9 livros que mudaram a história da humanidade

9 livros que mudaram a história da humanidade

No dia 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Livro e o Estratégia Vestibulares preparou este artigo com nove livros que marcaram a história da humanidade!

No dia 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Livro. Dessa maneira, o Estratégia Vestibulares preparou este artigo com nove livros importantes para ler que mudaram a história da humanidade. Livros como “O Diário de Anne Frank”, “1984” e a Bíblia, mesmo que publicados há muitos anos, ainda são relevantes e refletem no nosso cotidiano. 

Estes, mudaram a história da humanidade, determinando pensamentos ou relatando histórias, conduzindo mudanças drásticas na sociedade. Além de mostrarem a importância e a influência da história para a formação da sociedade atual, que refletem na política e nas configurações sociais, econômicas e culturais. 

Bíblia (1455)

A Bíblia não é exatamente um livro, mas na verdade um compilado de livros que contam a história da humanidade, desde a criação do mundo até os primeiros acontecimentos após a morte e a ressurreição de Jesus. 

Assim, a Bíblia tornou-se conhecida e desejada por muitos após 1522, quando Martinho Lutero traduziu para o alemão, tornando-a mais acessível aos europeus, e produziu diversas cópias.  Atualmente, a mesma conta com quase 6 bilhões de cópias e é considerada o livro mais vendido no mundo.

Em Salmos 30, há o versículo “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”, usado em diversas músicas.

Foto: Divulgação
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O Príncipe (1532)

Escrito durante o período do Renascimento, e Nicolau Maquiavel, “O Príncipe” é um dos melhores livros da humanidade por ser um guia de como chegar ao poder e governar um estado. Com 26 capítulos, o livro assemelha-se a um manual, mostrando como fazer política e acertar em sua gestão. 

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Maquiavel tornou-se o pai da moderna Ciência Política ao criar a noção de Estado como forma de organização de uma sociedade. Com isso, os ensinamentos podem ser aplicados na esfera política, com estratégias políticas para manter-se no poder, como a frase “é melhor ser temido do que amado”.

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Romeu e Julieta (1597)

A clássica peça “Romeu e Julieta”, e a primeira grande tragédia de William Shakespeare, além de um dos livros mais famosos, conta a história de amor entre Romeu Montecchio e Julieta Capuleto, que vivem na cidade de Verona, interior da Itália. 

Romeu e Julieta vivem um amor proibido e idealizado, sendo condenado pela família de ambos. Após tantas catástrofes e a história de amor trágica, as famílias Montecchio e Capuleto decidem fazer um acordo de paz. No livro, encontramos o tão conhecido trecho “Romeu, Romeu: Por que és Romeu?”

Com isso, a importância do livro está na rebeldia e revolta, onde os protagonistas não se importam com as consequências de suas ações. Além disso, a obra marcou a literatura europeia na época e tornou-se uma grande influência para outros autores.

Foto: Divulgação
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A Reivindicação dos Direitos da Mulher (1792)

Lançado durante a Revolução Francesa por Mary Wollstonecraft, o livro “A Reivindicação dos Direitos da Mulher” funda o feminismo como o conhecemos hoje. Ao defender os direitos das mulheres, como acesso à educação, e escrito em um período marcado por transformações do capitalismo industrial, o livro apresenta a condição da mulher naquela época em uma sociedade inglesa.

Mary tornou-se uma referência para as precursoras do feminismo contemporâneo, ao apresentar críticas à sociedade patriarcal e a forma como as mulheres eram, e ainda são vistas.

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A Origem das Espécies (1859)

“A Origem das Espécies” é uma obra escrita por Charles Darwin, que descreve a teoria científica da origem da vida, contrapondo a versão criacionista. Darwin torna-o um estudo sobre as espécies animais e vegetais a partir de informações coletadas em sua viagem de navio que durou mais de cinco anos, e percorreu o mundo, passando inclusive pelo Brasil. 

