Dia do Cinema Brasileiro: 45 citações de filmes nacionais para usar na redação
Filme “O Auto da Compadecida”. Foto: TV Globo/Reprodução

Dia do Cinema Brasileiro: 45 citações de filmes nacionais para usar na redação

Confira 45 frases icônicas ditas em filmes do cinema brasileiro para conhecer mais sobre a cultura nacional e estudar para as redações

No dia 19 de junho, comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro, data que marca a primeira filmagem realizada em território nacional, em 1898, pelo cineasta Afonso Segreto. Ao retornar da Europa com uma câmera cinematográfica, Segreto registrou sua chegada à Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

Vale comentar que, no entanto, alguns historiadores apontam que as primeiras gravações brasileiras teriam ocorrido um ano antes, em 1897, na cidade de Petrópolis.

Independentemente de quando começou, o cinema brasileiro é uma expressão rica da cultura nacional, marcada por diferentes fases, estilos e influências ao longo de sua história. 

Desde os primeiros registros até as produções contemporâneas, o país tem explorado temas sociais, políticos, históricos e cotidianos. Hoje, o cinema brasileiro continua se reinventando. 

Com obras premiadas internacionalmente, fortalecimento de produções regionais e representatividade de vozes plurais, ele reafirma sua importância como instrumento de reflexão, identidade e arte.

Por esse motivo, o Portal Estratégia Vestibulares listou 45 frases icônicas ditas em filmes do cinema brasileiro para você conhecer um pouco mais da cultura nacional e estudar para as redações dos vestibulares. Pegue a pipoca e embarque nessa viagem cinematográfica!

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1 – “É preciso levar em conta a pobre e triste condição do homem” – O Auto da Compadecida 

O Auto da Compadecida é um dos filmes mais aclamados do cinema brasileiro, dirigido por Guel Arraes e lançado em 2000. Baseado na peça homônima de Ariano Suassuna, a história acompanha as aventuras de João Grilo (Selton Melo) um sertanejo pobre e esperto, e Chicó (Matheus Nachtergaele), seu medroso e falastrão companheiro, que vivem de pequenas trapaças para sobreviver no sertão nordestino. 

Com humor, crítica social e elementos da cultura popular, o filme mistura religião, fantasia e justiça divina, culminando em um julgamento celestial conduzido por Jesus Cristo (Maurício Gonçalves), o Diabo (Luís Melo) e a Compadecida, representação de Nossa Senhora Aparecida (Fernanda Montenegro).

2 – “Porque tudo que é vivo morre” — O Auto da Compadecida

3 – “É tanta qualidade que exigem para dar emprego que eu não conheço um patrão com condições de ser empregado” — O Auto da Compadecida

4 – “Culpa tem remédio, doutor?” “Se tivesse, todo mundo ia querer” – Carandiru

Carandiru é um drama brasileiro lançado em 2003, dirigido por Hector Babenco e baseado no livro Estação Carandiru, do médico Dráuzio Varella. O filme retrata o cotidiano dos detentos da Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru, nos anos que antecederam o trágico massacre de 1992. 

A história é contada a partir da perspectiva de um médico voluntário que entra no presídio para realizar ações de prevenção ao HIV e acaba conhecendo de perto a dura realidade dos presos.

5 – “Quando você vai deixando de gostar da pessoa, ela vai morrendo dentro de você” — Meu Pé de Laranja Lima

O filme brasileiro é baseado no clássico romance homônimo de José Mauro de Vasconcelos, que por sua vez, é baseado em acontecimentos reais da infância do autor. A obra já foi adaptada diversas vezes para o cinema e a televisão, sendo a versão mais recente lançada em 2012, com direção de Marcos Bernstein. 

O filme conta a história de Zezé (João Guilherme), um menino sensível e criativo de apenas seis anos, que vive em uma família pobre e enfrenta dificuldades emocionais e afetivas. Seu refúgio é um pé de laranja lima no quintal de casa, com quem ele cria uma relação de amizade imaginária e cheia de afeto. 

