19 citações de atletas olímpicos brasileiros para usar na redação

19 citações de atletas olímpicos brasileiros para usar na redação

Confira citações de atletas olímpicos brasileiros renomados sobre esporte e temas sociais que podem aparecer nas redações dos vestibulares

Com as Olimpíadas de Paris 2024 pegando fogo, o Brasil inteiro está na torcida por todos os esportes, mesmo os mais incomuns. A lógica é: se tem brasileiro na tela, tem torcida! E, se o clima olímpico tomou conta do País, com os vestibulandos não seria diferente.

O esporte é utilizado nos vestibulares para formatação de questões variadas e pode envolver Física, Geografia, História e Português, por exemplo, além de ser tema provável de redação em provas que contam com a exigência.

Por isso, o Portal Estratégia Vestibulares separou citações de atletas brasileiros olímpicos sobre o esporte em si e suas relações com a sociedade, podendo ser utilizados em temas variados de redação, além de compor seu repertório sociocultural. Que tal ganhar sua medalha de ouro com a tão sonhada aprovação? Vem comigo!

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1 — “Não precisa de mensagem, só a medalha já diz tudo. Não é a cor, não é o dinheiro, não é nada que vai fazer você conquistar essa medalha. É só a vontade, a garra e a determinação que você tem dentro de você.” — Rafaela Silva (Judô)

A judoca Rafaela Silva foi campeã olímpica em sua cidade natal, em 2006. Nascida e criada na Cidade de Deus, Rafaela sofreu racismo nas olimpíadas de Londres, lutou contra a depressão e, quatro anos depois, conquistou o sonhado ouro olímpico. A frase é um desabafo sobre seu momento de superação.

2 — “O skate é maior que muitas coisas, nele tudo cabe, menos a ignorância! Isso serve para tudo na vida, então andem com alegria, e terão verdadeiramente um dos mais belos estilos de vida que existe.” — Pâmela Rosa (Skate)

Pâmela Rosa foi bicampeã dos X Games e disputou as olimpíadas de Tóquio e Paris, as primeiras que contaram com o esporte. A frase foi dita em entrevista para a Revista Todateen e aborda o preconceito que atletas mulheres do skate sofrem devido ao fato de que o esporte era visto como masculino, algo que vem mudando com a exposição olímpica da modalidade.

3 — “A gente, do esporte olímpico, que mais traz resultados, só somos vistos e lembrados em ano de Jogos Olímpicos. Eles não querem apostar antes, que é necessário para a gente conquistar medalhas.” — Adriana Araújo (Boxe)

Adriana Araújo foi a primeira medalhista olímpica do boxe feminino brasileiro e passou por situações adversas até mesmo dentro da confederação do esporte, com brigas internas contra dirigentes. Além disso, Adriana comentou já sobre preconceitos contra as boxeadoras e sua dura realidade quando criança e para seguir treinando em entrevista para a ESPN.

4 — “Temos que aprender a cultuar um pouco mais o esporte, pois contribui com o desenvolvimento. Não com as conquistas, mas com os valores. Esse é o grande legado que a Olimpíada pode deixar, de bons exemplos.”— Vanderlei Cordeiro de Lima (Atletismo)

A história de Vanderlei Cordeiro de Lima é famosa em todo o mundo. O atleta foi empurrado em plena prova da maratona nas olimpíadas da Grécia 2004, no momento em que estava liderando a competição. Ele terminou com o bronze e, anos depois, ganhou a medalha Barão de Coubertin, pelo espírito olímpico, além de ter sido o escolhido para acender a pira olímpica das olimpíadas do Rio de Janeiro 2016. A frase acima aconteceu em entrevista para o Terra.

5 — “Não gostavam de me ver na rua com os meninos. Se me viam em algum campo, tinha de ir correndo para casa e me esconder atrás de minha mãe para que não me batessem. Foi assim durante toda a minha infância.” — Marta (Futebol)

Marta foi a melhor jogadora de futebol do mundo por seis vezes, e em cinco anos consecutivos, algo que ninguém conseguiu fazer na modalidade também no masculino. Em entrevista para o El País, ela falou sobre as dificuldades da infância, principalmente no que diz respeito ao fato de ser mulher. 

6 — “O Brasil tem dois esportes. Um é o futebol e o outro é ‘o que está ganhando’. Se você quer aparecer, tem que estar nesse outro que está ganhando.” — Caio Bonfim (Marcha Atlética)

O medalhista de prata na Marcha Atlética em Paris, Caio Bonfim, desabafou logo após conquistar sua medalha, comparando modalidades olímpicas com o futebol masculino.

7 — “Estávamos aqui todos torcendo um pelo outro e compartilhando amor. O mundo precisa de mais união das pessoas e o skate está mostrando isso.” — Pedro Barros (Skate)

Em Tóquio, o skatista Pedro Barros falou sobre o espírito olímpico em entrevista após conquistar a medalha de prata no skate park. Segundo Pedro, o importante é incentivar os jovens no esporte.

8 — “Não temos a cultura da atividade física e do esporte. Nossa nação é uma das mais sedentárias do mundo. Não temos a cultura e as políticas de acesso. É um momento de dar um passo além.” — Ana Moser (Vôlei)

Em entrevista para o Correio Braziliense, Ana Moser, ex-Ministra do esporte e ex-jogadora de vôlei, sendo medalhista de bronze em Atlanta 1996, comentou sobre a prática esportiva no Brasil, e o que pode ser feito para melhorar nossos resultados olímpicos, mas principalmente ter mais brasileiros praticando esportes em suas rotinas.

