O curso de Jornalismo forma profissionais especializados em investigar, apurar e comunicar informações com clareza, ética e responsabilidade social. Durante a graduação, que dura em média quatro anos, o estudante desenvolve competências em escrita, pesquisa, entrevistas, produção de reportagens, edição e planejamento editorial.
Mais do que preparar para o trabalho em jornais, rádios e TVs, o curso abre caminhos para diferentes áreas dentro da comunicação, como assessoria de imprensa, marketing, produção de conteúdo, audiovisual, jornalismo de dados, comunicação corporativa e muito mais.
Hoje, o jornalista pode atuar em empresas privadas, órgãos públicos, ONGs, agências, startups e até empreender seu próprio canal de mídia, em variados formatos, inclusive.
Com o avanço da internet, o campo do jornalismo se expandiu e também se transformou. As redes sociais e as novas plataformas digitais permitiram que jornalistas produzissem e divulgassem conteúdo de forma independente, mas trouxeram o desafio das fake news e da necessidade de checagem constante dos fatos.
Nesse cenário, o mercado exige profissionais mais versáteis, capazes de escrever, gravar, editar, planejar e se comunicar bem em múltiplos formatos, reunindo habilidades que vão muito além da redação tradicional. O Portal Estratégia Vestibulares preparou este texto para te apresentar 11 profissões que um bacharel em Jornalismo pode seguir. Confira abaixo!
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1 – Repórter
O repórter é quem vai às ruas, investiga fatos, entrevista fontes e produz matérias que informam o público sobre o que está acontecendo no mundo. Ele pode atuar em redações de jornais, revistas, portais de notícias, rádios ou emissoras de TV, cobrindo diferentes editorias (como política, cultura, esporte, economia e comportamento).
2 – Apresentador/Âncora de Telejornal
O apresentador é o rosto e a voz que conduzem o público pelas notícias, seja na TV, no rádio ou em transmissões digitais. Além de ler as informações, ele contextualiza os fatos, entrevista convidados e transmite credibilidade ao noticiário. Um bom apresentador precisa aliar domínio técnico a empatia e espontaneidade diante das câmeras.
No Brasil, o apresentador de telejornal normalmente tem formação em Jornalismo e experiência prévia em redação, reportagem ou locução. É fundamental ter dicção clara, boa postura diante das câmeras e conhecimento de teleprompter, o aparelho que exibe o texto a ser lido. Muitos profissionais complementam a formação com cursos de oratória, expressão corporal e comunicação audiovisual.
3 – Assessor de Imprensa
O assessor de imprensa atua na mediação entre instituições e a mídia. Seu papel é construir uma imagem positiva da marca, redigir comunicados, organizar entrevistas e responder à imprensa. Ele também monitora a presença da organização na mídia e auxilia na gestão de crises de reputação.
Para trabalhar como assessor de imprensa no Brasil, é importante ter graduação em Jornalismo e conhecimento sólido sobre relações públicas e comunicação corporativa.
O profissional precisa dominar técnicas de redação institucional, entender o funcionamento da imprensa e manter uma rede de contatos ativa com jornalistas e veículos de comunicação.
4 – Jornalista de Dados
O jornalista de dados combina jornalismo com análise estatística e tecnologia. Ele coleta e interpreta grandes volumes de dados públicos ou privados, transformando-os em reportagens visuais, interativas e informativas.
É um campo em ascensão, que ganha força com o jornalismo investigativo e com a necessidade de combater a desinformação por meio de fatos verificáveis.
Para atuar como jornalista de dados, é essencial ter diploma em Jornalismo e buscar formação complementar em análise de dados, estatística e programação básica.
5 – Editor
O editor é o responsável por revisar, organizar e direcionar a produção jornalística. Ele define pautas, aprova textos, coordena equipes e assegura que o conteúdo siga os padrões editoriais e éticos do veículo. É uma função de liderança e curadoria, que exige visão ampla do contexto social e político.