Ao longo da trama, Zezé também desenvolve uma comovente amizade com um homem mais velho, o português Manuel Valadares, que se torna uma figura paternal em sua vida.

6 – “Se a aparência explicasse a essência, o sabor não seria necessário.” — A Despedida

A Despedida é um drama brasileiro lançado em 2014, dirigido por Marcelo Galvão. Inspirado em uma história real, o filme acompanha Almirante (Nelson Xavier), um senhor de 92 anos que, sentindo que a morte se aproxima, decide viver intensamente esse momento final. 

Ele se arruma com elegância, sai de casa e vai ao encontro de Fátima (Juliana Paes), sua jovem amante, com quem deseja passar suas últimas horas. 

7 – “Quando você gosta é ‘vintage’, quando você não gosta é ‘velho’” – Aquarius

O filme, dirigido por Kleber Mendonça Filho, conta a história de Clara (Sônia Braga) uma jornalista e crítica musical aposentada que vive sozinha em um antigo edifício à beira-mar, no Recife, chamado Aquarius.

Quando uma construtora tenta comprar todos os apartamentos para demolir o prédio e erguer um novo empreendimento, Clara resiste firmemente à pressão para deixar seu lar, que carrega memórias afetivas e uma forte ligação com sua história de vida.

8 – “… mas falta de educação não tá em pobre, tá em gente abastada como você, sabe? Gente que faz curso de business, mas não tem formação humana. Não tem caráter.” – Aquarius

9 – “Tenho um pequeno saldo positivo: não tive filhos. Não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.” — Memórias Póstumas

Dirigido por André Klotzel, o filme é baseado no clássico romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. A história é narrada por Brás Cubas (Reginaldo Faria), um homem da elite carioca do século XIX que, já morto, decide contar sua vida de forma irônica e crítica.

10 – “Eu também tô exausta. Têm uns 15 anos.” – Como Nossos Pais

Como Nossos Pais é um drama brasileiro lançado em 2017, dirigido por Laís Bodanzky e estrelado por Maria Ribeiro. O filme acompanha Rosa, uma mulher na faixa dos 40 anos que vive os desafios de equilibrar a maternidade, o casamento, a carreira e as pressões familiares. 

Em meio a uma crise pessoal, ela começa a questionar as escolhas que fez ao longo da vida e as expectativas impostas pela sociedade, especialmente em relação ao papel da mulher.

11 – “A gente é que nem os boi… roda, roda e não sai do lugar.” – Abril Despedaçado

Este é um drama brasileiro lançado em 2001, dirigido por Walter Salles e inspirado no romance homônimo do albanês Ismail Kadaré. Ambientado no sertão nordestino nos anos 1910, o filme conta a história de Tonho, um jovem dividido entre o peso da tradição e o desejo de liberdade. 

Sua família vive presa a um antigo código de honra baseado em vingança, no qual cada morte exige outra em resposta. Pressionado a vingar a morte do irmão mais velho, Tonho começa a questionar esse ciclo de violência e a própria lógica que rege sua vida.

12 – “Filhos, melhor não. Não por mim, mas por eles. O mundo só tem canalhas e nenhuma perspectiva de melhorar.” – Entre Nós

Este é um drama brasileiro lançado em 2013, dirigido por Paulo Morelli e Pedro Morelli. O filme acompanha um grupo de sete amigos escritores que, nos anos 1990, se reúnem em um chalé para celebrar a publicação de um livro coletivo.

Durante esse encontro, fazem um pacto: cada um escreverá uma carta para si mesmo, a ser lida apenas dez anos depois. No entanto, uma tragédia abala o grupo, marcando para sempre suas vidas.

