No Brasil, a data de 24 de maio marca o Dia do Vestibulando, e celebra a dedicação e as conquistas de milhares de estudantes que todos os anos preparam-se para prestar provas de ingresso em universidades públicas e privadas.
Só na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foram mais de 3 milhões de participantes inscritos. E os desafios de um vestibulando não acabam na concorrência, é preciso saber como e o que estudar, manter o foco e a disciplina, controlar a ansiedade e ainda conciliar tudo isso com as outras tarefas do dia a dia.
Saber que o caminho árduo é compensado com a aprovação no curso dos sonhos é importante, mas facilitar a chegada até lá é ainda melhor. Por isso, no Dia do Vestibulando, o Portal Estratégia Vestibulares conversou com nossos ex-alunos, aprovados em Medicina, o curso mais concorrido do País, e trouxe dicas para quem vai começar a estudar ou já é um vestibulando. Dá uma olhada:
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Como montar uma rotina de estudos?
Para dar início a uma rotina de estudos, é importante, antes de mais nada, definir o local onde a preparação para as provas vai acontecer. O ideal é que o ambiente escolhido possa oferecer silêncio, uma boa iluminação, permita que o corpo esteja em uma postura adequada, e seja livre de distrações.
Cantinho de estudos pronto, é hora de definir o que será estudado. Ser honesto com suas dificuldades e conhecer a prova que vai prestar, são pontos essenciais. Leonardo Coelho, aprovado em 4º lugar em Medicina na Universidade Estadual do Amazonas (UEA), chama atenção para a importância de entender e respeitar a própria realidade na hora de começar a estudar. “Para você render bem, você precisa saber o tempo que aguenta. Não é o tempo que outra pessoa aguenta, ou o tempo que alguém sugeriu que você tenha. É o tempo que você suporta, porque todo mundo reage diferente e estudar não é fácil”.
Para ele, o método mais eficiente foi o pomodoro. “Eu não fazia tempos fixos, de 30 em 30 minutos, por exemplo, eu fazia da maneira como eu reagia à matéria e como eu estava no dia. Tinham dias em que eu estava mais desconcentrado para ler, então eu definia: vou estudar por 15 minutos, e fico cinco minutos no celular”, explica.
E como cada vestibulando tem sua realidade, Thais Soares, aprovada em Medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), conta que, para ela, foi necessário buscar outro modelo de estudo: “Eu não tinha um cronograma específico porque para mim isso não funcionava. Eu estudava por metas. Definia metas para aquela semana, e independente de como fosse, eu tinha que cumprir aquelas metas, e para mim isso funcionou demais”.
Isabela Baldim, aprovada em Medicina na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e em Psicologia na Universidade de São Paulo (USP), comenta que enxergava a preparação para as provas como fases a serem conquistas: “Primeiro você precisa aprender, depois praticar e aos poucos vai lapidando para conseguir chegar na aprovação. E nessa parte de praticar, o Banco de Questões e as aulas de revisões do Estratégia Vestibulares, me ajudaram bastante porque era muito mais prático”.
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Por que estudar online?
Estudar de forma online para o vestibular pode parecer desafiador e até solitário, mas aliar uma plataforma que oferece um bom material de estudos a uma rotina bem definida, pode ser a chave da sonhada aprovação. Flexibilidade de horário para estudar, ter os materiais sempre disponíveis, aulas em vídeo, banco com questões que já caíram nas provas, fórum de dúvidas e salas de estudos são algumas das vantagens disponíveis de forma online aos alunos do Estratégia Vestibulares.
“Estudar online foi um grande desafio […], mas com a pandemia nós tivemos que nos adaptar a muitas coisas, e o ensino foi uma delas. E se não fosse o ensino online, eu provavelmente não estaria aqui. A flexibilidade que o online tem, principalmente para mim que trabalhava e estudava, fez total diferença, senão eu não teria condições de fazer nenhum cursinho”, conta Thais.
Aprovado em Medicina na Unicamp, na UFMG, na UFU e na Famerp, Carlos Matos viu no cursinho a distância tudo o que precisava para montar a rotina de estudar que mais se adequava à sua realidade: “Como eu já tinha feito três anos de cursinho, eu não aguentava mais ficar assistindo aula atrás de aula, como num cursinho tradicional. O Estratégia me ajudou muito nisso, porque eu não precisava assistir todas as aulas. Se tinha uma matéria que eu me identificava, eu ia para o banco de questões, fazia as questões e se eu tivesse dúvida, assistia à aula”.
