9 filmes sobre Educação para incluir no repertório sociocultural para redação

9 filmes sobre Educação para incluir no repertório sociocultural para redação

Listamos 9 filmes indispensáveis sobre o tema para você refletir e usar nas redações de vestibulares

Um professor que foi referência para uma turma, uma história de superação, um gênio com problemas de autoestima… São muitos os filmes sobre educação que contam diferentes facetas do assunto.

No artigo abaixo, você verá 9 filmes sobre educação que podem ser usados como repertório sociocultural na sua redação, com diferentes pontos de vista e abordagens sobre esse assunto tão encantador e complexo.

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O que são repertórios socioculturais?

Os repertórios socioculturais são argumentos usados para fundamentar e defender um ponto de vista em uma redação, e são muito valorizados pelas bancas por demonstrarem os conhecimentos que os candidatos passam em seus textos.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por exemplo, avalia as redações por meio de competências. A competência 3 é a que avalia a “organização das ideias”, ou seja, a coerência e convencimento dos argumentos apresentados.

A nota máxima de uma competência é de 200 pontos. Para conquistá-la na competência 3 é necessário apresentar “informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista”. Veja a lista de filmes abaixo.

Sociedade dos Poetas Mortos

O filme de 1989 se passa no final da década de 50 em uma escola estadunidense tradicional restrita a homens. A instituição é conhecida por formar líderes influentes em uma sociedade conservadora. O professor John Keating, vivido por Robin Willians, questiona os métodos da escola e passa a provocar os alunos para que tenham mais pensamentos críticos sobre diversos assuntos.

Dentre os temas abordados, destacamos a autonomia de pensamento e como isso pode ser estimulado, a arte como elemento transgressor ao longo da história, como setores da sociedade atuam de forma retrógrada a novos conceitos e quebras de paradigmas e, claro, a importância do professor em um mundo mais questionador e plural.

Os temas do filme podem ser facilmente usados na sociedade atual, já que é perceptível diversos elementos universais na narrativa. O conceito filosófico carpe diem — conceito que significa “aproveite o dia”, ou, no caso, o presente — também é citado, e o professor usa para mostrar a importância de viver o agora, sem saudosismos do passado, nem as esperanças e planos para o futuro.

Numa Escola de Havana

Dirigido pelo cubano Ernesto Daranas, o filme concorreu ao Oscar de melhor estrangeiro no ano de 2014. A trama acompanha o jovem Chala, de onze anos, que vende pombos na rua e coloca seus cachorros para brigar e, com isso, ter algum dinheiro para manter sua casa, já que sua mãe é usuária de drogas.

O tema da educação entra na história quando explora a relação entre o garoto e sua professora Carmela, a única pessoa que ele respeita, já que ela o salva da ida a um reformatório. Enquanto ela está com 50 anos de magistratura, no fim da carreira e com problemas pessoais.

O filme aborda temas como abandono parental, trabalho infantil, marginalização social e como atuar nas esferas particulares dos alunos e adolescentes, enfim, qual seria o papel das escolas na criação e formação dos alunos para que se tornem cidadãos ativos.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

Também de 2014, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho é brasileiro e conta a história de Leo, um adolescente deficiente visual que se apaixona por Gabriel, um novo aluno do colégio em que estudava.

A trama acompanha a descoberta e novidades desse amor, além da relação de amizade deles com Giovana, amiga de longa data de Leo. O filme conquistou o sucesso de público e mídia especializada, inclusive em outros países.

O filme traz temas como superproteção materna, inclusão de pessoas com deficiência no sistema educacional, homossexualidade e bullying. Além de tudo isso, o fato do filme ser brasileiro faz com que a narrativa e contexto possam ser explorados em um argumento de forma mais direta.

Escritores da Liberdade

Baseado no livro “O Diário dos Escritores da Liberdade”, o filme de nome quase homônimo retrata um bairro do subúrbio de Los Angeles violento e agressivo. A professora Gruwell, vivida por Hilary Swank, precisa encontrar uma forma de desenvolver suas aulas em uma sala que tem alunos de diferentes etnias.

Ao longo do filme, que é de 2007, ela busca didáticas alternativas que mostram aos alunos que eles têm muito mais a compartilhar e aprender uns com os outros do que seus conflitos gerados por questões prévias e rixas entre grupos já marginalizados.

