11 citações sobre imprensa para usar na redação

11 citações sobre imprensa para usar na redação

Reunimos algumas frases marcantes sobre a imprensa para você usar como repertório. Veja quais são abaixo

No dia 7 de junho é celebrado o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa no Brasil. A data é homenagem a um manifesto assinado por mais de três mil jornalistas em 1977, que exigia o fim da censura e instauração de uma imprensa livre no país.

O dia também marcava um ano e meio da morte do jornalista Vladimir Herzog, que foi torturado e assassinato no Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão que limitava o trabalho da imprensa no período da ditadura militar brasileira.

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Para lembrar a data, o Estratégia Vestibulares separou 11 citações sobre a imprensa para usar na redação como repertório sociocultural. Acompanhe abaixo.

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1 – “A imprensa noticia vandalismo, pois gera medo. O medo faz com que as pessoas fiquem em casa. E pessoas com medo não mudam o país!” — Ricardo Boechat

Nascido em Buenos Aires, Ricardo Boechat mudou-se para o Brasil ainda criança. Ao longo de sua carreira, o jornalista e apresentador passou por veículos como Globo, Band, IstoÉ e Estadão. Venceu três prêmios Esso e oito Comunique-se, se consagrando como um dos grandes nomes do jornalismo político brasileiro.

Morreu em 2019, em um acidente de helicóptero que abalou o país, principalmente por sua simpatia e opiniões fortes, como a expressa na frase citada.

2 – “Imprensa se combate com imprensa.” — D. Pedro II

Defensor ferrenho da liberdade de imprensa, o imperador D. Pedro II foi coroado em um movimento conhecido como Golpe da Maioridade em 1840. Na ocasião, Pedro de Alcântara tinha apenas 14 anos.

Seu período como imperador é conhecido como Segundo Reinado e durou 49 anos. Dentre os principais acontecimentos nesse tempo estão a proibição do tráfico negreiro, a abolição da escravatura e a Guerra do Paraguai. D. Pedro II abandonou o Brasil dois dias após a proclamação da República, para nunca mais voltar.

3 – “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. — Joseph Pulitzer

Joseph Pulitzer foi jornalista e dono de diversos meios impressos de comunicação dos Estados Unidos. Ao falecer, em 1911, deixou uma fortuna para a Universidade Columbia, em Nova Iorque, com o objetivo de criar uma escola de jornalistas.

Atualmente, seu nome é conhecido também pelo prêmio homônimo, destinado a pessoas que realizam trabalhos considerados de excelência para o jornalismo, literatura e composição musical. O prêmio é administrado pela Universidade de Columbia.

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4 – “A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro.” — Noam Chomsky

Noam Chomsky é um linguista e filósofo americano, além de ser reconhecido como um dos principais intelectuais vivos no planeta. Na década de 80 apareceu na oitava posição no Índice de Citações de Artes e Humanidades da Thomson Reuters, atrás de Karl Marx, Lenin, Shakespeare, Aristóteles, a Bíblia, Platão e Freud — todos os humanos já estão mortos.

Além da sua atuação na linguística, Chomsky também contribuiu com artigos políticos, como em “A Responsabilidade dos Intelectuais”, publicado na New York Review of Books, em que ele comentou e condenou atos dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

5 – “Uma imprensa livre pode, é claro, ser boa ou ruim, mas, certamente sem liberdade, a imprensa sempre será ruim.” — Albert Camus

Albert Camus foi escritor, jornalista e dramaturgo franco-argelino conhecido por agregar reflexões existencialistas às suas publicações. Dentre os prêmios, ele foi o vencedor do Nobel de Literatura de 1957 pela sua obra como um todo.

Foi integrante do Partido Comunista Francês e também do Partido do Povo da Argélia, além de contribuir para jornais revolucionários da época. Dentre as principais publicações estão A Queda, Calígula, A Peste e O Homem Revoltado. Curiosidade: Camus visitou o Brasil e odiou ver “Um imenso e lamentável Cristo luminoso”.

