anos para acontecer.
Quais são as principais placas tectônicas?
O planeta é formado por diversas placas, mas podemos citar algumas que comumente aparecem em prova:
- Placa Sul-Americana;
- Placa Africana;
- Placa Euro-Asiática;
- Placa Indo-australiana;
- Placa de Nazca;
- Placa do Pacífico; e
- Placa das Filipinas, por exemplo.
Quais são os tipos de placas tectônicas?
As placas podem ser divididas em dois principais tipos, e diferem quanto à sua espessura e à sua densidade:
- Placas oceânicas: são menos espessas e mais densas, como a placa do Pacífico, por exemplo; e
- Placas continentais: são mais espessas e menos densas, como a placa Sul-Americana .
Por que as placas tectônicas se movimentam?
As placas tectônicas estão em constante movimento devido às correntes de convecção que ocorrem no manto, que é a camada abaixo da crosta terrestre em que as placas ficam “apoiadas”.
Portanto, a movimentação do fluido do manto, acaba por provocar o deslocamento das placas, e esses deslocamentos podem acarretar alguns fenômenos, como terremotos, tsunamis e atividade vulcânica, por exemplo.
Além disso, sabemos que esse movimento pode ser dividido entre Orogênese, que é o deslocamento horizontal das placas, e Epirogênese, que é a movimentação vertical.
Você pode ler um artigo exclusivo sobre a Epirogênese clicando aqui, e aprender mais sobre os movimentos da Orogênese logo abaixo, nos próximos tópicos deste artigo!
Movimento divergente
O movimento divergente é aquele em ocorre o afastamento das placas tectônicas, e é possível de ser observado na formação da Dorsal Mesoatlântica, em que placas como a Sul-Americana e a Africana, por exemplo, estão sofrendo o processo de divergência.
Movimento convergente
A convergência ocorre quando placas tectônicas se chocam, e essas colisões promovem alterações no relevo terrestre, podendo formar fossas e cordilheiras.
Esse limite pode acontecer entre duas placas oceânicas, duas placas continentais ou ainda entre uma placa oceânica e uma placa continental.
Movimento transformante
Nesse movimento, não ocorrem choques e nem afastamentos, pois as placas tectônicas que sofrem o movimento transformante, passam por um processo de deslizamento entre si, o que pode gerar falhas transformantes no relevo, como a conhecida “Falha de San Andreas”, localizada na Califórnia, por exemplo.
Atenção: o movimento transformante também pode ser chamado, por algumas bancas, de movimento conservativo, tangencial e lateral.
Placas tectônicas no Brasil
Todo o território do Brasil está localizado em uma única placa, a Sul-Americana, o que permite uma certa estabilidade sísmica, com baixa incidência de terremotos e outros fenômenos.
Contudo, mesmo com baixa incidência, ainda é possível que ocorram tremores no país.
Além disso, um fato interessante sobre a placa Sul-Americana é que ela se aproxima da placa de Nazca na direção oeste, afastando-se da placa Africana, o que contribui para a formação da Dorsal Mesoatlântica, e, por isso, é comum ouvir que “América do Sul e África estão se afastando”.
Exercícios
Agora que você já está por dentro das placas tectônicas e dos movimentos que elas podem exercer no planeta, teste seus conhecimentos com essa questão que o Estratégia Vestibulares selecionou para você:
(FUVEST) As massas continentais que conhecemos não são fixas, mas se separam, se chocam, abrem fendas e levantam montanhas. Com base na teoria da Deriva dos Continentes, aperfeiçoada pela teoria da Tectônica de Placas, é possível admitir que
a) o material magmático que sobe para a crosta terrestre vem impedindo que o “Chifre da África” se separe do restante do continente africano.
b) Os continentes, massas flutuantes sobre um mar de magma, tendem a se agrupar em um único megabloco, denominado Pangeia.
c) o “anel de fogo” do Pacífico sofrerá os efeitos do terremoto Big One, exceto a Califórnia situada na borda da placa Norte-Americana, onde a energia acumulada é menor.
d) a África e a América do Sul estão se distanciando, com o alargamento do Oceano Atlântico e o deslocamento da placa Sul-Americana em direção à de Nazca.
e) o surgimento dos Apalaches e das fossas do Pacifico resultou do choque entre as placas Americana e Asiática no período terciário da era atual.
Gabarito: D, pois, como vimos acima, a placa Sul-Americana se aproxima da placa de Nazca (convergência), enquanto se afasta da placa Africana (divergência), contribuindo para a formação da Dorsal Mesoatlântica.
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