13 – “De todas as coisas que eu tive, as que mais me valeram, das que mais sinto falta, são as coisas que não se pode tocar. São as coisas que não estão ao alcance de nossas mãos. São as coisas que não fazem parte do mundo da matéria.” – O Cheiro do Ralo

O filme, lançado em 2006 e dirigido por Heitor Dhalia, acompanha Lourenço (Selton Mello), um homem solitário e cínico que trabalha em uma loja de objetos usados, onde compra pertences de pessoas em dificuldades financeiras. 

Ao lidar diariamente com histórias de fracasso e decadência, ele vai se tornando cada vez mais insensível e controlador, especialmente quando desenvolve uma obsessão por uma garçonete e pela ideia de poder que acredita exercer sobre os outros.

14 – “Não me acho melhor, não. Só não me acho pior do que ninguém, entendesse?” – Que horas ela volta?

O filme, dirigido por Anna Muylaert, é um drama social e familiar que explora as tensões de classe no Brasil. A história acompanha Val (Regina Cazé), uma empregada doméstica nordestina que vive em São Paulo há mais de uma década trabalhando para uma família de classe média alta. Ela assume o papel de segunda mãe ao cuidar de Fabinho (Michel Joelsas), mas ainda vive à margem: não pode usar a piscina, almoça separada e dorme nos fundos da casa.

Quando sua filha Jéssica (Camila Márdila) chega de Pernambuco para prestar vestibular, coincidindo com a prova de Fabinho, sua presença desconstrói o equilíbrio imposto no lar. 

Inteligente e questionadora, Jéssica desafia as regras silenciosas que mantêm Val em posição inferior, o que provoca desconforto nas confraternizações forçadas com a família da patroa.

15 – “Agora tu levanta essa cabeça, olha pra frente e teima. É số teimar.” – Que horas ela volta?

16 – “Artista é assim mesmo, já nasce indignado” – Ó Paí, Ó

O filme é uma comédia musical brasileira lançada em 2007, dirigida por Monique Gardenberg. Ambientado no Pelourinho, bairro histórico de Salvador (BA), o filme se passa durante o último dia do Carnaval e acompanha a rotina dos moradores de um cortiço vibrante e cheio de personagens marcantes.

O protagonista é Roque (Lázaro Ramos), um jovem cantor carismático que sonha com uma carreira musical, enquanto enfrenta as dificuldades da vida comunitária e os conflitos com a síndica, que tenta acabar com a festa e a alegria dos moradores.

17 – “Eu sou negro sim mas por um acaso negro não tem olhos boca, hein? (…) não come da mesma comida? Não sofre das mesmas doenças, Boca, hein? Não precisa dos mesmos remédios? Quando a gente sua, não sua o corpo tal qual um branco, Boca, hein? Quando vocês dão porrada na gente, a gente não sangra igual, meu irmão, hein? Quando vocês fazem graça, a gente não ri? Quando vocês dão tiro na gente, a gente não morre também?” – Ó Paí, Ó

18 – “A moral é a regra de um jogo onde todos trapaceiam.” – Tim Maia

Tim Maia (2014), dirigido por Mauro Lima e estrelado por Robson Nunes e Babu Santana, é uma cinebiografia que retrata a trajetória do cantor e compositor brasileiro. 

Inspirado no livro “Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia” de Nelson Motta, o filme acompanha desde a infância humilde na Tijuca, passando pelo trabalho como entregador de marmitas e a viagem reveladora aos EUA, até o início da carreira nos The Sputniks, sua ascensão no cenário musical, os excessos com drogas, as relações conturbadas e seu fim prematuro aos 55 anos. 

19 – “Amanhã pode acontecer tudo… inclusive nada.” – A Máquina

Em Nordestina, uma pequena cidade do sertão onde “nada nunca acontece”, vive Karina (Mariana Ximenes), uma jovem sonhadora que anseia por conhecer o mundo e se tornar atriz. Apaixonado por ela desde a infância, Antônio (Gustavo Falcão) é um rapaz simples, mas decidido a fazer qualquer coisa para impedir sua partida.