O clássico livro mudou até mesmo a forma de interpretação da Bíblia, já que antes de suas teorias, muitos conservadores acreditavam que as espécies eram criadas por Deus de forma independente e sem as adaptações que acontecem no planeta. Assim, tornou-se uma teoria dominante da biologia, influenciou pensadores e chocou autoridades da Igreja.

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A Teoria da Relatividade (1905)

Escrito por Albert Einstein e publicado em 1905, o livro tem como objetivo explicar os princípios básicos da Teoria da Relatividade. Com uma linguagem simples, Einstein apresenta os alicerces de seu pensamento inovador, alterando noções já estabelecidas anteriormente desde as teorias de Isaac Newton.

Ao contrário do que é apresentado em outras teorias, Einstein acredita que o movimento é relativo, dependendo do ponto de vista ou do referencial, que o tempo não é uniforme e absoluto, e que a física depende da relação entre tempo e espaço.

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O Diário de Anne Frank (1947)

“O Diário de Anne Frank” foi escrito pela por  Anne Frank, uma adolescente de 13 anos, que entre 1942 e 1944 viveu a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. Nesta época, seu país foi invadido pelos nazistas, e sua família teve que se refugiar em um porão do gabinete em que seu pai trabalhava. No diário, Anne narra o cotidiano dos fugitivos, que enfrentam o medo constante de serem encontrados, e sua visão pessoal sobre a atrocidade que viviam.

Entretanto, em agosto de 1944, oficiais descobriram o esconderijo e conduziram os refugiados para diversos campos de concentração. Otto Heinrich Frank, pai de Anne, recebe o diário da filha, e como é o único remanescente do período que viveu como prisioneiro, luta pela publicação de seus textos. 

Anne Frank morreu em um campo de concentração, em Bergen-Belsen, em fevereiro de 1945. Seu diário oficial está preservado no Instituto Holandês para a documentação da Guerra, e tornou-se um marco ao retratar um dos contextos mais difíceis da história da humanidade. 

Além disso, Anne contou sobre sua adolescência e os problemas que enfrentava com mudanças em seu corpo e intelecto, como no trecho “Tenho vontade de escrever e necessidade ainda maior de desabafar tudo o que está preso em meu peito. O papel tem mais paciências que as pessoas”.

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1984 (1949)

A distopia futurista “1984” foi um dos romances mais influentes do século XX. Lançada em 1949, pouco antes da morte do autor George Orwell, tornou-se um marco ao retratar a reflexão ficcional sobre os problemas de um poder totalitário.

A história apresenta de Winston Smith, um homem que perde sua identidade ao viver em um regime repressivo e que trabalha no Ministério da Verdade, onde alteram o passado e falsificam dados históricos, reafirmando as verdades ditas pelo “Grande Irmão”. Este, é a figura máxima de controle, como uma figura do Estado e está constantemente de olho em todos. 

Neste mundo não há liberdade e as pessoas são observadas, controladas e lembradas por cartazes e outdoors que “o Grande Irmão está de olho em você”. Frases como “quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado”, presentes no livro, demonstram como as pessoas eram privadas de liberdade.

Com isso, diversos estudantes assemelham esse líder ao programa “Big Brother Brasil”, onde os participantes são observados a todo momento, e foi inspirado na ideia do livro.

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Sapiens: Uma breve história da humanidade (2011)

Escrito por Yuval Noah Harari, a obra-prima “Sapiens: Uma breve história da humanidade” mostra uma visão ampla e crítica da natureza humana. O autor desenvolve os assuntos ao relacionar história, biologia, filosofia e economia, e apresenta o processo da humanidade em três grandes revoluções: Cognitiva, agrícola e científica. 

No livro, é repassada a história do Homo sapiens, desde o surgimento da espécie até o presente. Ao contrário de outros livros, o autor apresenta diversas interpretações e não se limita a apenas uma teoria ou ponto de vista. 

“Há cerca de 13,5 bilhões de anos, a matéria, a energia, o tempo e o espaço surgiram naquilo que é conhecido como Big Bang”, é uma frase presente no texto e apresenta características fundamentais do nosso universo.

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