Olá, Estrategista! Tudo bem? No texto de hoje, o Estratégia Vestibulares convida você para ver dicas que podem te ajudar a diminuir um dos problemas que mais assolam a sociedade nos tempos atuais, a procrastinação! Veja abaixo o que é a procrastinação e métodos diferentes para evitá-la.
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O que é a procrastinação?
O ato de procrastinar é a ação de deixar de fazer alguma atividade no presente, para adiar e atrasar sua realização para o futuro. Em muitos casos, esse tipo de atitude acaba resultando na não realização da atividade ou a um resultado diferente do esperado, ou seja, incompleto.
“A procrastinação pode ser entendida como um atraso/adiamento sem justificativa para a realização de uma tarefa ou para tomar uma decisão. É como se o ‘eu de hoje’ delegasse a tarefa para o ‘eu do futuro’. Essa ação gera a sensação de alívio momentâneo, mas também pode gerar o sentimento de culpa, desconforto e outras emoções negativas”, explica Maria Fernanda Alves, psicóloga e orientadora vocacional do Estratégia Vestibulares.
Ou seja, a procrastinação é um comportamento que acompanha o ser humano desde a antiguidade, mas pode ter bastante efeitos negativos, principalmente quando esse ato começa afetar a vida pessoal e profissional, prejudicando o desempenho em tarefas diárias.
Qual é a principal causa da procrastinação?
De acordo com a psicóloga, um dos principais motivos que podem levar alguém a procrastinar é a tendência do cérebro humano em valorizar mais as recompensas imediatas do que aquelas que renderão frutos apenas no futuro.
“Por exemplo, ficar rolando o feed no Instagram em vez de fazer a lista de exercícios. A procrastinação também pode estar envolvida com o receio de falhar, não dar conta ou de tomar uma decisão errada, passando a se relacionar com o ato de evitar, assim, nós ‘empurramos’ algo que acreditamos que terá um resultado negativo para frente”, exemplifica.
Quais são os sinais da procrastinação?
Alguns dos sinais e atitudes que são comuns em momentos de procrastinação são:
- Deixar as tarefas para a última hora;
- Perder horas nas redes sociais; e/ou
- Deixar para resolver decisões importantes em sua véspera.
Esses atos de procrastinação, em soma com outro mal do século, a ansiedade, podem resultar em um grande desgaste emocional. Pois, a longo prazo, adiar tarefas e colocar atividades importantes em segundo plano repetidamente pode gerar o sentimento de frustração, ansiedade e, em alguns casos, converter-se até mesmo em outros tipos de transtorno.
Porém, fique atento: “a procrastinação pode estar associada a transtornos ansiosos e depressivos e outros, transtornos esses que podem intensificar a ocorrência da procrastinação, mas isso não significa que todo procrastinador é ansioso ou depressivo”, reforça a profissional.
Caso alguém perceba que a procrastinação está trazendo prejuízos importantes para a vida, o indicado é buscar ajuda profissional.
Como lidar com a procrastinação no dia a dia?
“São várias as estratégias para lidar com a procrastinação, as mais populares envolvem a organização da rotina, definição dos objetivos específicas de cada tarefa, o parcelamento de tarefas em etapas, remoção dos distratores (guardar o celular em outro cômodo e fechar as abas no navegador, por exemplo), criar recompensas imediatas ao concluir cada etapa da tarefa, dentre outras”, indica a psicóloga.
Para te ajudar, o Blog do EV listou cinco dicas de como diminuir a procrastinação e, gradualmente, tentar vencer esse hábito. Confira:
1- Programe e organize seu dia
Se um objetivo está muito no futuro, é normal que haja uma possibilidade maior de procrastinar. Afinal, a sensação de dever cumprido é limitada, pois as tarefas ainda estão longe de serem finalizadas.
Por isso, nesses momentos, a organização é fundamental. Programe-se de forma simples e eficiente para cumprir as suas tarefas de curto e médio prazo. Ao decidir um dia antes, o que irá fazer no próximo dia, pode te auxiliar muito no processo de diminuir a procrastinação.
2- Defina prioridades
É importante definir suas atividades e decidir o prazo das suas tarefas. Assim, comece sempre por aquelas que você considera importante e as que precisam ser entregues rapidamente. É normal que, conforme o cansaço começa a aparecer, e não desempenhamos da mesma forma, por isso, tenha em mente o que você precisa realizar para não perder tempo.
3- Peça ajuda para seus próximos
Tentar praticar o autocontrole muitas vezes parece algo impossível, ainda mais quando você está passando por um processo de mudança de hábitos e a tentativa de estabelecer uma nova rotina.
Muitas vezes desejamos resolver todas essas questões de maneira individual, mas não tenha vergonha de pedir ajuda a outras pessoas em momentos pontuais.
Conversas com amigos e parentes podem te auxiliar, e muito, a manter a motivação Não tenha medo de ser ajudado, tenha orgulho!
4- Crie hábitos que te auxiliem
Pessoas disciplinadas são indivíduos que, ao longo do tempo, conseguiram implementar hábitos em sua rotina diária capazes de evitar a procrastinação. Por isso, uma indicação comum é incluir na sua rotina a pratica de atividades que fortaleçam a sua saúde mental, seja atividades físicas, meditação, manter uma alimentação saudável ou até mesmo investir em terapia.
Futuramente, essas mudanças podem influenciar na forma com que você lida com tarefas mais desgastantes.
5- Divida seu tempo
Outra dica importante para evitar a procrastinação é separar seu tempo em blocos e determinar as tarefas que você irá fazer em cada um desses momentos.
Para auxiliar na construção de sua disciplina e na gestão do seu tempo, uma sugestão é colocar um despertador a cada hora para administrar seu relógio, ou, como muitos fazem, adotar técnicas famosas como a Pomodoro! Esse método divide seu tempo em cinco períodos de 25 minutos de concentração total para cinco minutos de descanso cada.
Mas, tenha em mente que seu principal objetivo é terminar suas tarefas no tempo estipulado, isso é uma garantia que você não irá exercer a procrastinação.
“Lembre-se que algumas pessoas podem se adaptar melhor com algumas estratégias e não com outras, então é importante a auto-observação e o teste frequente das estratégias”, reforça Maria Fernanda.
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