11 músicas da Taylor Swift para usar na redação
Foto: Wikimedia Commons/Flicker/Eva Rinaldi

11 músicas da Taylor Swift para usar na redação

Aperfeiçoe seu repertório sociocultural com 11 músicas da loirinha e arrase nas redações

No dia 03 de outubro de 2025, Taylor Swift lança seu 12º álbum de estúdio, The Life of a Showgirl. A cada disco, a cantora mostra que sabe como transformar a própria vida em música: amores, desilusões, críticas e até polêmicas viram letras que conquistam multidões. 

É justamente por usar acontecimentos pessoais como combustível criativo que suas músicas vão além do entretenimento, funcionando também como reflexões sobre temas sociais, culturais e políticos.

Pensando nisso, a estreia de The Life of a Showgirl é o momento perfeito para revisitar o repertório da loirinha e entender como as canções podem ser usadas nas redações dos vestibulares. 

De críticas ao machismo até hinos de resiliência, passando por debates sobre juventude, identidade e diversidade, suas letras mostram que o pop também pode ser uma poderosa ferramenta de argumentação. Junte-se a nós nessa viagem musical e fortaleça seu repertório sociocultural!

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O que é o repertório sociocultural?

O repertório sociocultural é usado nas redações para fundamentar um argumento. No Enem, ele faz parte da competência número dois de avaliação da proposta de redação.

Nessa competência, a banca avalia se o candidato conseguiu “compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.” 

The Man

Na canção The Man, Taylor Swift imagina como seria tratada se tivesse nascido homem. A letra escancara os padrões ambíguos que ainda marcam a sociedade, em que atitudes consideradas ambiciosas em homens são vistas como arrogantes em mulheres.

A artista critica o machismo estrutural e questiona as barreiras invisíveis que dificultam a ascensão feminina em diversas áreas. Esse repertório pode ser usado em redações que discutam desigualdade de gênero, feminismo e a luta por oportunidades iguais no mercado de trabalho. 

No verso “I’m so sick of running as fast as I can, wondering if I’d get there quicker if I was a man”, em português “Estou cansada de correr o mais rápido que posso, me perguntando se chegaria mais rápido se eu fosse homem”, ilustra bem essa disparidade.

Shake It Off

Em Shake It Off, Taylor defende a importância de não se deixar abalar por críticas e julgamentos sociais, reforçando a necessidade de autoconfiança diante de comentários maldosos e da pressão social.

A frase “haters gonna hate”, “haters (odiadores) vão odiar” em português, se tornou um símbolo dessa postura resiliente e pode ser citada em temas que tratem de bullying, cultura do cancelamento e da pressão que as redes sociais exercem sobre a autoestima. É uma defesa da ideia de que manter a integridade emocional é um ato de resistência.

Mean

Na canção Mean, a cantora dá uma resposta direta às críticas destrutivas que sofreu em sua carreira. A letra denuncia a crueldade de quem desmerece o outro apenas por prazer, transmitindo uma mensagem contra o bullying e contra a violência verbal.

Esse repertório pode ser aplicado em propostas sobre discurso de ódio e intolerância, mostrando como a música funciona como um espaço de denúncia e superação.

Cardigan

Em Cardigan, Swift cria uma metáfora delicada ao comparar um amor esquecido a uma peça de roupa guardada no armário. No entanto, por trás do tom romântico, a música também fala sobre pertencimento, memória e a maneira como a juventude é subestimada. 

O verso “When you are young, they assume you know nothing”, em português “quando você é jovem, eles presumem que você não sabe de nada”, pode ser citado em discussões sobre identidade, formação da juventude, a importância de valorizar experiências subjetivas e relações intergeracionais.

I Hate It Here

Uma das músicas mais recentes da cantora é I Hate It Here, que aborda o desejo de escapar de um mundo caótico para refúgios internos, como os “jardins secretos” da mente. 

