11 citações sobre cultura para usar na redação

11 citações sobre cultura para usar na redação

Gilberto Gil, Simone de Beauvoir, Wagner Moura e Sabotage estão na lista. Confira o restante e as frases escolhidas abaixo

A palavra cultura tem origens distintas, como do latim “cultura” ou do alemão “kultur”, além de significados amplos, mas que geralmente corresponde a hábitos, costumes, crenças e conhecimentos de um grupo que mantém, de certa forma, um padrão.

Esse grupo pode incluir desde habitantes de uma nação, até mesmo uma manifestação artística de um bairro ou região específica. Além da localização espacial, é possível imaginar o termo sendo aplicado também em espaços artísticos, religiosos, laborais e outros, desde que esse costume seja comum entre seus membros.

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Reunimos 11 citações sobre cultura para você, vestibulando, inserir os conceitos em seu repertório sociocultural e até mesmo usar nas redações dos vestibulares que virão por aí. Vamos lá?

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1 – “Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote. Só assim torna-se possível criar uma real identidade cultural.”

Fernanda Montenegro, atriz, ao recusar o convite para o Ministério da Cultura feito pelo então presidente do Brasil, José Sarney, em 1985.

Fernanda Montenegro é uma das mais importantes atrizes brasileiras da história. Vencedora de diversos prêmios internacionais com o filme “Central do Brasil”, ela também tem em sua história uma recusa ao cargo de Ministra da Cultura. Desse momento, surgiu a frase acima, pedindo que a cultura brasileira seja buscada nas pessoas e não levada até elas.

2 – “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.”

Constituição Federal do Brasil, de 1988.

A Constituição de 1988 está vigente até hoje e foi promulgada após o período ditatorial no Brasil. Além de direcionar pontos sobre a cultura, a Carta Magna também aborda pontos como saúde, segurança e direitos e deveres dos cidadãos brasileiros.

3 – “É preciso erguer o povo à altura da cultura e não rebaixar a cultura ao nível do povo.”

Simone de Beauvoir, filósofa e escritora.

Autora de livros como “O Segundo Sexo” e “Todos os Homens são Mortais”, Simone de Beauvoir confrontou a sociedade ao tratar a desigualdade de gênero como algo ideologicamente construído, e, por consequência, buscando a ruptura do padrão patriarcal e machista imposto até os dias atuais.

4 – “A cultura brasileira, cuja diversidade tem reconhecimento internacional, é o grande patrimônio do país, bem como nossos ecossistemas, que guardam em si a maior biodiversidade do mundo.”

Gilberto Gil, cantor e ex-Ministro da Cultura, em entrevista para a Folha, em 2022.

Gilberto Gil em suas letras, discursos e entrevistas, sempre mostra como a cultura brasileira é diversa, presente e importante para a construção do que é ser brasileiro. Gil, em 1999, foi nomeado “Artista pela Paz”, pela UNESCO e em 2021 foi eleito para a cadeira de número 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL).

5 – “Vivo constantemente com fome de acertar. Sempre quase digo o que quero. Para transmitir, preciso saber. Não posso arrancar tudo de mim mesma sempre. Por isso leio, estudo. Cultura, para mim, é emoção sempre nova.”

Cecília Meireles, escritora, em depoimento ao jornalista Pedro Bloch, em 1964.

Cecília foi escritora, pintora, jornalista e professora, autora de livros como “Romanceiro da Inconfidência” — obra obrigatória da Fuvest em 2022 e 2023 — e “Viagem”.

6 – “A revolução da mulher foi a mais importante do século 20. As transformações foram muito profundas. Aquela rainha do lar antes escondida entrou nas fábricas, nos escritórios, nas universidades, começou a participar ativamente da cultura, das letras e das artes. Um espanto!”

Lygia Fagundes Telles, em entrevista à Marie Claire, em 2005.

Lygia Fagundes Telles recebeu a alcunha de “Dama da Literatura Brasileira” e foi a terceira mulher a integrar a ABL. Suas obras figuram listas de obras obrigatórias do vestibular da Unicamp e da UFRGS, com os livros “Seminário dos Ratos” e “As Meninas”, respectivamente.

7 – “Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura.”

Herbert de Souza (Betinho), sociólogo e ativista dos Direitos Humanos.

Herbert de Souza, conhecido como Betinho, foi sociólogo e símbolo de cidadania no Brasil ao liderar a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, conhecida popularmente como a campanha contra a fome, na década de 90. Atuou também em causas como a reforma agrária e Movimento pela Ética na Política, fundamental no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.

8 – “É um terreno de terra arrasada mesmo, mas que será reconstruído, porque nós sempre estaremos aqui fazendo, com todas as dificuldades, a gente vai estar sempre fazendo arte, produzindo cultura.”

Wagner Moura, ator e diretor, em entrevista para o portal Brasil de Fato, em novembro de 2021.

Ator e diretor brasileiro, Wagner Moura é um expoente do Brasil no mundo, trabalhando em produções nacionais e internacionais com prêmios expressivos. A frase comenta como a produção cultural enfrenta e supera momentos de adversidades.

9 – “Os produtos da indústria cultural podem estar certos de serem jovialmente consumidos, mesmo em estado de distração. Mas cada um destes é um modelo do gigantesco mecanismo econômico que desde o início mantém tudo sob pressão tanto no trabalho quanto no lazer que lhe é semelhante.”

Max Horkheimer e Theodor W. Adorno, no livro “Dialética do esclarecimento”, que aborda o conceito de Indústria Cultural, no ano de 1944.

Adorno e Horkheimer são sociólogos e nomes influentes da chamada “Escola de Frankfurt”, instituição que pensava sobre cultura e sociedade. O termo Indústria Cultural refere-se a ideia de produção cultural em massa, distribuída com finalidade lucrativa e capitalista e de significado esvaziado.

10 – “A cultura é nossa. A estrutura reforça.”

Sabotage, rapper, na música “A Cultura”, de 2000.

A música é uma das faixas do álbum “O Rap é Compromisso”, de Sabotage, rapper que surgiu no final dos anos 80 e marcou seu nome no cenário musical brasileiro. Em suas obras, Sabota narrava o cotidiano que vivia nas periferias da zona sul da cidade de São Paulo.

11 – “A diferença entre mim e alguns “técnicos” é que eu vivi o folclore e eles leram o folclore. Não existe folclore estudado, o que existe é cultura popular, cultura hereditária, cultura viva.”

Luís da Câmara Cascudo, historiador e antropólogo, em entrevista ao jornal Diário de Pernambuco, em 1978.

O historiador Luís da Câmara Cascudo é autor de diversas obras que relatam o folclore, fauna, flora e costumes brasileiros, como o livro “A História da Alimentação no Brasil” — que virou documentário. Para levantar suas informações, Cascudo desbravou o país, formando um dos maiores acervos sobre o Brasil já feito.

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