Dia da escola: como surgiu, dados e tendências para o futuro

Dia da escola: como surgiu, dados e tendências para o futuro

Dia da escola: saiba mais sobre dados da educação brasileira, tendências para o futuro, como surgiu o conceito escolar e mais

Hoje (15) comemora-se o Dia da Escola, que é um espaço coletivo destinado à práticas educacionais. Atualmente, a escola é, portanto, uma instituição criada para que alunos aprendam algo, sob a tutela de professores de determinado assunto, matéria e afins.

O objetivo principal de uma escola é transmitir o conhecimento de seus professores e palestrantes para que os alunos desenvolvam seus próprios conhecimentos, através de senso crítico, interpretações e culturas. 

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O Portal Estratégia Vestibulares mostra como surgiram as escolas, seus pontos principais, dados sobre o ensino no Brasil e quais são as tendências para o futuro dessa instituição e da educação como um todo. Acompanhe!

De onde veio o termo “escola”?

O termo “escola” vem do grego scholé, que significa, por mais estranho que pareça, “lugar do ócio”. Na Grécia antiga, as escolas eram lugares destinados para as pessoas refletirem em seus tempos livres. A iniciativa de construção desses espaços era de vários filósofos da época e os conhecimentos transmitidos refletiam as características dos fundadores.

Já o surgimento das escolas como conhecemos atualmente acontece no século XXII, em mosteiros europeus, que promoviam o ensino de conceitos do catolicismo. Nesse cenário surgiram pontos comuns até hoje, como a presença de um professor, crianças ou adolescentes em carteiras, salas de aula divididas por nível de conhecimento ou idade, e por aí vai.

Primeira escola do Brasil

A primeira escola do País foi fundada em 1549, em Salvador, pelos primeiros jesuítas que chegaram à Bahia. O nome da instituição era Colégio de Salvador da Bahia, e sua intenção era clara: catequizar índios e convertê-los ao cristianismo.

Já a segunda escola do Brasil foi fundada em 1554 e era outro colégio jesuíta, dessa vez na Vila Piratininga, onde hoje fica a cidade de São Paulo.

Como funciona o sistema educacional brasileiro?

Ainda que tenha creches e pré-escola, a educação brasileira é basicamente dividida em três: Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior. O Ensino Fundamental conta com nove anos de duração, enquanto o Ensino Médio tem somente três. Já o Ensino Superior varia de dois a seis anos, mas pode durar bem mais.

Além destes, que são mais comuns, há também a educação profissional e tecnológica, que consiste em escolas técnicas como as do sistema S (Senai, Senac, Sebrae…), Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltado para pessoas que não finalizaram seus estudos na idade adequada e educação indígena, que visa respeitar as culturas e demais condições de uma população indígena específica.

Brasil em números

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou dados sobre escolas de educação básica no país, com base no Censo Escolar 2022. Confira abaixo algumas curiosidades:

  • Ao todo são 178.346 escolas de educação básica no Brasil, sendo 107.099 municipais, 41.011 privadas, 29.536 estaduais e 700 federais;
  • São 113.409 escolas de educação infantil, das quais 74.367 oferecem creche e 99.743 tem pré-escola;
  • Das 122.469 escolas de Ensino Fundamental, 105.360 delas oferecem anos iniciais, enquanto 61.785 oferecem anos finais;
  • 3.877 escolas de Ensino Médio oferecem curso técnico integrado; São 29.413 escolas desse tipo em todo o Brasil;
  • São 8.650 escolas de educação profissional, a grande maioria delas, 7.915 oferecem ensino técnico de nível médio, enquanto 1.157 oferecem formação inicial continuada;
  • 50,7% das escolas não possuem nenhum estudante com jornada integral;
  • São 74,4 mil creches em funcionamento no País;
  • O número de escolas de educação de jovens e adultos (EJA) é de 30.188. 9.352 delas oferecem Ensino Médio e 24.922 oferecem Ensino Fundamental; e
  • Há também escolas de educação especial: 132.649 unidades de ensino no total. 130.901 delas oferecem classes comuns.

Perspectivas para o futuro

Muitas das perspectivas para o ambiente escolar e educação como um todo já está sendo colocado em prática, aos poucos ou não, no Brasil. Veja alguns destaques abaixo:

Ensino à distância (EAD)

O que era algo distante e inimaginável em algumas idades escolares foi colocado em prática com a pandemia de Covid-19. O ensino à distância foi aplicado em alunos de praticamente todas as idades e diversas adaptações e discussões foram suprimidas por um cenário que inviabilizava outra possibilidade.

Mas, as quarentenas acabaram e já não há mais a necessidade de seguir este modelo na infância e adolescência, por exemplo. Todavia, existem cursos de Ensino Superior e pós-graduações que já aplicavam o formato antes mesmo de 2020, e a expectativa é que isso aumente cada vez mais.

Gamificação

Um ponto muito debatido nos últimos tempos é como atrair mais a atenção de gerações acostumadas a telas, internet, respostas rápidas e perda de foco, entre outros. E a gamificação pode ser um artifício nesse novo momento.

O termo indica a utilização de recursos de jogos em ambientes de aprendizado. Transformar conceitos em missões, usar design mais atrativo, promover histórias por trás do intuito de ensinar algo são alguns exemplos.

Novos conhecimentos dentro das escolas

O novo Ensino Médio, que está sendo colocado em prática no Brasil, conta com certificados de cursos técnicos e profissionalizantes, além de alterar os nomes das matérias, com a finalidade de promover uma maior interdisciplinaridade entre os conceitos.

Mas, são várias as críticas ao novo formato, que deverá passar por adequações nos próximos anos, para que não haja prejuízos aos alunos. Todo caso, temas como educação ambiental, educação financeira, programação, educação alimentar e muitos outros poderão ser explorados na reforma.

Aprendizagem personalizada

A integração entre novas tecnologias e o mundo da educação tende a formar uma abordagem mais individual do progresso, limitações e necessidades de um aluno. Unir inteligência artificial com big data e o processamento desses dados e informações faz com que surjam sugestões precisas, personalizando a trilha de conhecimento dos estudantes.

Materiais didáticos interativos

A tecnologia já permite a criação de materiais didáticos que integram várias linguagens em apenas um lugar. Assim, passam a integrar textos, vídeos explicativos, áudios, GIFs e até mesmo imagens e infográficos interativos que ajudam os alunos a compreender melhor o que está sendo transmitido.

O intuito principal é ajudar diversos perfis de alunos, que nem sempre se dão bem com o ensino tradicional, e buscam por opções mais próximas ao seu estilo de vida e aprendizagem.

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