A canção traz um olhar sobre escapismo, saúde mental e o peso de viver em uma realidade marcada por crises sociais e políticas. Esse repertório pode ser usado em redações que discutam a ansiedade contemporânea, a alienação social e a necessidade de espaços de cuidado psicológico.

Look What You Made Me Do

Em Look What You Made Me Do, Taylor assume um tom vingativo e performático para reconstruir sua própria imagem após polêmicas públicas. A música é marcada por uma crítica à cultura da exposição e da reputação, mostrando como a sociedade transforma indivíduos em personagens sob constante julgamento. 

Esse repertório pode enriquecer redações sobre cultura da imagem, cancelamento e reinvenção pessoal em uma era em que as redes sociais ampliam tanto a vigilância quanto a espetacularização da vida.

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You’re On Your Own, Kid

A música You’re On Your Own, Kid traz uma reflexão melancólica sobre amadurecimento e solidão. A mensagem central é a de que o processo de crescer muitas vezes significa perceber que é preciso caminhar sozinho. 

Esse repertório é bastante útil em temas ligados aos desafios da juventude, ao individualismo da sociedade contemporânea e às cobranças sociais que recaem sobre os jovens. A frase “you’re on your own, kid, you always have been”, “você está por conta própria, criança, você sempre esteve”, reforça a ideia de que a autonomia, ainda que dolorosa, faz parte da vida adulta.

Nothing New

Em parceria com Phoebe Bridgers, Taylor lançou Nothing New, uma canção que questiona a efemeridade da juventude feminina e a invisibilidade que atinge as mulheres com o passar do tempo. 

A letra critica o etarismo e a valorização social de mulheres apenas quando são vistas como “novidade”. Esse repertório é útil para discutir preconceito etário, principalmente com as mulheres, padrões de beleza e a exclusão das mulheres mais velhas nos espaços de poder e no mercado de trabalho. 

O verso “will you still want me when I’m nothing new?”, em português “você ainda vai me querer quando eu não for mais uma novidade?”, resume essa sensação de descartabilidade.

You Belong With Me

Entre as músicas mais conhecidas de sua carreira, You Belong With Me pode retratar mais do que apenas uma garota “diferentona” que ama um jovem popular. 

Ela fala também das inseguranças da adolescência e a comparação constante com padrões de popularidade e feminilidade. A canção ilustra o sentimento de exclusão e de não corresponder às expectativas estéticas e sociais. 

O verso “She wears high heels, I wear sneakers”, em português “Ela usa salto alto, eu uso tênis”, mostra a comparação constante da protagonista da música (e do clipe) com a garota popular e “mais feminina”, pela qual o menino que ela (protagonista) gosta é apaixonado.

Esse repertório pode ser aplicado em temas ligados à juventude, bullying e pressão estética, já que mostra como esses fatores influenciam a formação da identidade.

You Need to Calm Down

Em You Need to Calm Down, Taylor Swift se posiciona contra a homofobia e a intolerância. A canção defende a comunidade LGBTQIA+ e critica discursos de ódio, com versos que reforçam a importância do respeito e da diversidade. É um repertório relevante em redações sobre direitos humanos, inclusão social e combate a preconceitos. 

Em um verso, Taylor canta “Why are you mad, when you could be GLAAD?”, em português “Por que você está irritado, se poderia estar orgulhoso?”, fazendo um trocadilho com a palavra glad (orgulhoso) e GLAAD, uma ONG focada no combate à discriminação da comunidade LGBTQIAP+.

Only the Young

Por fim, Only the Young é uma canção que encoraja o protagonismo da juventude na transformação social e política. Escrita em um contexto eleitoral nos Estados Unidos, a letra ressalta o poder da participação jovem como motor de mudança.

Esse repertório pode ser utilizado em redações sobre cidadania, democracia e engajamento político, destacando a importância de acreditar na força coletiva das novas gerações para enfrentar os problemas do presente.

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