Movido por esse amor, ele promete realizar o impossível: trazer o mundo até Nordestina. Para isso, desafia o destino e oferece a própria vida em um programa de televisão, onde afirma que viajará para o futuro em uma máquina do tempo — e retornará.

20 – “A vida é melhor quando a gente canta. É ou não é?” – Madame Satã

Madame Satã é um drama brasileiro lançado em 2002, dirigido por Karim Aïnouz, inspirado na vida real de João Francisco dos Santos, um importante personagem da boemia carioca nos anos 1930.

A trama acompanha a João, um ex-presidiário, homossexual, negro e pobre que, em meio à marginalização social, encontra nas artes performáticas, especialmente no teatro de revista e no transformismo, uma forma de afirmar de sua identidade. Ele se transforma na figura provocadora e desafiadora de Madame Satã, símbolo de resistência, irreverência e orgulho num contexto de opressão e preconceito.

21 – “Bom é o filme que faz perguntas, o que tem respostas, você joga no lixo.” – Últimas Conversas

Últimas Conversas é um documentário brasileiro lançado em 2015, dirigido por Eduardo Coutinho, um dos mais respeitados cineastas do país. Este foi seu último trabalho, interrompido tragicamente por sua morte em 2014, e finalizado por Jordana Berg e João Moreira Salles.

O filme traz entrevistas de Coutinho com jovens estudantes do ensino médio, que falam com franqueza sobre temas como sonhos, família, identidade, sexualidade, religiosidade, angústias e planos para o futuro. Mesmo “inacabado”, o documentário mantém a essência do estilo de Coutinho, como a escuta atenta, a empatia e o foco nas subjetividades de pessoas comuns.

22 – “Eu, como venho sofrendo, tenho que lutar, e tenho que dizer é preciso mudar o regime, é preciso que o povo lute.” – Cabra Marcado Para Morrer

Cabra Marcado para Morrer (1984) é um documentário do cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, que mescla ficção e realidade para contar a história de João Pedro Teixeira, líder camponês da Paraíba assassinado em 1962. 

O filme foi iniciado em 1964, mas interrompido pelo golpe militar daquele ano. Dezessete anos depois, Coutinho retorna à região para retomar o projeto, agora como documentário, reunindo os camponeses que participaram das filmagens originais e a viúva de João Pedro, Elizabeth Teixeira, para refletirem sobre o passado e o impacto da repressão militar em suas vidas .

23 – “Nada melhor que um dia atrás do outro… e uma noite no meio” – Cabra Marcado Para Morrer

24 – “É de nossas mãos que saem a riqueza desses poucos que tão aí! E nós, que produzimos essa riqueza, vivemos na miséria!” – Eles Não Usam Black Tie

Eles Não Usam Black-Tie (1981) é um aclamado drama brasileiro dirigido por Leon Hirszman, baseado na peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri. O filme retrata o conflito gerado por uma greve metalúrgica em São Paulo, centrando-se na divisão entre o jovem operário Tião (Carlos Alberto Riccelli) e seu pai Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), um veterano militante sindical. 

Preocupado com o casamento iminente e o futuro da família, Tião decide furar a greve, entrando em confronto com os princípios do pai e com as tensões sociais da época.

25 – “Se a vida real nem sempre é bela e sua fantasia lhe faz muito bem… troque a realidade por ela.” – O Grande Circo Místico

O Grande Circo Místico (2018), dirigido por Cacá Diegues, é uma fantasia dramática que narra a saga de cinco gerações da família austríaca Knieps, proprietária de um circo familiar. 

A história começa em 1910, quando o aristocrata Frederico Knieps (Rafael Lozano) se apaixona por Beatriz (Bruna Linzmeyer), uma acrobata, levando-o a fundar o Grande Circo Místico. Seu mestre de cerimônias, Celavi (Jesuíta Barbosa), permanece imortal, conduzindo o público por histórias de amor, decadência, segredos e violência ao longo de um século .