O livro e o filme retratam justamente como a marginalização de diversos grupos cria barreiras ao invés de unir as pessoas e como isso afasta diversas possibilidades entre eles. Assuntos como tolerância, preconceitos como racismo e xenofobia e incentivo a escrita também são tocados, assim como a violência em ambientes urbanos e como crescer em ambientes tóxicos podem afetar jovens e adolescentes.

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Preciosa: Uma História de Esperança

Indicado ao Oscar de melhor filme em 2010, Preciosa relata a história de Claireece Jones Precious — vivida por Gabourey Sidibe —, jovem negra e gorda que sofre bullying na escola, é agredida pela mãe e abusada pelo pai desde criança, engravidando-a duas vezes.

De forte enredo, o filme mostra como sua professora, Rain, passa a auxiliar a jovem em diversas situações, fazendo com que ela comece a ser acolhida pela sua turma na escola.

Dentre os temas abordados, o bullying e as diversas formas de agressão que a personagem principal sofre são destaques, mas o filme trata também sobre HIV e a importância de conhecer as formas de seguir a vida com a doença, padrões de beleza e como eles são nocivos, empoderamento e, claro, o poder da educação como agente transformador.

O Aluno

Preso e torturado, Kimani Maruge Ng’ang’a se matriculou em uma escola do Quênia aos 84 anos, por meio de um programa do governo local. A história é baseada em fatos reais e mostra as adaptações da turma e de seu novo aluno, além das resistências formadas por alguns moradores reticentes à ideia.

Na vida real, Maruge foi considerado a pessoa mais velha a se matricular em uma escola primária. Além disso, teve a oportunidade de discursar na sede da ONU, em Nova Iorque.

O filme pode ser usado em redações que abordam temas como o etarismo, que é o preconceito baseado em estereótipos de idade, em especial idosos, a longevidade da sociedade, cada vez mais envelhecida e a luta pela educação mesmo em situações que dificultam o acesso a esse direito universal.

Entre os Muros da Escola

Entre os Muros da Escola é um filme francês que se passa em Paris e retrata a rotina de uma escola periférica da capital. Como cidade multiétnica, diversos conflitos e situações são vistos pelo professor que, aos poucos, passa a questionar seus métodos de ensino e como a educação transmitida a esses alunos está se tornando cada vez ineficiente.

Com abordagem próxima a de um documentário, o filme acompanha uma sala ao longo de um ano, de forma cronológica, desde a passagem de ano, em que os professores conversam sobre os alunos antigos e como se comportam, até a despedida do ano letivo.

A pluralidade étnica e o respeito entre seus costumes, discriminações distintas e também como a escola pode atuar em situações de risco de seus alunos, como acontece com um personagem que pode acabar voltando para seu país natal caso seja expulso.

A Onda

A importância de questionar narrativas autoritárias é o principal mote de A Onda, filme alemão de 2009 baseado no livro homônimo de Morton Rhue. A história, que é um dos mais clássicos filmes sobre educação, é baseada em um professor que fez uma experiência na Califórnia, em 1967, sobre o que aconteceria se o nazismo voltasse a existir.

A experiência fugiu do controle na vida real e também no filme. O processo de formação de um regime autoritário, por mais que fosse encenado, provou aos alunos que esse cenário não é tão distante quanto parece quando certas movimentações vão acontecendo.

Redações que abordem regimes autoritários e a importância de termos liberdade de pensamento e crítica podem citar o filme sem medo. Além disso, o fanatismo, a simbologia usada por grupos opressores e como o distanciamento político pode provocar ódio e criar esse tipo de regime em uma sociedade fragilizada e dividida.

O Sorriso de Monalisa

Ambientado na década de 50, O Sorriso de Monalisa traz Julia Roberts no papel da professora de História da Arte, Katherine Watson. O enredo se passa no colégio de meninas Wellesley College, conhecido por formar mulheres para serem mães e esposas dedicadas aos ofícios da casa.

Ao decidir enfrentar certos métodos e padrões para desenvolver senso crítico sobre essa realidade imposta, a professora encontra resistência da instituição e de algumas alunas.

O filme aborda temas como feminismo, igualdade de gênero e o papel da mulher na sociedade dos anos 50, que é muito diferente dos dias de hoje, mas ainda mostra resquícios e direitos conquistados que precisam ser mantidos para que novas lutas sejam travadas. 

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