Olá. Sou a Prof. Celina Gil, e trago neste artigo mais uma proposta de tema de redação, sobre o Meio Ambiente e Mercado. Em agosto de 2019, um fenômeno combinando uma frente fria vinda do litoral, nuvens carregadas e uma névoa de partículas de detritos em suspensão, cobriu o céu de São Paulo. Isso fez com que a luz do Sol ficasse bloqueada.
Essa névoa teria sido originada por queimadas intensas na região amazônica. Apesar de não serem práticas recentes – as queimadas na Amazônia são uma realidade há muitos anos – nunca antes suas consequências haviam sido sentidas tão de perto pelos grandes centros urbanos.
O Brasil tem investido em um equilíbrio entre meio ambiente e mercado. Um exemplo disso foi a extinção das queimadas nas plantações de cana-de-açúcar no estado de São Paulo, promovendo um impacto social muito positivo nas regiões vizinhas às plantações. A repercussão mundial desse dia em que a Amazônia ficou “em chamas”, porém, levantou questionamentos sobre a postura do Brasil diante do meio ambiente.
A partir da leitura dos excertos e da charge apresentados a seguir, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa, sobre o Meio Ambiente e o Mercado. Os textos poderão servir como subsídios para a sua argumentação, mas não devem ser integralmente copiados.
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Texto I
Por muito tempo acreditou-se que a deterioração dos recursos naturais era um subproduto aceitável do crescimento econômico, entretanto, economistas especializados no tema demonstram em estudos recentes que é possível conciliar ganhos triplos com uma política econômica bem direcionada; a preservação do meio ambiente, crescimento econômico sustentado e geração de empregos decentes.
O Brasil obteria ainda um ganho extra: a redução da desigualdade regional, uma vez que muitas das atividades com impacto ambiental positivo levariam dinamismo econômico a regiões historicamente periféricas. Como o desenvolvimento de projetos de energia solar na Região Nordeste, área com alta incidência de luminosidade, ou o aperfeiçoamento do ecoturismo na Região Norte.
Organismos como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) realizam estudos na área de Economia Verde, aquela parte da Ciência Econômica que incorpora a variável ambiental em suas teorias.
E concluem que uma transição para um padrão de produção e consumo da economia mundial que considere a preocupação com os recursos naturais, além do óbvio benefício ambiental poderia trazer outro: o econômico. Há muitos nichos de mercado inexplorados nessa área, os primeiros empresários a empreenderem, gozariam da vantagem do pioneiro obtendo retorno elevado.
Fonte: <http://observatoriodaimprensa.com.br/pautas-contemporaneas/crescimento-economico-e-preservacao-ambiental-na-agenda-do-seculo-xxi/> Acesso em set. 2019.
Texto II
Você já ouviu falar em greenwashing? Esse termo inglês pode ser traduzido para o português como lavagem verde ou pintando de verde. A definição de greenwashing é relativamente simples. Ele pode ser praticado por empresas e indústrias públicas ou privadas, organizações não governamentais (ONGs), governos ou políticos. Consiste na estratégia de promover discursos, anúncios, ações, documentos, propagandas e campanhas publicitárias sobre ser ambientalmente/ecologicamente correto, green, sustentável, verde, eco-friendly etc.
A intenção primordial do greenwashing é relacionar a imagem de quem divulga essas informações à defesa do ambiente, mas, na verdade, medidas reais que colaborem com a minimização ou solução dos problemas ambientais não são realmente adotadas e, muitas vezes, as ações tomadas geram impactos negativos ao meio ambiente. O greenwashing é como uma propaganda enganosa – uma imagem é passada, porém, a realidade é outra.
Fonte: <https://www.ecycle.com.br/component/content/article/6-atitude/2094-definicao-o-que-como-traducao-greenwashing-estrategias-marketing-propaganda-consumo-produtos-servicos-atitude-apelo-ambiental-enganosa-empresas-consciencia-ambiental-casos-exemplos-cuidados.html> Acesso em set.2019.
Texto III
O crédito de carbono funciona assim: uma entidade paga a outra pelo direito de emitir gases que provocam o efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2). O recebedor desse dinheiro, em tese, o investe em fontes de energia renováveis e deixa de desmatar. Cada crédito é equivalente ao aquecimento global causado por uma tonelada métrica de CO2.
O Brasil, que concentra um terço da área de floresta tropical do mundo, é um dos maiores receptores de recursos do crédito de carbono.
O mercado dos créditos é atraente para indústrias altamente poluentes, como companhias aéreas, e países industrializados que assinaram o acordo climático de Paris, porque as compensações podem servir como uma alternativa mais barata do que reduzir de fato o uso de combustíveis fósseis.
Fonte: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-48369790> Acesso em set. 2019.
Texto IV
Fonte: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/iotti/noticia/2019/01/iotti-coincidencia-cjrcnaskd00j201ny61qcb1cf.html> Acesso em set. 2019.
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