13 filmes sobre esportes com histórias reais para usar na redação

13 filmes sobre esportes com histórias reais para usar na redação

Com biografias e enredos instigantes, a lista de filmes sobre esportes é emoção pura! Confira quais são as obras citadas e seus trailers

O mundo esportivo sempre rende muitos debates na sociedade, e em diversas esferas, desde a importância social até mesmo aos investimentos gastos no setor e na saúde da população. Além disso, o assunto rende diversas questões de vestibulares, que analisam os aspectos já citados, mas podem abordar também o corpo humano, questões matemáticas e até mesmo filosóficas.

Para te ajudar com questões relacionadas ao tema, repertório sociocultural e redações, o Estratégia Vestibulares preparou uma lista com 13 filmes sobre esporte. A lista considera apenas filmes com histórias reais adaptadas ao cinema, de vários esportes. Vamos lá!

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Invictus (2009)

“Invictus”, filme dirigido por Clint Eastwood, conta uma das histórias mais emocionantes do esporte mundial. Um ano após o fim do apartheid na África do Sul, o país sedia a terceira edição da Copa do Mundo de Rugby, esporte número um por lá. O esporte não tinha o apoio da população negra local, que vaiava a equipe justamente pela representação branca e a segregação existente.

Mandela (Morgan Freeman), ao perceber o ato, convoca e convence um comitê de esportes majoritariamente negro do país a apoiar a seleção, se encontra com o capitão do time de rugby, François Pienaar (Matt Damon), pede para que ele ganhe a competição e recita um poema que o inspirou na época do cárcere: Invictus.

Com atuações inspiradas e que concorreram ao Oscar de Morgan Freeman e Matt Damon, “Invictus” mostra, portanto, o título da África do Sul e como aquela conquista foi um passo para a integração racial pós-apartheid. 

Raça (2016)

Os Jogos Olímpicos de 1936, em Munique, dentro da Alemanha nazista, é palco da história de “Raça”, filme de 2016. Ele conta a história de Jesse Owens (Stephan James), jovem atleta estadunidense negro que ganhou quatro medalhas de ouro na competição, inclusive nos 100 metros rasos, considerada a prova mais importante do atletismo até os tempos atuais.

A trajetória de Owens é mostrada desde os treinos e racismo sofrido em sua terra natal, como sua participação em Munique. Além disso, o filme traz aspectos sobre como a Alemanha usou a Olimpíada como propaganda de seu regime autoritário sem ser maniqueísta. Um exemplo é a diretora do documentário dos jogos — Olympia — estar mais preocupada com a qualidade do filme do que com o caráter de propaganda da película.

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Ao encarar a Alemanha nazista e o próprio Adolf Hitler, presente no estádio nas conquistas, Owens simboliza uma afronta ao que era promovido pelo regime alemão, mas também ao que acontecia nos Estados Unidos, em que negros eram separados de ônibus e banheiros, por exemplo. Ao trazer a segregação sofrida nos dois países, “Raça” valoriza ainda mais seu personagem principal.

Heleno: O Príncipe Maldito (2011)

Primeiro filme brasileiro da lista, “Heleno: O Príncipe Maldito” vai ao Rio de Janeiro dos anos 40 mostrar a elegância, charme e beleza da cidade, que contempla o nascimento de um gênio do futebol: Heleno de Freitas, vivido por Rodrigo Santoro, então craque do Botafogo.

Considerado o primeiro garoto-problema do futebol brasileiro, Heleno frequentava a alta sociedade carioca como um bon vivant, boêmio e irritadiço, que tinha convicção de sua qualidade nos gramados, mas que se perdeu na indisciplina. Viciado em éter e comprimidos, contraiu sífilis e viu sua história se tornar uma tragédia.

Atritos com companheiros, transferências frustradas, cancelamento da Copa do Mundo de 1946 e a não-convocação para a Copa de 1950, no Brasil, são alguns dos pontos esportivos mostrados no filme. Baseado no livro “Nunca Houve um Homem como Heleno”, de Marcos Eduardo Novaes.

Eu, Tonya (2017)

Com Margot Robbie no papel principal, “Eu, Tonya” conta a história da patinadora artística estadunidense Tonya Harding de forma incomum para o cinema. O filme tem entrevistas com Harding e Jeff Gillooly (Sebastian Stan), seu ex-marido, em estilo mocumentário, quebrando a quarta parede. O filme deixa subentendido que as entrevistas não são confiáveis, já que apresentam os pontos de vista dos dois.

A relação conturbada com a mãe, LaVona Golden (Allison Janney), seu desenvolvimento como patinadora, a relação com Jeff, a Olimpíada de Inverno de 1992 e o ataque à sua rival Nancy Kerrigan (Caitlin Carver), em 1994, são alguns dos episódios relatados no filme, contados sempre sob perspectiva das duas entrevistas.

