Dia internacional dos museus: confira alguns dos principais do Brasil

Dia internacional dos museus: confira alguns dos principais do Brasil

O Dia internacional dos museus é comemorado no dia 18 de maio. Para comemorar a data, confira alguns dos principais museus do Brasil

Os museus são um dos principais instrumentos de resgate à memória da história, cultura e arte da humanidade, e exibem coleções distintas de objetos conservados ao longo do tempo. E o Brasil tem opções vastas de museus espalhados pelo país, dos mais diversos tipos.

Além da função de exibir coleções, um museu expõe também atuações científicas e de pesquisa de informações, restauração e conservação de peças e até mesmo interpretações acerca de seus itens e acervos.

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Vale mencionar também que um museu é uma instituição permanente e sem fins lucrativos, que tem como objetivo servir a sociedade e seu desenvolvimento, por meio de seu tema, acervo, apresentações e reflexões porventura apresentadas.

O Estratégia Vestibulares fez uma lista com vários dos principais museus do Brasil, em homenagem ao Dia Internacional dos museus, comemorado hoje (18), e traz as características, localização e curiosidades de alguns dos principais museus brasileiros, para você, estudante conhecer mais sobre cada um deles e, quem sabe, fazer uma visitinha. Acompanhe!

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP)

O MASP é um dos principais cartões postais da cidade de São Paulo (SP). O projeto é da arquiteta Lina Bo Bardi e fica localizado no centro da Avenida Paulista. Seu acervo conta com cerca de oito mil peças, de artistas como Vincent van Gogh, Pablo Picasso, Claude Monet, Paul Cézanne, Cândido Portinari e muitos outros.

Lá podem ser vistos pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e outros tipos de arte, sempre com exposições temporárias e seu acervo permanente. Seu vão de 74 metros de largura é um destaque arquitetônico e foi o maior do mundo na época de sua inauguração, em 1968. Outra curiosidade é que a rainha Elizabeth II esteve presente na data.

Museu Oscar Niemeyer

O Museu Oscar Niemeyer (MON) fica localizado em Curitiba (PR) e também é conhecido como Museu do Olho, devido seu formato curioso projetado pelo arquiteto que dá nome ao local. Seu acervo possui 14 mil obras divididas em exposições temporárias e permanentes.

O espaço foi projetado para ser sede do Instituto de Educação do Paraná, em 1967, e se tornou um museu apenas em 2002. O local possui instalações internas e externas, com obras de todo o mundo e, claro, a torre em formato de olho que chama a atenção de todos ao seu redor.

Instituto Inhotim

Localizado em Brumadinho, próximo à Belo Horizonte (MG), o Instituto Inhotim é um museu de arte contemporânea que abriga também um jardim botânico. O local foi idealizado na década de 80 por Bernardo de Mello Paz, empresário mineiro. São, ao todo, mais de 700 obras, exibidas em galerias e também ao ar livre.

As obras ficam dispostas em conjunto com o jardim botânico, que tem mais de quatro mil espécies botânicas raras de todos os continentes. O museu foi aberto ao público apenas em 2006 e possui 140 hectares de visitação.

Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC-GO)

O Museu de Arte Contemporânea de Goiás foi criado em 1988 e conta com mais de 1.200 mil obras de artistas como Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake, Alfredo Volpi e Oscar Niemeyer. Fica localizado em Goiânia (GO), próximo de outros prédios modernistas como o Palácio da Música e o Memorial dos Direitos Humanos.

O museu é visto como um polo regional de difusão e acolhimento da cultura visual e passou dois anos fechado ao público, devido à pandemia de coronavírus. Sua reabertura foi em março de 2022.

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Museu Imperial

A antiga casa de verão do imperador D. Pedro II se transformou em museu em 1943 e conta com impressionantes 400 mil peças entre artes, livros, jóias, objetos pessoais e arquivos disponíveis aos pesquisadores e outros interessados sobre o tema, a época e os variados contextos históricos que envolvem o Brasil Império, em especial o Segundo Reinado.