9 — “O que fez uma diferença pra mim foi a família. Na minha família, a gente sempre teve uma consciência, meu pai sempre trouxe essa consciência de pessoa negra, de pessoa preta. A gente sempre toca muito nesse assunto.” — Daiane dos Santos (Ginástica Artística)

Daiane dos Santos é uma das atletas olímpicas mais populares do Brasil, mesmo sem ter uma medalha na competição. Ela é uma das principais referências de um esporte que vem sendo cada vez mais adorado no País. Negra, Daiane aborda o preconceito racial e suas lutas particulares em entrevistas, como a feita pelo Fantástico, em que ela cunhou a frase acima.

10 — “Vivo muito o esporte. A única diferença é que amadureci muito como atleta e pessoa. Minha vida é 100% no esporte olímpico. Acordo, treino, volto para casa e almoço, durmo e treino novamente à tarde. Quando é descanso, prefiro dormir.” — Isaquias Queiroz (Canoagem)

O canoísta Isaquias Queiroz é um dos maiores medalhistas olímpicos do País. O atleta prega por mais investimentos e competições para a modalidade, mas também para o esporte como um todo, se citando como exemplo para falar sobre a realidade dos esportistas olímpicos, em entrevista para o Correio Braziliense

11 — “Mulherada, pretos e pretas do mundo todo: é possível!” — Bia Souza (Judô)

A recém-campeã olímpica no judô, Bia Souza, ao comemorar sua medalha em entrevista logo após sua conquista, incentivou as mulheres e as pessoas pretas com uma única certeza: “é possível!”

12 — “Aqui, a vela é mais elitista, embora a questão de ‘elitista ou não’ dependa do ponto de vista. Em vários países, como na Nova Zelândia ou na Holanda, a vela é superpraticada. Mas no Brasil, onde a pirâmide econômica é tão desequilibrada, com uma classe média muito pequena, o esporte vira coisa de elite. Aliás, praticamente qualquer coisa é de elite. Como o tênis, por exemplo. Não é um problema do esporte, é um problema da distribuição de riqueza neste país.” — Torben Grael (Vela) 

O velejador Torben Grael é bicampeão olímpico (Atlanta 1996 e Atenas 2004) e possui, ao todo, cinco medalhas em olimpíadas. Em entrevista para a Revista Exame, Torben falou sobre a desigualdade social do Brasil e a dificuldade que é inserir outro esporte, que não o futebol, no debate midiático do País.

13 — “Troco tudo que conquistei e o que posso conquistar pela implantação do profissionalismo no Brasil. Sem pensar um momento.” — Formiga (Futebol)

Em entrevista para a UOL, Formiga, ex-jogadora da seleção brasileira de futebol feminino, falou sobre melhorias da modalidade ao longo dos anos e o que ainda falta para que a prática seja consolidada no Brasil, algo que infelizmente acontece em outros esportes. 

14 — “Não quero homenagens, que construam pistas.” — Joaquim Cruz (Atletismo)

Joaquim Cruz foi campeão olímpico em Los Angeles 1984, além de ter sido prata em Seul 1988. Com discursos contundentes, o atleta contou, em entrevista para a UOL, sobre uma tentativa da Fundação Roberto Marinho de lhe dar uma casa, algo que foi prontamente negado por ele.

15 — “Tem hora que você começa a atrapalhar a pessoa que você pode se tornar porque está preso à pessoa que você já foi.” — Cesar Cielo (Natação)

Cesar Cielo é campeão olímpico em Pequim e dono do recorde de tempo da prova dos 50m da natação até hoje. O brasileiro falou, em entrevista para a Revista Trip, sobre o desafio que é se aposentar e as superações existentes na vida de um atleta até mesmo na hora de parar.

16 — “Sempre que a gente faz alguma coisa, nem sempre é o bastante. Mas como sei que a expectativa das pessoas não está no meu controle, não preciso me preocupar com isso.” — Rebeca Andrade (Ginástica Artística)

Rebeca Andrade se tornou em Paris a maior medalhista olímpica do Brasil, com seis medalhas, sendo duas de ouro, três de prata e uma de bronze. A ginasta falou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, sobre as expectativas das pessoas e como é importante saber lidar com isso em sua prática esportiva.

17 — “Costumo dizer que eu subi o morro de faixa preta e desci de faixa branca. Cheguei lá pensando que iria fazer a criançada vir para o meu mundo e logo vi que, pelo contrário, eu é que tinha muito mais a aprender.” — Flávio Canto (Judô)

Flávio Canto foi bronze em Atenas 2004 e, atualmente, tem projetos sociais em comunidades carentes, ensinando a prática do judô para crianças e adolescentes. O atleta falou, em entrevista para a UOL, sobre suas impressões e desafios com essa atividade e como ela mudou a forma como ele pensava que seria essa transmissão de ensinamentos.

18 — “Infelizmente, a gente ainda tem isso de que boxe é coisa de menino, mas a gente já mostrou que não é. As meninas também levam jeito e não muda nada, as meninas aqui também sabem bater.” — Bia Ferreira (Boxe)

Bia Ferreira é medalhista de prata em Tóquio 2020 e de bronze em Paris 2024. Ela falou, em entrevista para o podcast do site Olympics.com, sobre seus sonhos e lutas para seguir praticando o esporte que tanto ama.

19 — “O que eu trabalho muito com a minha psicóloga é estar bem, é estar feliz. É estar no alto rendimento, é passar pela dor que a gente tem que passar, mas de forma tranquila e feliz.” — Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática)

A campeã olímpica na maratona aquática em Tóquio 2020, Ana Marcela Cunha, quase se aposentou após ciclo turbulento na preparação para os Jogos de Paris. Para superar esse momento, Ana Marcela buscou respostas na terapia, e falou sobre isso, valorizando a saúde mental, em entrevista para o portal Olimpíada Todo Dia.

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