Carlos Filipe Ribeiro de Matos viu, aos 21 anos, o seu sonho tornar-se realidade. Após 3 anos de estudo e preparação, o jovem de Lagoa Formosa, Minas Gerais, foi aprovado em Medicina em seis das universidades mais bem conceituadas do País: Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Universidade de São Paul (USP).
Durante entrevista ao Estratégia Vestibulares, disponível no Youtube do EV, o Coruja confirmou que preferiu ingressar na Unicamp, uma das cobiçadas por ele. Além disso, ele contou diversos detalhes sobre sua trajetória em busca da aprovação. Confira!
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Como conheceu o Estratégia Vestibulares?
Carlos teve seu primeiro contato com o Estratégia em uma aula de Revisão de Véspera da Unicamp, por meio do Youtube, em 2019. Porém, foi em 2021 que ele iniciou, de fato, seus estudos com a Coruja.
No segundo semestre de 2021, acompanhou a revisão da UFU e a partir daí, virou um telespectador recorrente das aulas do Youtube. Ainda no mesmo ano, o estudante fechou o pacote de segunda fase da Fuvest, mas não foi naquele período que veio a aprovação.
Como havia gostado do material e da dinâmica da plataforma, resolveu fechar assinar um Pacote Extensivo em 2022. “A partir de 2022, estudei completamente com o Estratégia”, assume Carlos.
Estudando com o Estratégia Vestibulares
Carlos admite que quando começou a estudar com Estratégia, buscava por algo muito específico e cursinho presencial não era seu foco: “Esse último ano eu estudei sozinho então eu era muito autodidata e precisava me conhecer muito bem, então precisava de um curso com todas as aulas gravadas e exercícios, porque eu queria montar o meu cronograma”.
O estudante assinou o curso Gigantes Paulistas e, com a Coruja, foi capaz de montar um cronograma e assistir às aulas de acordo com suas demandas. Além disso, os simulados foram um dos seus maiores aliados na busca pela aprovação: “Eu fiz pelo menos um simulado todo fim de semana de fevereiro a setembro”.
Como Carlos fazia quase todos os simulados oferecidos pelo Estratégia, ele ingressou na Turma Especial, onde tirava suas dúvidas diretamente com os professores e outros alunos.
Outras ferramentas essenciais para o estudante eram os PDFs, o Coruja Flix, a correção da redação e o Banco de Questões. Para ele, era fácil encontrar as questões desejadas de cada prova e as resoluções auxiliavam seu entendimento. “Dá para escolher as questões pelo ano que elas foram publicadas, pela banca que foi publicada, pelas matérias, escolher a quantidade, então é uma ferramenta excepcional”.
Segundo o futuro médico, o fator que diferencia o Estratégia, é a prontidão com que os professores respondem o Fórum de Dúvidas, garantindo um contato próximo mesmo em um curso online. Além disso, ele também indica as jornadas gratuitas, compostas por Premonição, Hora da Verdade, Revisão de Véspera e Sala Secreta.
Curso pré-vestibular presencial ou online?
Carlos Filipe assume que já tentou estudar por outros materiais, geralmente com grandes apostilas, mas explica que prefere algo mais compacto, como o material do EV. Além disso, a dinâmica das aulas do cursinho presencial não agradava o estudante.
“Em cursinhos tradicionais, quando chega o final do ano, as matérias ficam atrasadas e os professores precisam correr para terminar. Por fim, acaba faltando coisas importantes, principalmente das matérias do final do ano que são as do terceirão, como elétrica, por exemplo, que é super cobrada nos vestibulares”.
Já com o Estratégia, o estudante conseguiu otimizar seu tempo e ter autonomia para criar sua própria rotina. “Para quem está querendo estudar online mas tem medo, eu acho que esse medo é um tabu. Às vezes, a gente fica pensando se vamos conseguir ou não estudar online porque tem que ter disciplina, mas basta ter objetivos”, declara Carlos.
Qual seu professor favorito?
Apesar de gostar de todos os professores, Carlos admite que seus professores favoritos eram Alê Lopes, de História e Sociologia, e Henrique Goulart, de Física, ambos por conta da dinâmica do ensino.
A professora Alê esclarece suas aulas com o Método T.ET., criado por ela mesma, essencial para responder questões de humanidades, baseando-se no Tempo, Espaço e Tema. Já o professor Henrique costuma realizar experiências durante as aulas, “tomando choque” com os alunos, por exemplo, e divertindo a todos ao mesmo tempo que leciona.
Rotina de estudos
A rotina de estudo do lagoense era pesada, mas bem organizada para gerar bons resultados. Ele iniciava os estudos às 7h00 e parava entre 21h30 e 22h00. Durante esse tempo, tirava uma hora para almoçar e uma hora e meia para se exercitar e lanchar.
“Era uma rotina muito pesada, mas também muito proveitosa, porque eu escolhi um cronograma que eu pudesse aproveitar mais o tempo, fazendo muitos exercícios, provas antigas e simulados”.
