Com o segundo reinado mais longo da história, Elizabeth II, a rainha da Inglaterra, ultrapassou o tempo de trono do rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, em junho de 2022. São 70 anos no posto e, consequentemente, sete décadas no posto mais importante das monarquias ainda existentes no planeta.
Elizabeth presenciou, já como rainha, fatos como a queda do muro de Berlim, a Guerra do Vietnã, a criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE), percursora da União Europeia, o movimento hippie, o surgimento dos Beatles, o surgimento da televisão a cores e o título inglês da Copa do Mundo, em 1966.
Seu cargo não é político, e o posto é ocupado por um primeiro-ministro, eleito pela população de forma democrática. Desde que foi coroada rainha, Elizabeth II já presenciou 15 primeiros-ministros diferentes, dentre eles Winston Churchill, Margareth Thatcher, Tony Blair, Theresa May, Boris Johnson e a recém empossada Liz Truss.
Além disso, a rainha também mantém o status de chefe de estado de 15 países que foram parte do Império Britânico como Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica e o próprio Reino Unido.
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Unesp (2013)
No dia 3 de junho de 2012, os jornais estamparam a notícia dos 60 anos de reinado da Rainha Elizabeth II. Ela foi coroada chefe de Estado da Grã-Bretanha e dos países da Comunidade Britânica no dia 2 de junho de 1953.
Assinale a alternativa que contém um acontecimento geopolítico ocorrido nos anos 1950, década em que a Rainha Elizabeth II assumiu o reinado.
A Ataque nuclear norte-americano ao Japão.
B Guerra da Coreia.
C Construção do Muro de Berlim.
D Criação da OPEP (Organização dos países exportadores de petróleo).
E Dissolução da URSS.
Resposta: O acontecimento foi a Guerra da Coreia (1950 – 1953).
Alternativa correta = B
UFPR 2012
Tenho insistido também que a monarquia deve ser atribuída exclusivamente aos varões, já que a ginecocracia vai contra a lei natural; esta deu aos homens a força, a prudência, as armas, o poder. A lei de Deus ordena explicitamente que a mulher se submeta ao homem, não só no governo de reinos e impérios, mas também na família. (…) Também a lei civil proíbe à mulher os cargos e ofícios próprios ao homem. (…) É extremamente perigoso que uma mulher ostente a soberania. (…) No caso de uma rainha que não contraia o matrimônio – caso de uma verdadeira ginecocracia –, o Estado está exposto a graves perigos procedentes tanto dos estrangeiros como dos súditos, pois caso seja um povo generoso e de bom ânimo suportará mal que uma mulher exerça o poder.
(Jean Bodin, Los seis libros de la republica. Edição espanhola de 1973, p. 224.)
A citação extraída do livro do jurista francês Jean Bodin (1530-1596), publicado em 1576, refere-se ao exercício do poder soberano por mulheres, algo que seria contrário às leis da natureza, à lei de Deus e às leis civis, de acordo com o pensamento político da época. Contudo, uma importante monarca contemporânea a Bodin, Elizabeth Tudor, exerceu o poder político em condições adversas e muitas vezes ameaçadoras à sua integridade física, e seu longo reinado foi considerado pelos historiadores como a “época dourada” da Inglaterra. Sobre a monarquia e o exercício do poder soberano, é correto afirmar:
A Durante o século XVI, o poder soberano das monarquias europeias foi enfraquecido, devido ao renascimento dos impérios e do papado.
B A lei sálica, presente nas constituições de alguns reinos europeus, permitia que as mulheres exercessem o poder soberano, e é contra essa lei que se coloca Jean Bodin.
C O conceito de poder soberano foi determinante para o exercício da tirania dos reis absolutistas no século XVI, que governaram sozinhos ao fechar os parlamentos.
D Elizabeth exerceu o poder soberano por tanto tempo porque aceitou dividi-lo com a Igreja Anglicana.
E O poder soberano de monarcas como Elizabeth se fundamentava no princípio de não reconhecer poder superior ao do rei, a não ser o poder divino.
Resposta: Bodin foi o defensor da teoria da soberania, por meio da qual o soberano é elevado à condição de “alma do Estado”, uma vez que a ele cabia a prerrogativa de elaborar as leis. Ademais, por ser considerado guardião da ordem pública, seus poderes deveriam ser ilimitados. A alternativa E é a resposta.
