Se você já viu algum material como o mostrado acima, mas não sabia dizer o nome da técnica, saiba que isso é um exemplo de mapa mental. Ele foi desenvolvido na década de 70 e atualmente é usado por muitos estudantes e escolas como um método de estudos eficaz para aprender e memorizar conteúdos diversos.
Sua produção pode ser feita tanto à mão, quanto também por programas diversos. O objetivo principal é facilitar o entendimento de quem lê. Veja, abaixo, como surgiu a técnica, suas características principais e como fazer um mapa mental perfeito para você.
Lembrando que no Estratégia Vestibulares você pode acessar mapas mentais desenvolvidos por nossa equipe pedagógica sobre os mais variados assuntos que caem nos vestibulares brasileiros.
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O que é um mapa mental?
A técnica se resume em desenvolver uma organização de conteúdo não linear, por meio de símbolos, setas, frases curtas ou palavras soltas e usando cores distintas, para facilitar a memorização com poucos olhares e leitura curta.
Para que um mapa mental tenha efeito, é necessário pensar em uma estrutura curta, de preferência resumida em apenas um quadro — ou folha de papel, ou imagem. Ali estarão os pontos mais importantes da matéria para que as associações sejam feitas de forma mais dinâmica.
Como surgiu essa técnica?
O mapa mental foi desenvolvido por Tony Buzan, inglês radicado no Canadá e formado em Psicologia, Inglês, Matemática e Ciência pela University of British Columbia, em Vancouver. Foi também membro da Mensa, a mais antiga e famosa sociedade de alto QI do mundo.
Ao longo da vida, Buzan escreveu mais de 15 livros focados em técnicas de estudos e memorização. A ideia de mapa mental foi apresentada por ele no programa Use Your Head — use sua cabeça, em tradução literal —, em um programa da BBC — emissora de TV britânica.
Quais são as características básicas de um mapa mental?
A ideia central de um mapa mental envolve ter o conteúdo principal no centro do espaço, seja ele uma folha de papel ou uma tela. A partir desse ponto, os subtópicos são traçados, e os tópicos dentro desses subtópicos também são marcados, como no exemplo abaixo:
Note que há uma hierarquia de informações que ajuda a criar conexões entre os assuntos e o que está inserido dentro de cada contexto. Tudo é criado para fazer sentido para quem lê, de forma visual, rápida e prática. É importante pensar nos elementos, símbolos e imagens que vão compor o mapa: cores, traços, enfim… Veja abaixo:
- Ícone e assunto principal: o assunto deve estar centralizado e com tamanho maior do que o restante do conteúdo que será inserido, para rápida identificação;
- Símbolos e ícones: escolher itens que façam sentido de acordo com o assunto faz com que seu cérebro trabalhe mais rápido nas lembranças visuais provocadas pelo mapa;
- Formatos: mapas mais rígidos ou com desenhos mais retos podem trazer um tom mais sério, por isso devem ser usados em assuntos que tragam também essa conexão, como geopolítica, saúde ou finanças. Traços mais leves, em contrapartida, podem ajudar em assuntos como animais, clima ou arte. Mas isso também vai de acordo com o que você considera leve ou não;
- Setas: o formato das setas que indicam as sequências dos assuntos também podem trazer dicas mentais do que você já pensou sobre o assunto; e
- Cores: associam a mente comunicando as intenções de quem estruturou o mapa e o que cada cor quer dizer em um determinado assunto.
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Como fazer um mapa mental
É possível fazer mapa mental sobre qualquer assunto ou processo, desde que você entenda a lógica que foi aplicada ali. Veja como pensar e organizar um mapa:
Tema principal
Como já foi dito, o assunto precisa estar centralizado e escrito em letras maiores, destacando-o em relação ao que será inserido posteriormente. Ele é a primeira anotação a ser feita.
Subtópicos
Para cada subtópico, é ideal fazer um traçado que indique para qual lado da folha ele será abordado. Resuma em poucas palavras utilizando uma letra um pouco menor que o assunto principal e fazendo uso dos conceitos aplicados acima (cores, setas, formatos e símbolos distintos).
Elementos relacionados aos subtópicos
Não há um limite para esses elementos, mas a lógica segue a mesma: letras menores e em poucas palavras, sempre aprofundando o conteúdo e mantendo uma hierarquia de pensamento e de lógica.
Adicione o que mais desejar
Alguns dados simples, desenhos, imagens e outras conexões podem ser inseridas ao longo do processo, desde que faça sentido para quem vai ler, sendo somente você, uma turma ou até mesmo se vai disponibilizar o material de forma virtual.
Tenha uma sequência em mente
Se há uma sequência correta de subtópicos, indique-os para que fique mais claro de fazer a leitura. Caso os assuntos não sigam uma ordem exata, tudo bem também. Mas pensar nisso pode ajudar em assuntos de difícil compreensão.
Pratique!
O exercício de fazer mapas mentais pode ser praticado por qualquer pessoa, até mesmo as que se consideram pouco criativas. O melhor método é o que for de melhor compreensão, ou seja, não adianta seguir regras muito rígidas se você não entender quando for rever o conteúdo.
Aplicativos para fazer mapas mentais
Se você não gosta, ou não quer fazer seus mapas mentais de forma manual, mas gostou da ideia, saiba que existem aplicativos que ajudam a desenvolver a técnica de forma virtual. Veja dois exemplos.
Mind Meister
O Mind Meister é o favorito para quem gosta de fazer mapas mentais. Ele permite criar resumo em tópicos sequenciados de forma automática, colorida e organizada. Mas sua versão paga funciona apenas para teste.
Canva
O Canva é um aplicativo de edição de imagens com uma opção pronta para mapa mental, em que é possível escolher fundo, inserir imagens, texturas, setas, desenhos e afins. Para quem prioriza uma estética mais detalhista, é uma ótima opção.
Aplicativos para empresas
Muitos aplicativos especializados em mapas mentais são desenvolvidos para empresas, o que pode dificultar o uso pessoal, já que exige e-mail corporativo ou conta colaborativa. Por isso, é bom conferir essa questão antes de criar um perfil.
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