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6 – “Não existe opinião pública, existe opinião publicada.” — Sir Winston Churchill

O Ex-Primeiro-Ministro inglês foi também correspondente da Guerra de Cuba, em 1895, combatente da Guerra Anglo-Afegã por três anos, além de ter servido o exército de seu país no Sudão e Egito.

Após idas e vindas na política britânica, foi alçado ao cargo de Primeiro-Ministro da Inglaterra em 1940, enquanto as tropas alemãs invadiam a França. Foi um dos grandes responsáveis pela vitória dos aliados contra a Alemanha de Hitler. Churchill perdeu as eleições para seguir em seu cargo ao sugerir um plano de ataque à União Soviética. Também tem um prêmio Nobel de Literatura, conquistado em 1953.

citações sobre imprensa

7 – “A imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo, o vínculo articulado que une o indivíduo ao Estado e ao mundo, a cultura incorporada que transforma lutas materiais em lutas intelectuais, e idealiza suas formas brutas.” — Karl Marx

Filósofo alemão, Karl Marx é autor do Manifesto Comunista e de O Capital, em que prega teorias sociais que fundamentam escolas e linhas políticas até os tempos atuais. Seu nome deu origem ao termo Marxismo, que defende que “pela revolução a classe operária deve tomar os meios de produção dos burgueses”.

Sua tese era de que, após a revolução do proletariado, seria possível estabelecer uma nova ordem social, pautada em princípios mais justos e igualitários. Karl Marx, em sua frase, defendia uma imprensa livre e existente para o povo e suas lutas, sejam materiais ou intelectuais.

8 – “Na América Latina, a liberdade de expressão consiste no direito ao resmungo em algum rádio ou em jornais de escassa circulação. Os livros não precisam ser proibidos pela polícia: os preços já os proíbem.” — Eduardo Galeano

Eduardo Galeano foi escritor e jornalista uruguaio, sendo conhecido por sua obra-prima As Veias Abertas da América Latina. Ao longo da sua vida conheceu diversos países do continente, escrevendo sobre eles crônicas, contos e poemas que marcam uma identidade latino-americana.

Galeano tem mais de 30 livros publicados, muitos traduzidos para mais de 20 idiomas, inclusive o português. Dentre as principais obras estão O Caçador de Histórias, O Livro dos Abraços e Futebol ao Sol e à Sombra. Faleceu em 2015, em Montevidéu, capital uruguaia.

9 – “A imprensa é o quarto poder.” — Edmund Burke

Edmund Burke foi um político e filósofo irlandês do século XVIII conhecido por ser um símbolo político de conservadores e também de liberais de sua época. Dentre suas opiniões, destaca-se a forma com que criticava o “simplismo do iluminismo”, sendo, portanto, um crítico da Revolução Francesa.

Ao mesmo tempo, era um crítico ferrenho da monarquia britânica e seus excessos e da administração inglesa na Índia, que era dominada pelos ingleses na época. Edmund faleceu em 1797, aos 68 anos. 

10 – “Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.” — Millôr Fernandes

A frase do jornalista e chargista brasileiro Millôr Fernandes mostra, de forma ácida, o papel da imprensa. Carioca, é conhecido por seus textos e ilustrações, por vezes provocativas e bem-humoradas sobre o que acontecia na sociedade brasileira.

Millôr escreveu para jornais como O Pasquim e Diário do Brasil, além de ter sido fundador da revista PifPaf na década de 60. É o autor de peças de resistência contra a ditadura, como Liberdade, Liberdade, censurada em 1966. Faleceu em 2012, aos 88 anos.

11 – “Se você não cuidar, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo.” — Malcolm X

Malcolm X foi um ativista afro-americano conhecido por sua atuação em defesa dos direitos da comunidade negra nos Estados Unidos durante os anos 50 e 60. Foi defensor da luta armada contra o racismo no país, além de ter se convertido ao Islam.

Ele e sua família foram perseguidos pela Ku Klux Klan, inclusive em um incêndio criminoso em sua residência, no qual os bombeiros locais nada fizeram para conter as chamas. Malcolm foi assassinado em 1965 por membros do Nação do Islam, organização que ele fazia parte, mas que havia diversas correntes ideológicas.

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