Antes de se tornar o Museu Imperial e após o fim da monarquia no Brasil, o local foi também um educandário e um colégio. O clima ameno de Petrópolis e a localização rodeada pela Mata Atlântica tornou o lugar a residência preferida do então imperador. Em 2023, o museu comemorou 80 anos de existência. 

Pinacoteca de São Paulo

O prédio foi construído em 1900 no centro da capital paulista e é tido como o primeiro museu de arte de São Paulo. Contém mais de dez mil peças permanentes, além de abrigar exposições temporárias constantemente. Um dos seus destaques, a coleção Brasiliana, tem trabalhos de artistas estrangeiros atuantes no Brasil e com claras influências no cotidiano e artes do país.

Dentre os artistas com obras na Pina, como também é chamada, estão Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Cândido Portinari, Tarsila do Amaral e Auguste Rodin. O último, inclusive, conta com nove esculturas de bronze no local. 

Instituto Ricardo Brennand

Inaugurado em 2002, o também conhecido como Museu Brennand fica em Recife (PE) e possui Pinacoteca, Auditório, Biblioteca, Jardins das Esculturas, galeria para exposições temporárias e eventos e o Museu Castelo São João, que é dedicado especificamente às armas brancas, com peças que datam do ano de 1515, por exemplo.

A arquitetura do espaço tem inspiração medieval e seu acervo é originário da coleção particular de Ricardo Coimbra de Almeida Brennand, industrial pernambucano idealizador do museu. 

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Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS

O também chamado de Museu de Ciências foi inaugurado em 1967 e tem como missão preservar, difundir e gerar conhecimento desenvolvendo ciência, cultura e educação em seus acervos e exposições. Dentre suas peças estão fósseis objetos encontrados em escavações arqueológicas, ilustrações científicas, show de eletrostática e outros itens.

Localizado em Porto Alegre (RS), o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS está, atualmente, investindo em uma fase mais tecnológica e interativa, com simuladores e projeções que exploram, por exemplo, seus fósseis e animais que estão ameaçados de extinção.

Museu Paraense Emílio Goeldi

O Museu Paraense Emílio Goeldi conta com mais de 20 coleções, compostas por seu impressionante acervo de mais de 4,5 milhões de objetos tombados. O espaço é um dos maiores museus de história natural do Brasil, sendo a mais antiga instituição científica da Amazônia.

A instituição foi fundada em 1866 e fica localizada em Belém (PA), sendo vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Sua atuação é focada em desenvolver estudos culturais e sociais da região por um viés científico e que inclui políticas de conservação da biodiversidade, da preservação de culturas locais amazônicas e suas dinâmicas.

Museu do Amanhã

Inaugurado em 2015, o Museu do Amanhã fica localizado no Rio de Janeiro (RJ), na área portuária da cidade, que passou por uma modernização para receber as Olimpíadas em 2016. O espaço tem arquitetura moderna e futurista, e traz uma narrativa que pergunta como serão os próximos 50 anos na Terra.

Sua atuação é de questionamento de várias das atitudes humanas com o planeta, além de divulgar avanços tecnológicos e científicos, principalmente quando os assuntos são sustentabilidade e convivência. “De onde viemos?”, “Onde estamos?” “Para onde vamos?”, “Quem somos?” e “Como queremos ir?”, são perguntas indagadas pelo museu aos seus visitantes.

Museu do Futebol

Localizado no estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP), o Museu do Futebol abriga 15 salas temáticas em sua exposição principal que conta a chegada do esporte ao país e como ele se tornou parte da história e cultura do brasileiro, tudo isso de forma interativa, lúdica e leve. 

O espaço foi inaugurado em 2008 e conta também com exposições temporárias e o Centro de Referência do Futebol Brasileiro, que abriga a biblioteca do local, com mais de 3 mil títulos nacionais e estrangeiros, além de um sistema de banco de dados especializado em futebol. 

Museu Nacional

Com acervo de 20 milhões de itens, cuja a maior parte foi destruída totalmente no incêndio que houve no local em 2018, ano em que completou 200 anos de fundação, o Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro (RJ) e gerido pela UFRJ, foi criado por D. João VI em 1918 para promover o progresso econômico e cultural do país.

