Você sabe a diferença entre vacina e soro? Ambos são usados para proteger o organismo contra doenças, mas funcionam de maneiras distintas. Enquanto um prepara o corpo para se defender antes da infecção, o outro age como uma resposta imediata contra agentes infecciosos.
Saber essa diferença é fundamental para os vestibulares e Enem, onde temas relacionados à imunização aparecem tanto em questões de biologia quanto em propostas de redação sobre saúde pública. Além disso, com o avanço da ciência e a importância da vacinação, entender esses conceitos ajuda a combater a desinformação.
Por isso, o Portal Estratégia Vestibulares preparou este artigo para esclarecer suas dúvidas e garantir que você nunca mais confunda os dois termos. Confira abaixo!
+ Vacinas e soros: conceitos, funções e diferenças
+ Sistema Imunitário (imune): anticorpos, vacina, soros e mais
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O que é a vacina?
A vacina é uma substância que estimula o organismo a produzir sua própria defesa contra uma doença.
Ela contém microrganismos mortos, enfraquecidos ou fragmentos deles, permitindo que o sistema imunológico crie anticorpos e desenvolva memória imunológica. Dessa forma, se a pessoa entrar em contato com o agente infeccioso no futuro, seu corpo já estará preparado para combatê-lo.
O efeito da vacina não é imediato, pois o organismo precisa de um tempo para identificar o agente, produzir anticorpos e armazenar essa informação. Esse processo é chamado de imunização ativa e gera uma proteção duradoura, evitando doenças ou reduzindo a gravidade dos sintomas caso a pessoa seja infectada.
+ Vacina: o que é e como funciona?
+ Revolta da vacina: o que foi, causas e consequências
Vacina: exemplos
- Vacina contra a Covid-19: estimula a produção de anticorpos contra o coronavírus;
- Vacina BCG: protege contra a tuberculose;
- Vacina tríplice viral: previne sarampo, caxumba e rubéola;
- Vacina contra HPV: previne infecções pelo Papilomavírus Humano;
- Vacina da gripe (influenza): protege contra os principais vírus da gripe circulantes em cada temporada;
- Vacina contra hepatite B: previne a infecção pelo vírus da hepatite B, que afeta o fígado;
- Vacina contra febre amarela: protege contra a febre amarela, uma doença viral transmitida por mosquitos;
- Vacina contra dengue (Qdenga e Dengvaxia): protege contra o vírus da dengue em pessoas que já tiveram a doença;
- Vacina Pentavalente: previne contra difteria, tétano, pertussis (Coqueluche), hepatite B e Haemophilus influenzae B;
- Vacina contra herpes-zóster: reduz o risco de desenvolver herpes-zóster, uma reativação do vírus da catapora;
- Vacina contra a poliomielite (VOP e VIP): previne a poliomielite, doença que pode causar paralisia.
Importância das vacinas
Doenças como poliomielite e sarampo, que interferem completamente no desenvolvimento da criança, foram completamente erradicadas no Brasil, graças à proteção conferida pela imunização vacinal.
Para garantir a saúde populacional, é importante que cada nascido vivo seja vacinado corretamente, nos tempos adequados, exceto em casos específicos de crianças que nascem com outras patologias e possuem recomendação para evitar algumas vacinas.
Inclusive, algumas pessoas com problemas imunológicos e gestantes podem ser contraindicadas à aplicação de determinadas vacinas, por conta de sua tecnologia. A proteção desses grupos depende, então, de que a população ao seu redor esteja vacinada, o que diminui a circulação dos vírus e bactérias, e assim esses patógenos não poderão atingir os não vacinados.
O calendário vacinal atualizado é disponibilizado pelo Ministério da Saúde anualmente, conforme as idades, necessidades, epidemias que surgem em diferentes regiões, ou conforme a mutação de patógenos, que demanda pequenas alterações na constituição das vacinas e requer doses de reforço, por exemplo.
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O que é soro?
O soro é um tratamento que fornece anticorpos prontos para combater agentes infecciosos ou neutralizar substâncias tóxicas. Diferente da vacina, que age de forma preventiva, o soro é utilizado quando a pessoa já foi exposta a uma doença ou veneno e precisa de uma resposta rápida do organismo.
Esse tipo de imunização é chamada de passiva, pois o corpo não precisa produzir anticorpos por conta própria – eles são fornecidos diretamente pelo soro. No entanto, a proteção dura apenas por um período limitado, já que o organismo não desenvolve memória imunológica.
Em geral, os tipos de soros presentes em cada hospital e a disponibilidade dos materiais dependem da região em que estão. No Brasil, são comuns os acidentes com cobras, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos, então, os soros contra as toxinas desses animais são muito utilizados no território nacional.
Soro: exemplos
- Soro antiofídico: usado para tratar picadas de cobras peçonhentas;
- Soro antitetânico: indicado para quem sofreu ferimentos com risco de contaminação pelo tétano;
- Soro antirrábico: aplicado em pessoas expostas ao vírus da raiva, geralmente após mordidas de animais infectados;
- Soro antiescorpiônico: combate os efeitos do veneno de escorpiões venenosos, como o Tityus serrulatus (escorpião-amarelo);
- Soro antiaracnídico: utilizado para tratar picadas de aranhas venenosas, como a viúva-negra e a aranha-marrom;
- Soro antidiftérico: usado para tratar casos graves de difteria, doença causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.
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Diferença entre vacina e soro
A principal diferença entre vacina e soro está no modo como protegem o organismo. A vacina estimula de forma ativa que o próprio organismo trabalhe para a criação de anticorpos e células de memória. Enquanto que os soros agem passivamente entregando os anticorpos prontos para combater o conteúdo agressor.
Além disso, o tempo de ação também é distinto. A vacina leva um tempo para surtir efeito, pois o corpo precisa criar sua defesa natural, mas sua proteção é duradoura. Já o soro tem efeito imediato, sendo essencial em casos urgentes, mas sua proteção é temporária, pois os anticorpos aplicados desaparecem do organismo após um tempo.
Por fim, as vacinas são amplamente aplicadas em campanhas de saúde pública, protegendo grandes populações contra doenças infecciosas. Já os soros são utilizados em situações específicas, geralmente em ambiente hospitalar, quando já houve exposição ao agente causador da doença ou substância tóxica.
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