Dona de uma técnica arrebatadora, mas com roupas caseiras e músicas questionáveis pelo júri na época, Tonya se sente preterida pelo esporte. Ao aliar tais sentimentos com uma personalidade explosiva e conturbada, a personagem expõe seus conflitos, justificando a adaptação ao cinema de sua história.

Ícaro (2017)

Original da Netflix, “Ícaro” é um documentário e conta a história do ciclista amador Bryan Fogel, que descobre fatos sobre o doping esportivo e, ao fazer um experimento para comprovar o que seria uma incompetência no método de controle e averiguação dos atletas, acaba descobrindo um esquema de dopagem russo gigantesco, que abala o mundo dos esportes.

O episódio culmina na expulsão do país em diversas modalidades da Olimpíada de Londres, em 2016, além de outras punições, como por exemplo, não poder competir utilizando a bandeira do país nos jogos seguintes, tanto de inverno, quanto de verão, em Tóquio.

Ao ganhar o Oscar de melhor documentário, em 2018, o diretor, Fogel, pediu a renúncia do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. Toda a investigação que move Brian surge quando ele começa a estudar sobre um outro caso: o doping do então multicampeão Lance Armstrong, tido como a maior lenda do esporte até a eclosão de seu caso, em 2012.

Um Homem Entre Gigantes (2015)

Contra tudo e contra todos, “Um Homem Entre Gigantes” contra a história de Bennet Omalu (Will Smith), neuropatologista forense que descobre um trauma cerebral severo em um jogador de futebol americano. Ao investigar o caso e cérebros de ex-atletas, o médico descobre um mal comum entre os esportistas.

A partir disso, Omalu passa a travar uma guerra contra a NFL (principal liga norte-americana de futebol americano) apresentando seu artigo científico e exigindo da liga uma série de cuidados e até mesmo reparações aos atletas. Vale mencionar que o filme se passa no início dos anos 2000.

A relação descoberta por Omalu, entre os danos cerebrais e inúmeras pancadas sofridas pelos jogadores, inclusive concussões (nome do filme em inglês, “Concussion”) é estudada até hoje em diversos esportes e outras práticas, como futebol, boxe e MMA (Mix Martial Artes — Artes Marciais Mistas, em tradução livre).

King Richards: Criando Campeãs (2021)

Lembra do tapa que o Will Smith deu na cerimônia do Oscar desse ano? Pois bem, ele estava lá porque concorreu — e venceu! — o prêmio de melhor ator por “King Richards: Criando Campeãs”. O filme conta a história de Richard Willians, pai das irmãs Venus e Serena Willians, multicampeãs do tênis.

A condução do roteiro é dada pelo pai e os esforços para transformar suas duas filhas em fenômenos do esporte que ele nunca jogou, apenas assistiu na TV uma vez, viu o prêmio e montou um plano para que elas alcançassem tal status. Detalhe: o plano, de 78 páginas, foi montado antes mesmo do nascimento delas.

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Os métodos rígidos e controversos de criação de Richard, o talento e números de ambas as Willians e a atuação impecável e premiada de Will Smith tornam o filme obrigatório quando falamos sobre obras que contam histórias esportivas.

Ford vs Ferrari (2019)

Buscando o glamour da concorrente italiana na década de 60, a Ford resolveu entrar com tudo nas corridas automobilísticas. A disputa ultrapassa as esferas esportivas e vão parar nos jornais com ataques pessoais, egos destruídos e jogos comerciais. Esse é o mote de “Ford vs Ferrari”.

Em 1966 a Ford decidiu encerrar o domínio da Ferrari na mais antiga e tradicional competição do automobilismo: as 24 Horas de Le Mans. Com seis vitórias consecutivas, a montadora italiana goza do prestígio adquirido em um cenário que a Ford nunca havia adentrado.

As cenas que mostram as sedes das duas empresas ilustram o poder de ambas: de um lado, um prédio enorme, do outro, uma propriedade rural clássica italiana. O filme é impecável nos detalhes e na fidelidade da história, carros e roteiro. Tanto que a obra venceu dois Oscars: melhor edição e melhor edição de som.

O Homem que Mudou o Jogo (2011)

“O Homem que Mudou o Jogo” traz a história de Billy Beane (Brad Pitt), que desenvolve um programa sofisticado de dados estatísticos para o Oakland Athletics, time de baseball que disputa a MLB (principal liga de baseball dos Estados Unidos), após seu time perder o campeonato e seu principal jogador.