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O que fazer e o que não fazer durante os estudos?
Se tem uma coisa que os vestibulandos de Medicina entendem é sobre o que fazer e o que não fazer durante os estudos. Por ser um curso muito concorrido, às vezes a preparação leva anos, e o aprendizado sobre ela também, dando ao estudante um maior domínio sobre as melhores técnicas e práticas para chegar até a prova o mais bem preparado possível.
“Um ponto negativo é não estudar toda matéria. Você precisa saber tudo para passar? Não, mas você tem que saber o que vai cair na prova. Você sabe o que vai cair na prova? Não? Então você tem que saber tudo”, brinca Carlos, e ainda completa “Tem matérias que achamos difíceis, mas temos sim que estudar, para chegar na hora da prova e não ficar inseguro, e conseguir fazer. Porque geralmente a matéria que você não gosta, é a matéria que ninguém gosta, então quando você acerta, você já está na frente de muitas pessoas”.
Já na avaliação de seus acertos, Carlos pontua a necessidade de conhecer a si e ao exame: “Uma das coisas que acredito que me fez ser aprovado é conhecer as provas que você vai fazer, o que cai no conteúdo programático que tem no edital, como funciona a nota da prova […], e se conhecer muito bem — saber no que você é bom, no que você é ruim, saber o que você pode deixar um pouco de lado, e o que você pode focar mais ao longo do ano”.
Para Isabela Baldim, o principal acerto foi entender qual tipo de estudo contribuía positivamente no seu desempenho. “A partir do momento que comecei a estudar de maneira mais ativa, focando em questões, em provas antigas, isso aumentou ainda mais meus resultados. É claro que não tem como a pessoa começar a praticar sem ter aprendido, sem as aulas, mas ao longo de todo o tempo é necessário fazer um estudo mais ativo para fixar os conteúdos”, conta.
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Lazer e atividades físicas
Seja no lazer com a família e os amigos, ou em momentos de autocuidado, buscando suporte psicológico profissional e em atividades físicas, a importância de momentos longe da mesa de estudos é unânime entre os aprovados.
No caminho para as quatro aprovações em Medicina, Carlos encontrou nos finais de semana a oportunidade de conciliar os estudos com o lazer e o autocuidado: “Nos finais de semana eu gostava de fazer simulado pelo menos um dia, então eu escolhia um dia da semana para fazer o simulado, e outro para sair com os amigos ou a família”. Ele ainda conta que todos os dias dedicava 1h30 para ir à academia, e se consultava com um psicólogo pelo menos uma vez ao mês.
Thais conta que no mês anterior à prova sentiu a necessidade de reduzir seu tempo de descanso, mas que enquanto pôde, se dedicou às atividades ao ar livre: “Eu ia para a praia, ia fazer uma trilha, ou saía com os meus amigos”.
Já Isabela, afirma ter percebido a importância do lazer e da atividade física apenas no seu terceiro ano de preparação para o vestibular, quando passou a conciliar a rotina de estudos com momentos de descanso com a família e os amigos, aos finais de semana. “Outra coisa que eu tentei esse ano foi me dedicar a exercícios físicos, que contribuem para que os meus estudos rendessem ainda mais”, conta.
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Como lidar com a ansiedade na hora das provas?
Para os alunos do Estratégia, o melhor método para manter o foco e lidar com a ansiedade que chega na hora do vestibular, é entender que a rotina e os materiais de estudos foram o suficientes para garantir um bom desempenho naquela prova.
“É inevitável não sentir nervosismo, mas a gente só aprende a lidar com isso na prática. Fazendo simulados, fazendo provas, fazendo exercícios e treinando para aquele momento. Foi uma das provas que eu cheguei mais tranquila, porque eu sabia que minha preparação tinha sido forte, eu sabia que dominava o que estava ali”, comenta Thais.
Carlos também coloca nos simulados a sua garantia de segurança para os exercícios da prova: “Eu acho os simulados do Estratégia Vestibulares bem parecidos com a realidade, mas um pouco acima do nível. Então quando eu ia fazer as provas, eu saia com a sensação de que eu ia ser aprovado”.
Tanto no Enem, quanto na Fuvest, Isabela usou um método próprio para se manter focada: “Eu costumava chegar na sala e pensar ‘eu vou tirar a maior nota dessa sala’, porque eu não preciso tirar a maior nota do vestibular e nem a maior nota do meu curso, mas dessa sala eu quero tirar a maior nota. Isso me instigava a dar o meu melhor naquele momento”.
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