Gramática é um dos assuntos mais corriqueiros quando falamos sobre as provas dos vestibulares, e os pronomes se fazem presentes em questões que abordam suas variações e regras.
Eles substituem os substantivos em uma frase ou oração e são divididos em tipos como tratamento, relativos, pessoais, demonstrativos e outros. Entender cada caso e seus usos é importante para poder desenvolver sua escrita e interpretação de texto.
O Portal Estratégia Vestibulares listou algumas questões sobre pronomes que já caíram no Enem e em outros vestibulares e que estão presentes no Banco de Questões do EV, inclusive com respostas e comentários dos nossos professores. Confira!
+ Pronomes pessoais do caso oblíquo: o que são e características
+ Função sintática: o que é, tipos e questões
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UEA (2011)
Observando a posição do pronome oblíquo se, no terceiro quadrinho, examine as variações e assinale a alternativa que não fere as regras de colocação pronominal da língua-padrão escrita.
A Jamais teve-se uma vida longa na ilha.
B Aqui vive-se uma vida longa.
C Garantiram que não vive-se bem aqui.
D Soube que aqui tem-se uma vida calma.
E Desse jeito não se terá uma vida longa.
Resposta:
Alternativa correta: E
Enem (2020)
Seu nome define seu destino. Será?
“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.
CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.
Pronomes funcionam nos textos como elementos de coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é retomado pelo pronome destacado em
A “Seu nome define seu destino”.
B “É você quem constrói a sua identidade”.
C “Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome […]”.
D “[…] você toma posse do nome que lhe foi dado”.
E “[…] não ficar brigando com ele”.
Resposta:
A alternativa A está errada, pois não há um pronome retomando o termo “nome” nessa frase.
A alternativa B está errada, pois não há um pronome retomando o termo “nome” nessa frase.
A alternativa C está errada, pois não há um pronome retomando o termo “nome” nessa frase.
A alternativa D está errada, pois nessa frase, o pronome relativo “que” retoma o termo “nome”.
A alternativa E está correta, pois nessa frase, o pronome pessoal “ele” retoma o termo “nome”.
Alternativa correta: E
Insper (2015)
Utilize a tirinha abaixo para responder a questão:
(O Estado de S. Paulo, 19/05/2009)
Nessa tirinha, Calvin faz uso de uma linguagem coloquial, empregando os pronomes em desacordo com a prescrição da norma gramatical. Essa construção sintática é considerada inadequada ao padrão culto da língua, porque os pronomes
A oblíquos não devem ser usados na função de sujeito.
B possessivos não podem ser pospostos a verbos.
C relativos não devem ser usados na função de sujeito.
D retos não podem exercer função sintática de complemento.
E indefinidos não podem exercer função sintática de objeto direto.
Resposta:
Alternativa correta: D
FGV (2020)
O RETIRANTE RESOLVE APRESSAR OS PASSOS PARA CHEGAR LOGO AO RECIFE
— Nunca esperei muita coisa,
digo a Vossas Senhorias.
O que me fez retirar
não foi a grande cobiça;
o que apenas busquei
foi defender minha vida
da tal velhice que chega
antes de se inteirar trinta;
se na serra vivi vinte,
se alcancei lá tal medida,
o que pensei, retirando,
foi estendê-la um pouco ainda.
Mas não senti diferença
entre o Agreste e a Caatinga,
e entre a Caatinga e aqui a Mata
a diferença é a mais mínima.
Está apenas em que a terra
é por aqui mais macia;
está apenas no pavio,
ou melhor, na lamparina:
pois é igual o querosene
que em toda parte ilumina,
e quer nesta terra gorda
quer na serra, de caliça,
a vida arde sempre com
a mesma chama mortiça.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
Considere as seguintes afirmações sobre o excerto:
I. No início do texto, o pronome de tratamento “Vossas Senhorias” refere-se às autoridades civis, militares ou religiosas eventualmente presentes na apresentação teatral.
