A inclusão social é um conjunto de ações que busca a integração de pessoas e sua participação igualitária na sociedade. Além disso, o termo é usado para designar políticas voltadas à inserção de pessoas ou grupos excluídos coletivamente.
Essa inclusão engloba diversos aspectos, como deficientes, população negra, indígenas, pessoas de baixa renda ou historicamente excluídas do processo de socialização tido como comum.
O Portal Estratégia Vestibulares reuniu 11 filmes e séries sobre inclusão social que podem contribuir na sua argumentação e contextualização, além de ajudar na hora de escrever uma redação sobre o tema e aumentar seu repertório sociocultural.
A seguir, confira filmes e séries que poderiam ser usados como repertório sociocultural em propostas de redação que abordam questões sobre inclusão social.
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Procurando Nemo (2003)
Em “Procurando Nemo”, Nemo é um peixe-palhaço que possui uma nadadeira menor que a outra, e vive com seu pai Marlin em um recife de coral. Após desobedecer seu pai, Nemo é capturado e levado para viver em um aquário. Durante a busca pelo filho, Marlin conhece Dory, uma peixe cirurgião-patela que sofre de perdas de memória.
O desenho tão aclamado até os dias atuais mostra a amizade entre eles, e como os dois peixes foram incluídos e amados por todos, superando os obstáculos e dificuldades por conta de suas diferenças.
Como Treinar o Seu Dragão (2010)
O filme “Como Treinar o Seu Dragão” conta como Soluço, um garoto de 15 anos que vive em uma aldeia viking, capturou uma Fúria da Noite, uma das espécies mais poderosas de dragões já vista.
Ao contrário do que esperava, o dragão possui uma deficiência na cauda e não consegue voar, e Soluço precisa convencer seu pai e a comunidade viking de que o dragão não deve ser descartado. Com isso, Soluço cria uma forte relação com o dragão, apelidado de Banguela. Entretanto, ao confrontar um grande dragão, Soluço perde uma de suas pernas e precisa encarar novos desafios.
Cordas (2013)
O curta-metragem “Cordas”, é uma animação espanhola que conta a história de María e Nícolas, duas crianças que moram em um orfanato. Nícolas, seu colega de sala, é portador de paralisia cerebral, e mesmo não falando, María empenha-se para fazer amizade e brincar com o garoto.
Com a ternura e carinho das crianças, a produção com pouco mais de dez minutos nos deixa uma lição de amor, respeito e amizade pelo próximo. Além disso, o curta-metragem foi consagrado com o Prêmio Goya de 2014, e emociona os telespectadores até os dias atuais.
Temporário 12 (2013)
“Temporário 12” é um filme estadunidense que apresenta as visões e vivências de Grace (Brie Larson), uma supervisora de uma instalação adotiva para adolescentes em risco. Com seu passado familiar complicado, Grace enfrenta dificuldades para se adaptar à dura realidade das crianças que cuida.
Mason (John Gallagher Jr.), outro assistente social, a conquista e engatam um relacionamento, em que juntos enfrentam os problemas e buscam por melhores condições para as crianças.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)
A produção brasileira “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, compartilha e descreve o dia a dia de Leonardo (Guilherme Lobo), um estudante cego que deseja ser independente, mas precisa lidar com sua mãe superprotetora.
Além disso, um novo aluno chamado Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade e começa seus estudos na escola de Leonardo, despertando sua curiosidade e provocando dificuldades para enfrentar e compreender sua sexualidade.
O Filho Eterno (2016)
O filme “O Filho Eterno” conta como Roberto (Marcos Veras) e Cláudia (Débora Falabella) que esperavam e sonhavam em ter um filho, foram surpreendidos com sua chegada. Após descobrir que seu futuro filho, Fabrício, é portador de Síndrome de Down, o pai é tomado pela vergonha e insatisfação, e enfrenta desafios para encontrar o verdadeiro significado de paternidade.
Nos anos 80, época em que o filme se passa, a síndrome de Down era chamada de “mongolismo” e a sociedade ainda a via como preconceito. Dessa forma, acompanhamos como o pai se desvinculou dessa discriminação e criou laços com o filho.
Atypical (2017)
A série “Atypical” conta com quatro temporadas lançadas entre 2017 e 2021, sendo voltada para Sam Gardner (Keir Gilchrist), um garoto de 18 anos diagnosticado como autista. No fim da escola, ele precisa lidar com questões amorosas, sexualidade, pais superprotetores, bullying e amadurecimento para ingressar na faculdade.
Sam busca uma namorada, mas ainda assim precisa ser independente, e sua família embarca em uma aventura junto ao garoto pela sua autodescoberta. Com conselhos e ajuda de pessoas próximas, o jovem procura meios para conquistá-la e se distrair dos problemas pessoais.
Extraordinário (2017)
Em “Extraordinário”, Auggie Pullman (Jacob Tremblay) é um garoto que nasceu com uma deformidade facial e passou por 27 cirurgias plásticas. Com dez anos, Auggie passa a frequentar uma escola regular pela primeira vez, e os medos de sua família são tomados logo no início da trama.
No quinto ano do Ensino Fundamental, o garoto precisa se encaixar em sua nova realidade e lidar com diversos problemas, e até mesmo opiniões de seus colegas de sala. Mesmo com a dificuldade em volta da fase de adaptação, o filme apresenta como Auggie encontrou amigos e superou seus medos com a ajuda de seus colegas e familiares.
O Som do Silêncio (2019)
O filme “O Som do Silêncio”, retrata a vida de Ruben Stone (Riz Ahmed), um ex-baterista que começa a perder a audição. Infelizmente, seu diagnóstico indica que a situação não é das melhores e irá piorar, o que o faz perder suas esperanças sobre o futuro de sua carreira.
Entretanto, sua namorada, Lou (Olivia Cooke), leva-o para um lar de reabilitação para surdos, visando evitar uma recaída e ajudá-lo a se adaptar ao seu novo cotidiano.
No Ritmo do Coração (2021)
Apresentando como a união é fundamental para superarmos nossos medos e dificuldades, o filme “No Ritmo do Coração”, apresenta a história de uma família com deficiência auditiva. Ruby (Emilia Jones) é a única que escuta e precisa ajudar seus familiares com as atividades no dia a dia.
Por mais que suas atitudes sejam lindas, seus colegas na escola a veem como estranha. Para se distrair, ela se inscreve no coral e consegue fazer amigos, e até mesmo se apaixonar por um de seus companheiros de classe. Por fim, Ruby encontra seu refúgio e descobre-se uma cantora incrível, incentivada pelos professores, mas precisa decidir entre seguir seu sonho e ajudar seus familiares.
Cotas: uma porta aberta (2022)
O curta-metragem documental “Cotas: uma porta aberta” foi lançado em junho de 2022 e realizado pelo Núcleo de Estudos Africanos, Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da UFRGS. Neste ano, a Lei de Cotas completa uma década e 15 anos da aprovação de cotas com recorte social e racial na instituição.
Agrupando entrevistas com negros e indígenas, ao longo da produção entendemos mais sobre essa conquista, o impacto na vida dos estudantes beneficiados e o avanço para a ampliação das cotas.
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