Seu acervo continha itens de zoologia, paleontologia, geologia, antropologia, etnologia biológica e arqueologia, incluindo uma das mais completas coleções de fósseis de dinossauros do mundo, múmias egípcias e andinas e Luzia, o fóssil humano mais antigo já visto em nosso território. Dentre os poucos itens que “sobreviveram” ao incêndio está o meteorito Bendegó, com 5.360 quilos, o maior já encontrado no Brasil.

Museu da Inconfidência

A fundação do Museu da Inconfidência foi em 1942, após determinação de Getúlio Vargas, ainda na década anterior, que os restos mortais dos participantes da Inconfidência fossem trazidos da África de volta para o Brasil. Localizado em Ouro Preto, Minas Gerais, o espaço também conta com a declaração original da condenação de Tiradentes.

A história do Brasil e desse período em especial é contada por objetos que remetem a todo o Ciclo do Ouro. Seu espaço físico era onde ficavam a Casa de Câmara e Cadeia, além de anexos em outros lugares da cidade: um auditório, a direção do museu e a Casa do Pilar, que guarda o arquivo histórico do museu, biblioteca e setor educativo do órgão.

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Museu Afro Brasil

O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo fica localizado dentro do Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), e recebe um acervo com mais de 8 mil obras de autores brasileiros e estrangeiros. Dentre elas estão esculturas, pinturas, gravuras, documentos, fotografias e peças etnológicas que abordam temas que registram as influências africanas e a trajetória histórica dessa marca na sociedade brasileira.

A intenção do museu é ser contemporâneo e falar das origens da ancestralidade negra, como um centro de memória e referência às tradições e anseios da população negra brasileira, que pode se reconhecer no acervo do local.

Museu do Café

Localizado em Santos (SP), o Museu do Café foi inaugurado em 1998 e mostra a história do café no Brasil, por meio de objetos, recursos audiovisuais e documentos históricos que compõem o acervo do local. É considerado uma referência na divulgação da importância do produto no desenvolvimento socioeconômico e cultural do Brasil.

O órgão está instalado no palácio que abrigava a Bolsa Oficial do Café, em que eram realizadas as negociações das cotações das sacas do produto. Além do Centro de Preservação, Pesquisa e Referência Luiz Marcos Suplicy Hafers, que funciona no local, há também um Centro de Preparação de Café, que oferece oficinas e cursos, além, claro, de uma cafeteria.

Museu da Amazônia (MUSA)

Também chamado de Musa, o Museu da Amazônia possui 100 hectares dentro da Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus (AM). O local conta com exposições, jardim sensorial, aquários e viveiros de diversas espécies de plantas e animais, além de um lago com vitórias-amazônicas e uma torre de 42 metros de altura.

São, ao todo, sete trilhas na floresta, e todo o espaço atende ao objetivo de desenvolver pesquisas, popularizar a ciência e cultura do bioma e estimular a conservação da diversidade social e biológica da Amazônia.

Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA)

A história do Museu de Arte Moderna da Bahia passa também pela história de Lina Bo Bardi, que projetou a reforma e transformação do Solar do Unhão, em Salvador (BA), no que é hoje o museu, tendo sido também a primeira diretora do local. Sua inauguração se deu em 1959, com o nome de Museu de Arte Popular.

São cinco salas expositivas, um cinema e uma galeria ao ar livre, espaços que recebem eventos culturais e artísticos, ações educativas e pesquisas científicas variadas. Possui acervo com mais de 1,3 mil obras e a localização do espaço abriga partes da construção na cidade alta e partes na cidade baixa, característica geológica de Salvador.

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Museu Subaquático de Bonito

Um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, Bonito, cidade do Mato Grosso do Sul, recebe o Museu Subaquático de Bonito, primeiro museu de água doce do mundo. Lá há um lago com 4 metros de profundidade e mais de 500 estátuas submersas, desenvolvidas por artistas locais.

O tema principal das obras é a preservação ambiental, integrando arte e natureza em um mesmo local. São obras que utilizam símbolos visuais, muitas vezes surrealistas, e que são completadas por peixes de diferentes espécies, que também vivem em meio às obras.