Alternativa correta = E
FCM-PB (2016)
LA REINA ELIZABETH II CUMPLE 90 AÑOS Y LOS CELEBRA CON SUS BISNIETOS – El Palacio de Buckingham dio a conocer la imagen que eligió la madre de Carlos para festejar que es la monarca más longeva
LONDRES.- Hace ya más de 60 años que está en el trono del Reino Unido. Y hoy ella cumple 90. Elizabeth Alexandra Mary Windsor, apodada por su familia Lilibeth, nació el 21 de abril de 1926 en Londres y así se convirtió en la primogénita de los duques de York.
De acuerdo a la línea de sucesión, era su tío Eduardo quien estaba destinado a reinar, aunque solo lo hiciera menos de un año en 1936. Pero la abdicación de Eduardo VIII a la corona tras su matrimonio con la divorciada estadounidense Wallis Simpson convirtió ese año al padre de Lilibeth, Jorge VI, en monarca británico hasta 1952, cuando la joven accedió al trono como reina del Reino Unido, Canadá, Australia y Nueva Zelanda, además de los estados de la Commonwealth.
“Declaro ante todos ustedes que toda mi vida, sea larga o corta, estará dedicada a su servicio y al servicio de nuestra gran familia imperial”, prometió a los 21 años, cinco antes de convertirse en monarca.
Y desde entonces cumple la tarea y hasta al menos lo que se sabe, no piensa en jubilarse. Siempre, en un silencio que llama la atención: nadie sabe nada ni de sus sentimientos ni de sus opiniones ni de sus pensamientos en un reinado que abarca más de 64 años y que ha contado con doce primeros ministros.
Hoy, ni bien arrancó el día de su cumpleaños, el Palacio de Buckingham dio a conocer la foto oficial con la que la reina decidió celebrar su día; y es de lo más tierna. Es que además de realeza, Isabel es madre, abuela y bisabuela. Por eso decidió sacarse una imagen con sus mejores regalos: los más chicos de la familia real.
(Disponible en: http://www.lanacion.com.ar/)
En el texto del cumple de la reina EIizabeth II, ¿cuál(es) de los párrafos muestra(n) su dedicación a las naciones referentes a su reinado?
A Tercer y cuarto párrafos
B Tercer párrafo
C Primer y según párrafos
D Cuarto párrafo
E Todo el texto
Alternativa correta = B
Acafe 2016
Este ano a imprensa inglesa noticiou que multidões comemoram o 900 aniversário da rainha Elizabeth, que realizou um passeio público. A Monarquia tem uma tradição histórica na Inglaterra e boa parte do povo inglês reverenciou os noventa anos da rainha de Elizabeth.
Nesse contexto, e considerando as raízes históricas do atual sistema de governo da Inglaterra é correto afirmar, exceto:
A Além de garantir a propriedade privada, a Declaração de Direitos (1689), elaborada pelo Parlamento Inglês, estabelecia a superioridade do parlamento sobre o rei.
B A Revolução Gloriosa ocorreu entre 1688 e 1689, determinando o fim do absolutismo monárquico, estabelecendo a monarquia parlamentar constitucional.
C O Primeiro Ministro da Inglaterra não pode atuar em conflitos diplomáticos e na política externa, cabendo à rainha este direito, estabelecido pelo Parlamento Inglês.
D O Parlamento Inglês é formado pela Câmara dos Comuns e pela Câmara dos Lordes. Existe também a Sala da Rainha, que é aberta para o pronunciamento anual da monarca.
Resposta: A alternativa C está incorreta, porque o Primeiro Ministro é a figura que governa efetivamente a Inglaterra, incluindo questões diplomáticas e de política externa. Os membros da família real possuem caráter representativo e não interferem diretamente na política inglesa.
Alternativa correta = C
UEG 2010 (Discursiva)
Atualmente, o ataque de piratas africanos a navios comerciais é um grave desafio ao comércio internacional. Desde a antiguidade, piratas e corsários são presença permanente nos mares, desafiando potências e provocando insegurança nos navegantes. Em relação a esse fato, responda ao que se pede:
a) Qual é a diferença entre piratas e corsários?
b) Qual foi a motivação da rainha britânica Elizabeth I ao apoiar os saques de corsários ingleses?