No Brasil, os editores geralmente têm formação superior em Jornalismo e experiência consolidada em reportagem ou redação. A progressão para cargos de edição acontece com o tempo, à medida que o profissional demonstra domínio do conteúdo e capacidade de liderança. Algumas das habilidades necessárias são gestão de pessoas, revisão e planejamento editorial.
6 – Editor de vídeo e áudio
O editor de vídeo e áudio é o profissional que transforma o material bruto, como entrevistas, reportagens, gravações e trilhas sonoras, em um produto final coeso, dinâmico e atraente.
Ele atua em redações multimídia, emissoras de rádio e TV, agências de comunicação e produtoras independentes, contribuindo diretamente para a qualidade técnica e narrativa das produções jornalísticas.
Para atuar como editor de vídeo e áudio no Brasil, é desejável ter formação em Jornalismo, Rádio e TV, ou áreas correlatas, além de domínio técnico de aplicativos de edição, como Adobe Premiere, Capcut e outros.
7 – Produtor de conteúdo digital
O jornalista que atua na produção de conteúdo digital realiza diversas atividades relacionadas à internet. Pode ser um social media, que planeja e publica nas redes, cria calendário editorial e lida com comunidade, ou um analista de marketing digital, que monitora métricas, performance de campanhas e otimiza resultados.
Independente da área, todos os produtores de conteúdo digital produzem materiais e narrativas que conectam marca e público, tudo isso adaptado ao formato multimídia e às regras de cada plataforma. Ele pode trabalhar em portais de notícias, empresas, agências ou como freelancer.
8 – Analista de Marketing e Comunicação
O analista de marketing e comunicação é responsável por planejar e executar estratégias que posicionem uma marca, produto ou instituição no mercado. Ele pode trabalhar com campanhas publicitárias, comunicação interna, relacionamento com a imprensa, planejamento de mídia e pesquisa de público.
O jornalista tem grande vantagem nessa função, pois domina a produção de conteúdo, a escrita estratégica e a leitura crítica de cenários sociais, competências fundamentais para compreender o comportamento do consumidor e criar mensagens eficazes.
Para atuar como analista de marketing no Brasil, o jornalista precisa complementar sua formação com conhecimentos em planejamento estratégico, comportamento do consumidor e métricas de desempenho.
9 – Profissional de comunicação interna e endomarketing
O jornalista que atua com comunicação interna é responsável por criar e manter fluxos de informação dentro das empresas. Ele planeja campanhas de engajamento, elabora informativos, roteiros de eventos corporativos e materiais voltados aos colaboradores, além de cuidar da cultura organizacional e do clima interno.
Nesse papel, o jornalista ajuda a conectar os diferentes setores da instituição e a alinhar os funcionários com os valores e objetivos da marca.
No Brasil, é comum que jornalistas trabalhem em parceria com o setor de Recursos Humanos (RH), participando de ações de marketing interno, que possui o objetivo de fortalecer o público interno, integração de novos colaboradores e comunicação institucional.
10 – Fotojornalista
O fotojornalista é o profissional responsável por narrar acontecimentos por meio da imagem. Ele cobre eventos, manifestações, esportes, cultura e situações cotidianas, traduzindo em fotografia o impacto e a emoção das notícias. Sua atuação é essencial em jornais, revistas, portais de notícias e agências de imagem.
Para exercer a profissão no Brasil, é necessário ter formação em Jornalismo ou em áreas relacionadas à Comunicação, além de conhecimento técnico em fotografia, iluminação e edição de imagem.
11 – Correspondente internacional
O correspondente internacional é o jornalista que atua fora do país, cobrindo fatos políticos, econômicos e culturais sob uma perspectiva global. Ele é responsável por traduzir o contexto internacional para o público brasileiro, oferecendo análises e reportagens exclusivas diretamente de outras regiões do mundo.
Para atuar como correspondente, é indispensável ter formação em Jornalismo e experiência consolidada em cobertura internacional ou editorias afins. O profissional deve ser fluente em outros idiomas, especialmente inglês e espanhol, e compreender a cultura e o funcionamento político do país em que vive.
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