Museu de Arte Contemporânea de Niterói

O MAC Niterói é mais um dos museus citados cujas instalações foram desenhadas por Oscar Niemeyer. O complexo conta com centro cultural, Solar do Jambeiro, biblioteca e salas culturais. 

Inaugurado em 1996, é um dos pontos turísticos da cidade, com arquitetura que já foi considerada uma das sete maravilhas do mundo em museus. São mais de 1.800 peças, espalhadas pelas instalações do MAC, que tem como destaque também uma vista 360 graus para a Baía de Guanabara e as cidades de Niterói e do Rio de Janeiro.

Museu do Ipiranga

O nome oficial é Museu Paulista da Universidade de São Paulo, mas o nome Museu do Ipiranga se tornou o nome comum do local, localizado no Parque da Independência, na capital paulista. Sua inauguração, em 1895, foi feita como museu de história natural, e abriga mais de 450 mil itens em seu acervo.

O grande destaque do acervo é o quadro “Independência ou Morte”, de Pedro Américo, que tem 4,15 metros de altura e 7,60 de comprimento. O painel foi criado em 1886 e apresentado dois anos depois, na Academia de Belas Artes de Florença. A reinauguração do museu aconteceu em 2022, após nove anos fechado para visitação.

Museu Nacional da República

O Museu Nacional Honestino Guimarães também foi criado por Oscar Niemeyer e fica localizado em Brasília (DF). Dentro do complexo que integra o museu, está também a Biblioteca Nacional de Brasília e um auditório, além de extensa área externa.  

Ainda que Brasília tenha sido fundada muitos anos antes, a construção do museu se deu apenas em 1999, e a inauguração aconteceu em 2006. São 1.400 obras colocadas no acervo, e o órgão recebe também eventos culturais como mostras de filmes, seminários, palestras e festivais variados.

Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP)

O MIS-SP foi inaugurado em 1970 e conta com mais de 200 mil itens, entre depoimentos, vídeos, fotografias, filmes e cartazes variados. O espaço oferece também cursos e programas culturais que envolvem cinema, música e fotografia, shows, festivais e mostras, com o intuito de formar e difundir a cultura pelo Estado de São Paulo.

O MIS conta também com o MIS experience, que foi inaugurado em 2019, e é o primeiro espaço imersivo da América Latina, recebendo eventos como sua exposição inaugural: “Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio”, produzida em parceria com o Museu Leonardo da Vinci, que fica em Roma.

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Museu de Arte da Pampulha (MAP)

O Museu de Arte da Pampulha foi criado por Oscar Niemeyer às margens da Lagoa da Pampulha, localizada em Belo Horizonte (MG), e conta com 1.600 obras de artistas variados. A intenção do espaço — construído em 1943 — era para que ele fosse um cassino aberto, mas ele foi adaptado posteriormente para ser um museu de arte, em 1957.

O MAP possui também um auditório e setores de artes visuais, conservação, restauração, centro de documentação e pesquisa, biblioteca e centro educativo. Já os jardins, que integram o prédio, foram desenvolvidos pelo paisagista Roberto Burle Marx, e trazem plantas da flora brasileira em sua composição.

Museu da Língua Portuguesa

O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em 2006 e se tornou um rápido sucesso em São Paulo. Mas, um incêndio ocorrido em 2015 interrompeu essa história até 2021, quando foi reinaugurado após reconstruções e renovações da estrutura que foi danificada.

O local traz construções e desconstruções sobre o nosso idioma, com exposições temporárias e homenagens diversas a artistas e escritores brasileiros, em experiências tecnológicas, subjetivas e sensoriais.

Museu de Arte do Rio Grande do Sul

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (MARGS) foi criado em 1954 e tem mais de 5.700 obras de arte que englobam diversas artes visuais, desde vídeos até pinturas e esculturas.

A característica principal do acervo é a ênfase na produção de artistas gaúchos, mas há também obras de artistas estrangeiros e acervo documental com 8 mil publicações bibliográficas e 5 mil pastas com documentos que contam a história e trajetória da arte sul-rio-grandense e brasileira.

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