II. Na segunda estrofe, o eu lírico faz uso do recurso expressivo da alegoria (metáfora expandida).
III. No conjunto do texto, predomina o discurso de natureza argumentativa.
Está correto o que se afirma em
A II, apenas
B I, apenas.
C II e III, apenas.
D III, apenas.
E I, II e III.
Resposta:
Alternativa correta: C
Urca (2019)
O relatório da CPI da Previdência apontou que o sistema não tem défice e destacou que a Reforma e análise no Congresso é desnecessária. O resultado dos trabalhos da comissão deve ser analisado até o dia 06 de novembro. Com 253 páginas, o relatório final dos trabalhos da CPI da Previdência apresentado ao Senado faz um histórico do sistema da Previdência Social do Brasil, desde a sua criação, em 1923, e aponta perspectivas para assegurar o pagamento dos benefícios no futuro. Depois de seis meses de trabalho e trinta e uma reuniões, o texto assegura que não há défice na Previdência e explica que o orçamento da seguridade social também engloba os recursos da Saúde e de Assistência Social, além das aposentadorias e pensões. Isso quer dizer que não há necessidade de aprovar a Reforma da Previdência.
(A voz do Brasil – 30/10/2018; adaptado).
O termo em destaque é um pronome demonstrativo em relação ao espaço:
A Não se refere a nenhum elemento em particular;
B Faz referência ao que vai ser dito;
C Refere-se a dois elementos anteriormente expressos;
D Refere-se ao elemento mais próximo;
E Faz referência ao elemento mais distante.
Resposta:
Alternativa correta: A
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PUC-GO (2021)
O emprego adequado do pronome relativo confere qualidade ao texto e o aproxima mais da norma padrão da língua.
Avalie o emprego do pronome relativo nas orações a seguir:
I - Ele saiu do banco no qual mantém uma conta.
II - Esteve participando de um jantar na empresa da qual está engajado.
III - Assumiu o cargo do qual lutava desde que se formara.
IV - Atravessou a rua, parou diante da vitrine, e admirou a joia com a qual sonhava.
Marque a única alternativa que apresenta todos os itens corretos quanto ao emprego do pronome relativo:
A I e II apenas.
B I e IV apenas.
C II e III apenas.
D III e IV apenas.
Resposta:
Alternativa correta: B
Enem (2021)
Os linguistas têm notado a expansão do tratamento informal. “Tenho 78 anos e devia ser tratado por senhor, mas meus alunos mais jovens me tratam por você”, diz o professor Ataliba Castilho, aparentemente sem se incomodar com a informalidade, inconcebível em seus tempos de estudante. O você, porém, não reinará sozinho. O tu predomina em Porto Alegre e convive com o você no Rio de Janeiro e em Recife, enquanto você é o tratamento predominante em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador. O tu já era mais próximo e menos formal que você nas quase 500 cartas do acervo on-line de uma instituição universitária, quase todas de poetas, políticos e outras personalidades do final do século XIX e início do XX.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 21 abr. 2015 (adaptado).
No texto, constata-se que os usos de pronomes variaram ao longo do tempo e que atualmente têm empregos diversos pelas regiões do Brasil. Esse processo revela que
A a escolha de “você” ou de “tu” está condicionada à idade da pessoa que usa o pronome.
B a possibilidade de se usar tanto “tu” quanto “você” caracteriza a diversidade da língua.
C o pronome “tu” tem sido empregado em situações informais por todo o país.
D a ocorrência simultânea de “tu” e de “você” evidencia a inexistência da distinção entre níveis de formalidade.
E o emprego de “você” em documentos escritos demonstra que a língua tende a se manter inalterada.