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Ao conhecer um gênio formado em estatística, Billy passa a confrontar seus olheiros e métodos arcaicos utilizados na hora de escolher as contratações do time. Suas escolhas dão certo, ainda que sofram resistência de todos no começo.

Ao conquistar uma série de vitórias consecutivas, o Oakland passa a sonhar com o título da liga. Billy segue trabalhando no time e o método analítico desenvolvido para achar oportunidades de mercado é atualmente utilizado por todo o esporte, tornando um marco na medição de desempenho esportivo do baseball.

Um Sonho Possível (2009)

A história de Michael Oher (Quinton Aaron), ex-jogador de futebol americano é retratada em “Um Sonho Possível”, filme que deu o Oscar de melhor atriz a Sandra Bullock. Michael é um jovem que vive em orfanato, já que seu pai está preso e sua mãe é viciada em drogas. Com registro acadêmico ruim e fugindo das casas em que é adotado, um dia ele encontra Leigh Anne Tuohy, vivida por Bullock, que o adota aos poucos.

Em diversas cenas é possível notar o perfil arredio do jovem, que cria uma ligação com o filho de Leigh Anne, SJ. Michael começa a se destacar no futebol americano, mesmo sofrendo racismo e outros preconceitos ao longo da obra, que termina no dia do Draft (sistema de escolha de jogadores pelos times de futebol americano) da NFL.

Sucesso de bilheteria, “Um Sonho Possível” é destaque pela atuação de Sandra, ainda que Michael Oher, inspiração e personagem central do filme, não tenha gostado de como ele foi representado nos cinemas, por julgar que foi retratado “como um idiota, e não como uma criança que nunca havia tido uma instrução acadêmica consistente”.

Rush: No Limite da Emoção (2013)

A rivalidade entre Niki Lauda (Daniel Brühl), piloto austríaco dedicado e metódico, e James Hunt (Chris Hemsworth), piloto inglês playboy e egocêntrico é o mote de “Rush: No Limite da Emoção”. A Fórmula 1 vivia época repleta de prestígio, mas era altamente perigosa, o que deixa o filme ainda mais aflitivo para quem não conhece a história.

O auge da rivalidade é o ano de 1976, em que os pilotos arriscaram suas vidas para conquistar o título de campeão mundial de Fórmula 1. O filme retrata como a genialidade não segue um padrão. Ambos os pilotos eram excepcionais, mas seus estilos completamente diferentes fez com que eles nunca se dessem bem. E essa relação é muito bem construída na obra.

A qualidade das cenas e a atuação da dupla principal dá o tom em “Rush” e torna a já boa história ainda melhor. Um destaque do filme é que ele vai deixando nas entrelinhas uma rivalidade quase mortal se tornando uma relação respeitosa e de admiração entre Lauda e Hunt, algo que realmente aconteceu, ainda que eles nunca tenham sido amigos.

Ali (2002)

Não, não estamos em uma lista sobre o Will Smith. Ali traz o ator novamente na condição de personagem principal, desta vez na pele de Muhammad Ali, considerado por muitos como o maior atleta de todos os tempos. A história foca no período de 1964 a 74. Em 64, Ali, ainda com seu nome de batismo (Cassius Clay), luta contra Sonny Liston, valendo o Campeonato Mundial de Pesos Pesados de boxe, vence e começa sua epopéia.

Já em 1974, Muhammad Ali e George Foreman protagonizam a maior luta da história do boxe, em Kinshasa, capital do Congo (antigo Zaire), no centro do continente africano. Nesses 10 anos, Ali se converte ao islamismo, recusa lutar na Guerra do Vietnã e usa seus discursos para combater o racismo evidente da época.

O ícone Ali por si só é um personagem que merece reconhecimento por suas diversas camadas: a mentalidade focada e distinta, seu relacionamento com o mundo religioso, político e esportivo da época, sua vida pessoal no papel de marido, amigo e pai e todo o legado deixado por onde passou.

Senna: O Brasileiro, O Herói, O Campeão (2010)

O documentário que conta a história de Ayrton Senna, fecha a lista. A obra foca na carreira esportiva de Senna, passando pelos títulos, conflitos com dirigentes e rivalidade declarada com o piloto francês Alain Prost.

Imagens reais de Senna em competições de kart e posteriormente na Fórmula 1 trazem dinamismo à obra, que foi recepcionada com sucesso de crítica e público no mundo todo. O acidente e a comoção internacional com sua morte encerra o documentário fazendo jus a sua trajetória.

Diversos diretores renomados já tentaram fazer um filme de ficção baseado na vida de Ayrton Senna, mas sua família não autorizou a realização de nenhum deles até o momento. Mas, mesmo após quase 30 anos de sua morte, o brasileiro ainda é considerado por muitos o maior piloto da história da Fórmula 1.

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