Astecas: civilização, religião, economia e mais

Astecas: civilização, religião, economia e mais

O conhecimento histórico é necessário para compreender as dimensões sociais, políticas, econômicas e religiosas dos povos que habitavam a Terra milhares de anos atrás. Por exemplo, na Mesoamérica, ganham destaque as civilizações maias, incas e astecas.

Dada a relevância desse assunto para os vestibulares e para a vida, o Estratégia Vestibulares preparou um resumo com as principais informações da civilização Asteca.

Como surgiu a civilização Asteca?

A civilização asteca, também chamada de mexica, compõe os principais antepassados dos mexicanos e é uma sociedade marcada por um forte instinto de guerra e imperialismo. Historiadores acreditam, inclusive, que alguns povos vieram de outros continentes conquistando territórios até que encontraram a região do atual México – nesse local, eles se instalaram e desenvolveram centros residenciais e comerciais.

Organização política e sociedade Asteca

Por ser um povo guerreiro e religioso, os astecas possuíam um imperador considerado como um representante dos deuses na Terra. Assim, o poder religioso e político estavam atrelados à mesma pessoa – característica essencial da teocracia

As outras partes da sociedade continham, além da nobreza, os plebeus e os escravos de guerra.

O imperialismo asteca era baseado na aliança entre cidades-estado distintas. Para isso, era implantada uma política de não destruição – onde os territórios e povos eram dominados mas não destruídos. A punição principal era a cobrança de impostos e o sacrifício de alguns guerreiros.

 As cidades tinham autonomia própria, ou seja, eram cidades-estado. A principal delas foi Tenochtitlán, uma cidade em cima d’água na região da atual Cidade do México, capital do país. 

Religião dos Astecas

A civilização Asteca era devota a diversos deuses – o que caracteriza uma religião politeísta. Sabe-se, por exemplo, que o beija-flor e algumas espécies de serpentes representavam forças divinas para os astecas. 

As crenças dessa sociedade também estavam norteadas por sacrifícios humanos, de forma que o sangue era considerado uma oferenda máxima para as divindades. 

Os indivíduos sacrificados eram, geralmente, prisioneiros de batalhas com tribos inimigas. Os rituais e as cerimônias religiosas garantiam a ordem e bom funcionamento do universo e das relações da natureza com o homem.

Cultura e arte da civilização Asteca

Dentro da cultura asteca, a ornamentação era um forte indicativo de distinção social. Dessa forma, as pessoas nobres estavam sempre bem vestidas e repletas de artigos em ouro e metais preciosos. 

Na questão medicinal, os astecas ficaram conhecidos por utilizar plantas como curativos e sedativos para algumas situações – o que marca a capacidade de subsistência da agricultura local. 

Essa civilização também criou modelos de comunicação escrita, que se apresentava como uma linguagem pictográfica e ideográfica, ou seja, não possuía uma ordem lógica padrão na língua asteca.

Além disso, a existência de pirâmides como elementos da religião asteca possibilitou uma maior observação do céu e dos eventos astronômicos para esse povo. Por isso, eles criaram calendários de 360 dias baseados no ciclo solar.  

Outro ponto importante dessa sociedade é a circularidade cultural, que acontece quando povos de costumes diferentes estabelecem contato e compartilham comportamentos, alimentos, informações e jeitos entre si. Desse modo, ambos os povos estão sendo modificados pela comunicação entre suas culturas.

Economia dos Astecas

Como a civilização se desenvolveu ao redor de rios, grande parte da sobrevivência dos astecas era voltada para a pescaria. 

Além disso, os astecas criaram um sistema de plantio em cima da água, chamado de chinampas. Essas ilhas artificiais eram constituídas por material orgânico depositado em cima do curso dos rios ou lagos, onde ocorria o cultivo de milho, batata, feijão e tabaco, principalmente.

Destruição e fim da civilização Asteca

Apesar de ser um povo forte e bem desenvolvido, o império asteca teve pouca duração. Isso porque, no século XVI a colonização europeia encontrou o território mexica.

Com a chegada dos europeus, na figura principal de Hernán Cortés, os povos inimigos dos astecas se aliaram aos colonizadores para implementar ataques contra a civilização. 

Nesse sentido, a religião foi utilizada para divinizar o colonizador e permitir a maior dominação do povo asteca. Posteriormente, foi adotado o sistema de aculturação que adicionou o cristianismo ao povo mesoamericano, assim foi o declínio do povo asteca.

É importante ressaltar que os mexicas resistiram à dominação, mas infelizmente as tecnologias, epidemias, técnicas e estratégias espanholas superaram os astecas.

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