Durante os finais de semana, o estudante deixava um dia para sair com a família e amigos e outro para fazer simulados. Além disso, prezava por sua saúde mental, realizando acompanhamento com um psicólogo pelo menos uma vez por mês.
Preparando-se para a redação
Carlos Filipe tirou 980 na redação do Enem e, para conquistar essa nota, foi preciso a montagem de um esqueleto e bom repertório sociocultural. No entanto, tirar notas altas não era novidade para ele. “Eu tirei mais de 900 nas últimas cinco edições do Enem”, expõe o estudante.
Durante sua preparação, além de montar seu próprio modelo, o estudante costumava treinar as redações direto no papel, para, assim, estar mais apto na hora da prova e gerenciar melhor o tempo disponível. “Eu não precisava fazer rascunho, o que me poupava pelo menos meia hora, porque esse é o tempo que a gente gastaria para passar limpo”, relata Carlos.
Outro ponto essencial para alcançar notas altas é apresentar um bom repertório sociocultural, como citações de filósofos, sociólogos e personalidades no geral, trechos de músicas, e até mesmo filmes e séries. Para o Coruja, não basta decorar os repertórios que podem ser usados, mas sim aprender.
“A redação é sempre um problema, né? O tema é sempre um problema a ser resolvido. Então, quando você lê o tema e percebe qual é o problema, você vai lembrar das pessoas que discutem sobre esse problema, que são esses filósofos, sociólogos, pessoas especialistas no assunto”, argumenta Carlos.
A notícia das aprovações
Carlos conta que apesar do medo de não conquistar sua vaga, sua preparação o deixou confiante: “eu sabia, no meu interior, que seria aprovado”. A primeira aprovação foi marcante para o estudante, porque após cinco tentativas, conseguiu uma das cinco vagas da UFU da categoria L5, concorrendo contra 1.281 candidatos.
A modalidade L5 da UFU é destinada a candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas brasileiras em cursos regulares ou a Educação de Jovens e Adultos (EJA), independentemente da renda familiar. Ela vale também para participantes que tenham o certificado de conclusão de acordo com o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Exame Nacional para Certificação de Jovens e Adultos (Encceja).
Depois da Federal de Uberlândia, foi a vez de outras duas instituições mineiras: a UFLA e a UFMG. Esta, em conjunto com a Unicamp, era uma das mais cobiçadas por Carlos. Ele conquistou sua vaga pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), plataforma que utiliza a nota do Enem.
No Estado de São Paulo, o universitário foi aprovado em três faculdades: a Famerp, a USP, por meio do Enem-USP, e a Unicamp. A aprovação na última foi surpreendente para Carlos, porque a universidade oferecia somente 11 vagas e ele havia sido aprovado em 23º lugar. Mas, felizmente, a lista rodou e, hoje, o jovem pode dizer que cursa Medicina na Universidade Estadual de Campinas.
Apoio familiar
Em 2021, durante a pandemia da Covid-19, Carlos passou por maus bocados. Quando não foi aprovado, só queria sumir, mas desistir nunca foi uma opção. “Se eu não fizesse Medicina, eu não ia ser feliz”, declara o universitário. Sua família foi o ponto de apoio responsável por fazê-lo seguir em frente.
O lagoense relata que sua inspiração e força de vontade vêm de seus pais, funcionários públicos que saíram da Zona Rural, e batalharam para dar a ele o privilégio de estudar. “Meu pai queria ser médico e não teve condição, então ele vive esse sonho em mim”, conta o Carlos Filipe.
Dica de ouro
“Leia o edital”, é o que o universitário recomenda aos atuais vestibulandos. Para ele, conhecer a prova é fundamental para garantir a aprovação. Por exemplo, conhecer o conteúdo programático, entender como funciona a nota do exame e como ele é dividido são pontos importantes para auxiliar na organização da rotina de estudos
Porém, estudar sem um cronograma proveitoso pode prejudicar mais do que ajudar. Carlos afirma que não adianta rotina de estudo muito pesada, se você não consegue acompanhar. “Se você programa cinco coisas e só faz quatro, você pensa ‘não fiz nada’, mesmo já tendo feito bastante. Mas se você programa três e faz quatro, você vai muito além do que você planejou”, explica o estudante.
Além disso, ele destaca que, para conseguir uma boa rotina de estudos, é necessário se conhecer bem, saber diferenciar suas dificuldades e qualidades, ter seu momento de descanso e não desistir.
Carlos ainda admite que teve dúvidas e pensamentos intrusos ao longo do caminho, como: ‘será que um dia eu vou chegar lá?’, ‘estou ficando velho demais’, ‘não vou conseguir’. Mas finaliza dizendo: “quando a gente passa, a gente percebe que tudo valeu a pena e que o tempo não vai fazer diferença, é tudo só alegria”.
Como conquistar sua vaga na Unicamp?
Se você, assim como Carlos Filipe, está focado em montar seu próprio cronograma de estudos para garantir uma vaga na Unicamp, seja em Medicina ou em outros cursos, conte com a ajuda do Estratégia Vestibulares!
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