Resposta:
A questão apresenta, como conteúdo de análise, a sociolinguística a partir de uma noção evolutiva com relação à linguagem. Nela, nota-se que temos modificação do uso dos pronomes Tu e Você com o passar do tempo, indicando que esses dois pronomes, um pessoal e outro de tratamento, são utilizados de forma diversa na linguagem. Ao indicar que determinadas regiões os utilizam de forma concorrente, o autor apresenta a ideia de que há variantes para uma mesma expressão, fazendo com que a alternativa B esteja correta. Notem, ainda, que o grau de informalidade permite o uso do Você em ambientes mais monitorados, dado que temos sua origem em “à vossa mercê”.
Inclusive, vale destacar, como reforçador dessa ideia, a possibilidade de, em África, utilizar-se o “você” para se referir a pessoas com quem estabelecemos relações hierárquicas, referindo-se a pessoas com papéis sociais tidos como mais importantes.
Alternativa correta: B
UFMS (2022)
Considere a tirinha a seguir para responder às questões,
No primeiro quadro, Armandinho poderia ter organizado sua pergunta utilizando o pronome interrogativo em outra posição da frase, como em
A “Chamam ele de Lobo mau, por quê?”
B “Ele é chamado de Lobo Mau, porque?”
C “Por quê ele de Lobo Mau é chamado?”
D “Porque chama-se ele de Lobo Mau?”
E “De Lobo Mau ele é chamado, e ninguém sabe porquê?”
Resposta:
Alternativa correta: A
Ufam (2017)
Assinale a alternativa em que “pouco” aparece como pronome indefinido:
A O capítulo de ontem da novela foi pouco interessante
B Os cursos desta instituição têm pouco valor no mercado de trabalho
C Foi reprovado porque sabia pouco os assuntos escolares
D Ao contrário dos gatos, os cães são pouco desconfiados
E Você apertou pouco os parafusos dos encaixes da estante
Resposta:
Alternativa correta: B
UFRR (2013)
As regras gramaticais da Língua Portuguesa podem ser simplificadas quando se compreende quando e como aplicá-las. Leia o fragmento retirado do texto e analise as assertivas quanto ao emprego dos porquês, escolhendo (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas, ao final, assinale a questão em que a sequência estiver correta:
Em: “(…) Amou-o, sem saber por quê”
( ) acentua-se a palavra “por quê” no final de frases interrogativas ou afirmativas;
( ) a palavra “porquê” é acentuada sempre que estiver depois de um artigo ou pronome (possessivo, demonstrativo, indefinido), independente de frases afirmativas ou negativas;
( ) não se acentua a palavra “porque” quando puder ser substituído pela conjunção pois;
( ) não se acentua a palavra “por que” que puder ser substituída por pelo qual ou pela qual;
( ) não se acentua a palavra “por que”, quando couberem as palavras motivo ou razão.
A F – F – F – F – F;
B V – F – V – F – F;
C V – V – F – F – F;
D V – V – V – V – V;
E V – V – V – F – V.
Resposta:
Alternativa correta: D
UFG (2021)
Minha Goiânia querida
Cidade plantada no meio da luz.
Minha cidade do mundo, as lutas e lendas teu povo conduz.
Nos teus jardins espalhados, sem tempo marcado, plantei meu amor.
Amor que, crescendo com todo cuidado, hoje tem frutos que
guardo, que guardo feliz!
Minha Goiânia querida
Que o Sol no poente permite sonhar.
Aqui a Lua é mais cheia,
Clareia, clareia, do Sol invejar.
E nessas noites de graça,
Goiânia me abraça,
Não deixa eu errar.
Se eu fosse voltar ao começo, ao começo,
Ah, eu voltava aqui mesmo,
No mesmo lugar…
LINS, I.; DAHER, T; KAJURU, J. Minha Goiânia querida. Disponível em: <www.senado.leg.br>. Acesso em: 10 dez. 2020.
A categoria dos pronomes possessivos é altamente polissêmica e, na frase “Minha Goiânia querida”, seu uso representa
A proximidade física.
B relação afetiva.
C naturalidade.
D propriedade.
Resposta:
Alternativa correta: B
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