Ufes 2012
A história do Reino Unido (ex-Império Britânico) registra o governo de três rainhas – rainha Elizabeth I (Isabel Tudor) / rainha Vitória / rainha Elizabeth II – em cujos governos importantes questões de caráter político-econômico foram estabelecidas e cujos desdobramentos influenciaram não apenas a própria história inglesa, como também o resto do mundo.
A rainha Vitória e a rainha Elizabeth II
A viram seus governos marcados pelo declínio do prestígio do país na política europeia.
B estabeleceram regras rígidas de comportamento moral e social, o que contribuiu para o atraso das artes plásticas e cinematográficas no país.
C aprofundaram os laços entre a Coroa e a Igreja Católica, impedindo o exercício de outros cultos no território do Reino Unido.
D tiveram seus governos marcados pela ascensão, expansão (rainha Vitória) e declínio (rainha Elizabeth II), do seu império colonial, que incluiu terras nos cinco continentes.
E sofreram uma redução de poder durante seus governos, em consequência da derrota do país na Primeira Guerra Mundial (rainha Vitória) e na Guerra do Vietnam (rainha Elizabeth II).
Alternativa correta = D
UPE (2015)
Vive la reine!
PARIS
THE capital of the French republic is better known for beheading monarchs than celebrating them. But Paris went wild for Britain’s queen during her state visit last week. Crowds on the Champs-Elysées cheered as her royal convoy drove past. Socialist ministers lined up enthusiastically to greet her at her birthday garden party.
The queen’s arrival at the international ceremony on “Sword” beach to remember the 70th anniversary of D-Day drew louder applause than that of America’s president. Anne Hidalgo, the Socialist mayor of Paris, even had a flower market named after her on the capital’s Ile de la Cité, which happens to be home to the Conciergerie prison where Marie-Antoinette was held before being carted to the guillotine in 1793. “The queen of the French” ran a headline in Le Monde, a left-learnig daily
Why are the French so smitten by the world’s longest-reigning queen? Partly because she embodies the post-war era in which their modern republic was born: she was crowned in 1953 and has known all seven presidents of the Fifth Republic. Her affection for France, and grasp of the language, also help. […] After a state dinner at the Elyzée Palace, with François Hollande, the president, she spoke of her “grande affection” for the French people. This was the queen’s fifth state visit to the republic.
Another reason is that the French, shorn of their own monarchy, have long become avid voyeurs of everybody else’s. Point de vue and Paris-Match, two magazines that splash photos of royals across their pages, were launched back in the 1940s. The French turned the Monaco royals into celebrities before reality television invented instant fame for everybody else. In 2011 the French cleared the airwaves to cover Prince William’s wedding on live public television; 9m viewers tuned in to watch.
Perhaps the hidden reason for French royal fervour, though, is a secret envy mixed with regret. Mr Hollande, stuck with a 16% popularity rating, is said to have noted wryly how refreshing it was to hear cheering crowds when he accompanied the queen. Asked in a poll what they thought today of the execution of Louis XVI in 1793, more of the French (29%) judged it “unfair” than “understandable” (23%). The French “have a royalty complex”, wrote Hervé Gattegno in Le Point, and have built their republic on monarchical traditions as if to compensate. The president, who has more sweeping powers than almost any other modern democratic leader, is fussed over by much pomp and splendour—and the seat of the presidency is a palace.
(In: The French and monarchy. The Economist, vol. 411, number 8891. June, 14th 2014. Adaptado)
Observe this passage:
“The president, who has more sweeping powers than almost any other modern democratic leader, is fussed over by much pomp and splendour — and the seat of the presidency is a palace.”
Na oração em destaque, percebe-se que o autor do texto
A está fascinado pelo carisma da rainha da Grã-Bretanha, há bastante tempo no trono.
B tenta “retocar” a imagem do presidente da França, enfatizando seu poder.
C compreende as razões da avidez do presidente francês por tanta pompa e esplendor.
D enfatiza o status do presidente da França, ao mesmo tempo em que faz uma ironia.
E não quer se comprometer quanto à postura do presidente da França em relação à visita da rainha britânica.
Alternativa correta = D
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