Veja como fazer o rascunho da redação dos vestibulares e Enem

Veja como fazer o rascunho da redação dos vestibulares e Enem

Saiba como funciona o rascunho das redações dos vestibulares e do Enem para você montar o seu com confiança e qualidade

A hora de escrever a redação em um vestibular é, para muitos, um momento de apreensão. Afinal de contas, a nota do texto costuma ser importante na composição das notas finais de um processo seletivo. E, num contexto em que cada ponto importa, qualquer dica pode fazer a diferença.

No artigo abaixo, mostraremos a importância e como fazer o rascunho de uma redação, momento em que o candidato planeja e treina as posições que serão tomadas na redação de fato.

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Entenda também as funções de um rascunho, alguns formatos que podem ser aplicados e algumas dicas para você se dar bem na construção do seu texto, desde o esboço inicial, até a execução final. Vamos lá?

O que é o rascunho de redação?

O rascunho é a primeira versão da redação e de qualquer outro texto, em que há uma projeção das ideias que serão desenvolvidas na versão final. Uma das intenções é que o candidato escreva sem medo de errar, além de ter a oportunidade de perder parte do nervosismo presente nesse momento.

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Qual é a importância e funções do rascunho?

Fernando Andrade, professor de Redação e Filosofia do Estratégia Vestibulares, explica mais sobre as funções de um rascunho. “O rascunho deve refletir o que os americanos chamam de brainstorm. Esse momento antecede a tomada de posição e a própria escrita”.

Ao escrever uma versão prévia, o candidato tem a oportunidade de analisar seu próprio texto, a estrutura que foi feita, o ponto de vista e suas defesas do argumento escolhido. 

Além disso, é possível conferir a gramática, coesão e coerência, desvios gramaticais e outros pontos que possam ser conferidos. Ao passar um rascunho a limpo, o candidato poderá partir para a versão final com mais segurança e qualidade no texto.

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Fernando explica que “o importante é fazer um rascunho e entender sua função que é marcar o ritual de preparação da escrita, momento em que a pessoa se permite pensar de forma criativa”.

O professor também faz uma analogia para explicar o funcionamento do rascunho. “Lógico que você pode fazer isso (o rascunho) enquanto escreve, mas aí seria como trocar o pneu enquanto o carro anda. Ou seja, antes de o carro começar a andar, você põe as coisas no lugar, determinando tese e argumentos”.

Há um formato ou fórmula de como se fazer um rascunho?

A construção de um rascunho é algo individual e deve ser feita de acordo com o que o candidato acredita que seja o melhor para que ele consiga desenvolver o texto final. Fernando explica como funciona a lógica do raciocínio nesse momento.

“Para os mais organizadinhos, o esboço ideal é demarcado. O aluno põe no alto de uma folha em branco o tema, depois pensa nos argumentos que tem a sua disposição e chega à tese mais interessante. Isso é a teoria. Uma pessoa com o pensamento em fluxo e não tão organizada vai fazer rabiscos, setas, circunferências…”.

“Veja, o rascunho é o testemunho de um cérebro em ebulição e cada um deve descobrir o que funciona melhor para si.  Para mim, por exemplo,  o rascunho se constitui nos 2 primeiros parágrafos escritos. Já tive aluno que fazia, como rascunho, o parágrafo de conclusão”, exemplifica o professor.

O Enem tem rascunho de redação?

O Enem é uma das provas que possui o rascunho de redação para que os candidatos façam um esboço anterior à versão final, que fica localizada em outra página. É importante ressaltar que a folha de rascunho não é lida pela banca e sequer considerada como parte da nota.

Muitos inclusive fazer uma espécie de pré rascunho, onde são usadas as margens ou espaços em branco do caderno de questões e da própria folha de rascunho para anotar as ideias e argumentos centrais, alguns repertórios socioculturais, a proposta de intervenção e a tese que será defendida na versão final, que será lida pela banca.

Veja algumas dicas para se fazer o rascunho

Perguntamos para Fernando quais as principais dicas que ele dá para os alunos na hora de planejar e construir um rascunho. Veja abaixo:

  • “Primeiro mapeie as teses possíveis. No Enem só há uma tese. Na Fuvest, o tema é aberto. Nos modelos polêmicos, há duas respostas, sim ou não”;
  • “Pense nos repertórios, não só naqueles concretos – filmes, fatos, dados e citações – mas também, e sobretudo, nos conceitos da filosofia ou sociologia”;
  • “Dê a si mesmo a liberdade de escrever e pensar qualquer coisa”;
  • “Depois de pensar com liberdade, comece a eliminar ideias, e comece a hierarquizá-las”; e
  • “Por fim, entenda que o “rascunho” não termina quando você começa a escrever”. 

Fernando pontua que é importante não ver o rascunho como algo fechado e limitante, mas sim como um instrumento de aperfeiçoamento das ideias que vão para a versão final.

“Mesmo nesse momento, a mente não para e você pode mexer no esquema que você criou previamente, alterando-o. A escrita ainda é o carro em movimento e você pode pegar novas direções e atalhos. O carro só não pode alterar seu trajeto quando estiver parado, ou seja, quando você tiver terminado o texto e passado a limpo”, finaliza o professor.

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