26 – “Parecia até uma mensagem de Deus: ‘se liga aí, mané, a honestidade não compensa.’” – Cidade de Deus

O filme, lançado em 2002, dirigido por Fernando Meirelles e co-dirigido por Kátia Lund, é um dos filmes mais internacionalmente reconhecidos do cinema brasileiro. Baseado no livro homônimo de Paulo Lins, a obra retrata o crescimento do crime organizado na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1960 e 1980.

A história é narrada por Buscapé, um jovem morador que sonha em ser fotógrafo e, por meio de sua lente e de sua memória, acompanha a transformação do local, da formação da comunidade até sua dominação pelo tráfico de drogas. 

Paralelamente, conhecemos a ascensão de Zé Pequeno, um dos traficantes mais temidos da região, e como a violência e a falta de oportunidades moldam o destino de diferentes personagens.

27 – “A arquitetura perfeita esqueceu do principal ingrediente da democracia: o povo.” – Democracia em Vertigem 

Democracia em Vertigem (2019) é um documentário dirigido por Petra Costa que oferece uma perspectiva sobre a recente crise democrática no Brasil. A obra narra os acontecimentos que culminaram no impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016, traçando conexões com a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ascensão de Jair Bolsonaro e a polarização política que marcou o país nos últimos anos.

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28 – “O poder é irmão da puliça, que é prima carnal do estado e de uma cega chamada justiça.” – A Luneta do Tempo

A Luneta do Tempo (2014), estreia na direção e roteiro de Alceu Valença, é um faroeste musical ambientado no sertão pernambucano. O filme entrelaça três gerações marcadas por antigas rivalidades familiares: o embate inicial entre o temido cangaceiro Lampião (Irandhir Santos) e o policial Antero (Servílio de Holanda) desdobra-se nas tensões entre seus filhos décadas depois.

29 – “Eu vim pra confundir, eu não vim pra explicar” – Chacrinha – O Velho Guerreiro

Chacrinha – O Velho Guerreiro (2018), dirigido por Andrucha Waddington, é uma cinebiografia que retrata a trajetória de José Abelardo Barbosa, o icônico apresentador conhecido como Chacrinha, interpretado por Stepan Nercessian e Eduardo Sterblitch.

O filme fala sobre sua vida desde a juventude, quando abandonou a faculdade de medicina para se aventurar no rádio, até o auge de sua carreira na televisão, consolidando-se como o “Velho Guerreiro”.

30 – “Meus heróis nunca viraram estátua… Morreram lutando contra os caras que viraram.” – Uma História de Amor e Fúria

Esta animação brasileira, escrita e dirigida por Luiz Bolognesi, segue um herói imortal (voz de Selton Mello) ao longo de diferentes períodos da história do Brasil, como a colonização, a Ditadura Militar e a luta contra a opressão. 

O protagonista percorre 600 anos da história do Brasil em busca de sua amada Janaína (voz de Camila Pitanga), reencontrada em diferentes épocas.

31 – “Há dez mil modos de pertencer à vida e de lutar pela sua época.” – Nise – O Coração da Loucura

Nise – O Coração da Loucura (2016), dirigido por Roberto Berliner, é uma biografia sobre a psiquiatra Nise da Silveira, pioneira na humanização do tratamento de pacientes com esquizofrenia no Brasil.

Ao retornar ao trabalho num hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro, após anos presa por resistência política, Dra. Nise (Glória Pires) se recusa a utilizar métodos agressivos como eletrochoque e lobotomia. Assumindo o negligenciado Setor de Terapia Ocupacional, ela implanta um ateliê de arte que permite aos pacientes expressarem sentimentos até então reprimidos.

