7 filmes clássicos para usar como repertório sociocultural na redação
Foto: filme “Tempos Modernos”/Divulgação

7 filmes clássicos para usar como repertório sociocultural na redação

Os filmes clássicos são conhecidos por sua influência duradoura; veja alguns para usar na redação

Um filme é considerado clássico quando possui relevância histórica, cultural, estética ou técnica. Existem várias características que podem definir um filme como clássico, e elas podem variar dependendo do contexto e da definição de cada pessoa. A influência duradoura é uma dessas particularidades.

Por conta do aspecto influenciador, um filme clássico é um ótimo exemplo para ser usado no repertório sociocultural das redações, assim como conceitos teóricos, citações de filósofos, sociólogos e estudiosos no geral, referências de acontecimentos históricos, atualidades, política, música e séries, desde que apresentados de forma coerente.

Para quem não sabe, o repertório sociocultural é usado nas redações para defender um argumento, fazendo parte da competência número dois de avaliação da proposta de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

Portanto, nada melhor do que um filme clássico utilizado de maneira estratégica para fundamentar um argumento, não é mesmo? Por esse motivo, o Portal Estratégia Vestibulares listou 7 filmes clássicos para você citar nas redações dos vestibulares e do Enem. Acompanhe essa viagem cinematográfica!

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Tempos modernos (1936)

O filme, dirigido e estrelado por Charlie Chaplin, retrata a vida urbana nos Estados Unidos durante a Grande Depressão, ou crise de 1929, mostrando as condições desumanas enfrentadas pelos trabalhadores industriais. 

Chaplin interpreta Carlitos, um trabalhador de uma linha de montagem que é submetido a um ritmo de trabalho desumano e repetitivo, que o leva à exaustão física e mental. A obra aborda a ineficiência e os riscos de modelos de produção como o taylorismo e o fordismo, desenvolvidos durante a Revolução Industrial, e a repressão de movimentos sociais. 

O Nome da Rosa (1986)

“O Nome da Rosa” é um filme dirigido por Jean-Jacques Annaud, baseado no romance homônimo de Umberto Eco. A história se passa em um mosteiro beneditino na Itália do século XIV e segue a investigação de um monge franciscano, Guilherme de Baskerville, e seu noviço, Adso de Melk, sobre uma série de misteriosas mortes que ocorrem no mosteiro. 

O filme aborda temas como o racionalismo, o método científico, a religião e a cultura renascentista, além de oferecer uma reconstrução detalhada da Idade Média, tanto em termos de cenários quanto de costumes e práticas religiosas.

Umberto Eco foi uma das personalidades mais influentes da Europa, sendo reconhecido por “reinventar a figura do intelectual”. Além de seus romances, o filósofo é responsável por importantes contribuições na área da semiótica e estética. 

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Forrest Gump – O Contador de Histórias (1994)

O filme, dirigido por Robert Zemeckis e estrelado por Tom Hanks, aborda a história de Forrest Gump, um homem retratado com deficiência física e mental. A narrativa é contada por ele mesmo enquanto espera em uma parada de ônibus, e mostra como ele se envolveu em vários eventos importantes da história dos Estados Unidos, apesar de suas limitações.

Ao longo do filme, Forrest se torna jogador de futebol americano, herói de guerra no Vietnã, empresário de sucesso, corredor famoso e até mesmo conhece personalidades como Elvis Presley, John F. Kennedy e Richard Nixon.

Faça a coisa certa (1989)

A obra de 1989 é dirigida por Spike Lee, que também atua no filme interpretando Mookie, um dos personagens centrais da trama, entregador de uma pizzaria tradicional do Brooklyn, comandada pelo ítalo-americano Sal. 

A história se passa durante um dia quente de verão, e acompanha as tensões raciais que culminam em um trágico confronto entre a comunidade negra, a comunidade ítalo-americana local e a polícia. Além disso, Spike Lee também examina a falta de oportunidades para os jovens negros, a brutalidade policial e a maneira como as pessoas lidam com a pressão social e as expectativas raciais.

Clube dos Cinco (1985)

O filme dirigido por John Hughes se tornou um ícone da cultura adolescente da década de 1980. Durante um sábado de detenção na escola, cinco estudantes de personalidades muito diferentes são obrigados a passar o dia juntos. Ao longo do dia, os estudantes inicialmente desconhecidos começam a compartilhar suas histórias pessoais e a descobrir que têm mais em comum do que imaginavam.

Em “O Clube dos Cinco”, cada personagem representa um estereótipo do ensino médio: o atleta, a princesa, o nerd, o delinquente e a estranha. O filme aborda questões como pressão social, estereótipos, problemas familiares e a busca pela identidade durante a adolescência. 

Cidadão Kane (1941)

“Cidadão Kane” é um filme de 1941 dirigido e estrelado por Orson Welles. A história acompanha a vida de Charles Foster Kane, um magnata da mídia inspirado em figuras como William Randolph Hearst. Após a morte de Kane, um repórter é encarregado de descobrir o significado de sua última palavra, “Rosebud”, o que o leva a investigar a vida do homem por meio de flashbacks e entrevistas com pessoas que o conheceram.

O filme retrata como a mídia pode ser usada para manipular a opinião pública, os perigos da concentração de poder, as responsabilidades de líderes em relação à ética, além de levantar questões sobre a natureza do sucesso e da felicidade.

A Cor Púrpura (1985)

Dirigido por Steven Spielberg, “A Cor Púrpura” é um longa-metragem baseado no romance de mesmo nome de Alice Walker. O filme conta a história de Celie, uma mulher negra que, ao longo de sua vida, sofreu abuso sexual e emocional, e luta por sua independência, autoconhecimento e autoaceitação. 

A narrativa aborda temas como racismo, sexismo, violência doméstica, empoderamento feminino e a busca por identidade e autoestima.

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