32 –  “Eu digo isso porque tenho medo que um dia, você também me esqueça.” – Central do Brasil

O filme, dirigido por Walter Salles, acompanha a história de Dora (Fernanda Montenegro), uma ex-professora que trabalha como escrevente no Rio de Janeiro, ajudando pessoas analfabetas a escrever cartas para entes queridos.

Após um trágico evento, ela acaba se envolvendo na vida de Josué (Vinícius de Oliveira), um menino de 9 anos que perdeu sua mãe e está em busca do pai, no nordeste do Brasil. Juntos, eles embarcam em uma viagem de trem que os leva por diversas paisagens e situações emocionais. 

33 – “É impossível ser feliz sozinho” – Central do Brasil

34 – “A culpa não é minha, a culpa é do destino.” – Central do Brasil

35 – “O Brasil não é para iniciantes” – Bingo, o Rei das Manhãs

Bingo – O Rei das Manhãs (2017), dirigido por Daniel Rezende, é uma cinebiografia que combina comédia e drama para retratar a vida do ator inspirado em Arlindo Barreto, a famosa face por trás do icônico palhaço das manhãs dos anos 80, o Bozo, aqui chamado “Bingo” por questões de direitos .

36 – “Espero que, depois desse filme, ninguém mais fique na fossa” – Saneamento Básico, O Filme

Saneamento Básico, o Filme (2007), dirigido por Jorge Furtado, é uma comédia que usa metalinguagem e crítica social. Com um elenco de peso, o filme conta a história de uma comunidade na serra gaúcha que se reúne para tomar providências a respeito da construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. 

Sem orçamento da prefeitura para a obra, um grupo de moradores (interpretados por Wagner Moura, Fernanda Torres, Camila Pitanga e Lázaro Ramos) resolve aproveitar uma outra oportunidade financeira: uma verba do governo federal, no valor de R$ 10 mil, para a produção de um filme de ficção. Então, eles decidem usar o recurso para construir a fossa necessária e, de quebra, gravar um sci‑fi B‑movie sobre um monstro que vive na obra.

37 – “Cada um deve fazer o que sabe fazer. O gato bebe leite, o rato come queijo, eu sou palhaço.” – O Palhaço

O Palhaço (2011) é um drama brasileiro dirigido, coescrito e estrelado por Selton Mello. O filme narra a história de Benjamin (Selton Mello) e seu pai Valdemar (Paulo José), que formam a dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue no circo itinerante Circo Esperança. 

Benjamin, insatisfeito com sua vida de palhaço sem identidade, CPF ou comprovante de residência, decide abandonar o circo em busca de uma vida mais estável e significativa. Sua jornada o leva a questionar sua própria identidade e o significado de sua existência.

38 – “Para acertar, primeiro a gente precisa saber o que estamos fazendo de errado.” – As Melhores Coisas do Mundo

As Melhores Coisas do Mundo (2010) é um drama brasileiro dirigido por Laís Bodanzky, baseado na série de livros Mano, de Gilberto Dimenstein e Heloísa Prieto.

Mano (Francisco Miguez) é um adolescente de 15 anos que enfrenta os altos e baixos da juventude: a paixão não correspondida por Bruna (Maria Eugênia Cortez), a separação dos pais, a pressão para perder a virgindade e a busca por aceitação na escola. 

Com o apoio de amigos como Carol (Gabriela Rocha) e do professor de violão Marcelo (Paulo Vilhena), o jovem navega pelos desafios cotidianos, descobrindo que, apesar das dificuldades, as melhores coisas da vida estão nas pequenas experiências e relações.

39 – “A gente é o que a gente sente.” – Paraísos Artificiais

Dirigido por Marcos Prado, a trama segue Érika (Nathalia Dill), uma DJ de sucesso, e Lara (Lívia de Bueno), sua amiga e amante, que viajam para o Nordeste brasileiro para participar de uma rave à beira-mar. 

Lá, conhecem Nando (Luca Bianchi), e juntos vivem uma experiência intensa. Anos depois, Érika e Nando se reencontram em Amsterdã, onde se apaixonam, mas Érika guarda um segredo que pode mudar tudo.

40 – “A gente tem que falar as coisas que sente. Não adianta deixar guardado.” – Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

O filme, dirigido por Daniel Ribeiro, é inspirado no curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho e conta a história de Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego que busca conquistar sua independência, enfrentando a superproteção de sua mãe e a dependência dos outros.

Sua rotina é alterada com a chegada de Gabriel (Fábio Audi), um novo colega de classe que desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, levando-o a explorar sua sexualidade e a entender a vida de uma maneira diferente.

41– “O senhor sabe que feira é coisa de antigamente, né? Se o senhor tá precisando comprar alguma coisa, o senhor vai logo num supermercado… ou senão num shopping center em Maceió.” – Deus É Brasileiro

Deus É Brasileiro (2003), dirigido por Cacá Diegues, é uma comédia-aventura inspirada no conto O Santo que não Acreditava em Deus de João Ubaldo Ribeiro.

Cansado dos constantes erros da humanidade, Deus (Antônio Fagundes) decide tirar férias e escolhe uma estrela distante para descansar. Porém, precisa deixar alguém no seu lugar na Terra. 

Ele vem ao Brasil, um país profundamente religioso, mas sem santo oficial, e encontra Taoca (Wagner Moura), um pescador e borracheiro malandro, que acredita ter encontrado sua salvação pessoal ao assumir essa missão.

Acompanhados pela jovem sonhadora Madá (Paloma Duarte), eles partem numa jornada pelo Nordeste em busca de um candidato ideal a santo, enfrentando perrengues, belezas naturais e humor.

42 – “Nós vamos sorrir. Sorriam!” – Ainda Estou Aqui

O filme, dirigido por Walter Salles, é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva que retrata a história de Eunice Paiva, sua mãe, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro em diferentes fases da vida.

Ambientado no início dos anos 1970, durante o endurecimento da ditadura militar no Brasil, a obra acompanha a família Paiva: o pai, Rubens (Selton Mello), a mãe, Eunice, e seus cinco filhos.

A narrativa se aprofunda após o desaparecimento de Rubens, um ex-deputado cassado após o golpe de 1964, sequestrado pelo regime militar e nunca mais visto. Eunice, então, precisa se reinventar e traçar um novo destino para si e para os filhos, enfrentando os desafios impostos pela ditadura militar.

43 – “É uma sensação esquisita, né? Sentir alívio com um atestado de óbito.” – Ainda Estou Aqui

44 – “Eu não sou viado. Agora, quando eu for, pai, o Brasil inteiro vai saber.” – Homem com H

Homem com H (2025), dirigido por Esmir Filho, é a cinebiografia do cantor Ney Matogrosso, estrelada por Jesuíta Barbosa. O filme traça sua trajetória desde a infância em Bela Vista (MS), marcada por conflitos familiares, principalmente com o pai, até seu surgimento no icônico grupo Secos & Molhados e a construção de uma carreira solo marcante durante a ditadura militar.

A narrativa destaca momentos-chave da vida do cantor: os embates com o pai que exigia que ele “virasse homem”, sua rebeldia criativa, a efervescência teatral e performática em palco, o relacionamento com Cazuza (interpretado por Jullio Reis) e o romance de longa data com Marco de Maria (Bruno Montaleone). Tudo isso imerso na luta por liberdade pessoal e artística.

45 – “A vida não pode ser só comer, dormir e pagar conta.” — Como Esquecer

Dirigido por Malu de Martino, o filme acompanha Júlia (Ana Paula Ambrósio), uma professora de literatura que foi abandonada pela companheira Antônia, após dez anos de relacionamento.

Em busca de recomeço, ela se muda para uma nova cidade e passa a conviver com amigos que também enfrentam suas próprias dores e dilemas afetivos. 

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