Repertório sociocultural: tema de redação Enem 2023

Repertório sociocultural: tema de redação Enem 2023

Confira o repertório sociocultural sobre o tema de redação Enem 2023: “invisibilidade do trabalho de cuidados realizados pela mulher no Brasil”

O Enem 2023 teve como tema de redação “invisibilidade do trabalho de cuidados realizados pela mulher no Brasil”, que pode ser relacionado diretamente com o patriarcalismo e machismo presentes na sociedade do nosso país.

O tema aborda a questão da desigualdade de gênero relacionada a questões como o trabalho doméstico, a maternidade, o cuidado de familiares como crianças e idosos e abandono do mercado de trabalho após a mulher ter filhos ou se casar, além de tratar sobre a dupla ou tripla jornada de trabalho dessas trabalhadoras.

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Ao tratar sobre invisibilidade do trabalho de cuidados realizados pelas mulheres, o tema pode chegar até mesmo no direito à aposentadoria para donas de casa, algo previsto pelo Brasil em situações específicas.

O Portal Estratégia Vestibulares listou alguns pontos que tocam o tema da redação do Enem 2023 e como construir um repertório sociocultural sobre o assunto, além de trazer comentários dos professores do Estratégia Vestibulares e questões que foram utilizadas em vestibulares e em provas do próprio EV. Confira!

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Afazeres domésticos

A reportagem “Reféns da vida doméstica”, da Revista Piauí, traz dados da Pnad Contínua, que é uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e constata que as mulheres brasileiras dedicam quase o dobro do tempo em tarefas domésticas em comparação aos homens. 

São 21,3 horas semanais cuidando da casa, contra 11,7 na comparação entre mulheres e homens, respectivamente, em pesquisa feita no ano de 2022. São, portanto, quase dez horas de diferença (9,6) por semana. Das atividades levantadas pela pesquisa, somente em “pequenos reparos ou manutenção” há o maior trabalho masculino na comparação entre os dois gêneros.

Esgotamento e saúde mental das mulheres

Em relatório desenvolvido pelo portal Think Olga foi revelado que sete em cada dez pessoas diagnosticadas com ansiedade e depressão no Brasil eram mulheres. E dentre as principais causas estão a sobrecarga de tarefas, insatisfação com o trabalho e falta de dinheiro.

Há também a questão da carga de responsabilidade, que inclui justamente o cuidado com a casa ou com outras pessoas: 56.9% das mulheres que estão insatisfeitas são mães solos e 40,6% cuidam de alguém.

Trabalho invisível

O Podcast “O assunto” do G1, traz, no episódio 959, o tema “Economia do cuidado: o trabalho invisível”, que debate a sobrecarga de trabalho de mães e mulheres e como todo esse trabalho não remunerado em todo o mundo representaria o quarto maior PIB mundial. 

Dentre os comentários presentes no episódio estão a questão de imposição cultural, ou seja, o patriarcalismo e machismo existente, a falta de investimento em creches, escolas e lazer para crianças em espaços públicos e como foi conciliar tais cuidados com o trabalho na época da pandemia. É possível conferir mais informações também na reportagem “Economia do cuidado”, da Revista Fapesp.

O cuidar: descontrole da desigualdade econômica

O relatório desenvolvido pela Oxfam Brasil “Tempo de cuidar: o trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global da desigualdade”, debate o aumento da disparidade entre a riqueza dos bilionários do mundo, que são 2.153 (em 2019), em relação a 4,6 bilhões de pessoas que somadas possuem a mesma riqueza dessas pouco mais de duas mil pessoas.

Um dos destaques do relatório é que 90% do trabalho de cuidado no Brasil é feito pelas famílias de forma informal, e quase 85% desses 90% é feito por mulheres. Além disso, apenas 30% dos municípios brasileiros contam com instituições de assistência a idosos.

Censo 2022: gênero e faixa etária

O Podcast “Angu de Grilo”, feito pelas jornalistas (e mãe e filha) Flávia Oliveira e Isabela Reis, relata no episódio 210 que o Brasil de 2022 é mais feminino e possui população mais velha, refletindo sobre esses pontos e as cargas mentais carregadas pelas mulheres nesse cenário, além de discutir também a precarização do trabalho.

Temas de redação parecidos

O tema de redação do Enem 2015, que também foi realizado pela Cebraspe, foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Além dele, o tema “O apagamento das mulheres na história e o direito à memória” foi escolhido pela banca da UFRGS também em 2023.

Veja os comentários dos professores do Estratégia Vestibulares

Anna Cabral — Professora de Redação

“Com esse tema, podemos relacionar com o patriarcalismo e machismo ainda muito existentes na sociedade, uma vez que o trabalho de cuidado ainda é mais voltado para as mulheres brasileiras. Além disso, invisível por ser desprezível pela grande maioria da população, afinal muito ainda se escuta dizer que o trabalho de cuidado demanda pouco esforço quando comparado com os trabalhos para fora do ambiente doméstico. O candidato precisa estar atento para não tangenciar o tema, pois a invisibilidade se feminina, embora seja parecido, não é a mesma coisa”

Marina Ferreira — Professora de Redação

“Excelente tema!

A banca Cebraspe, mais uma vez, trouxe o tema das mulheres à tona, já havia feito em 2016, ao mencionar violência. Dessa vez, cobrou a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher. A palavra cuidado é CHAVE, central para a discussão. Esse cuidado trata justamente da posição de matriarca, aquela que está no centro da família, cuidando dos filhos, do marido, dos mais idosos. Inclusive, vale mencionar que as mulheres são responsáveis por mover a economia doméstica, por gerir as responsabilidades do lar, mesmo naqueles que são compartilhados. 

A principal perspectiva a ser problematizada é a de sobrecarga, uma vez que já não se fala apenas em dupla função, fala-se em múltiplas funções que estão no escopo da gestão feminina. Alguns dados da PNAD Contínua demonstraram isso recentemente: mulheres gastam mais tempo em tarefas domésticas quando dividem o lar, além de dedicarem o dobro de tempo do que homens no cuidado de pessoas. 

Esse “cuidado” não é remunerado e faz com que as desigualdades de gênero prevaleçam. Além disso, as mulheres sofrem mais com a sensação de esgotamento e de cansaço, sendo mais vítimas de Burnout que homens.

Vale mencionar que, para a intervenção, seria muito bacana que o aluno falasse de compartilhar responsabilidades de cuidado, as creches e as casas de acolhimento de idosos são ações governamentais que poderiam favorecer a mulher nesse trabalho de cuidado. 

Tema super necessário e relevante! Acredito que nossos alunos estarão mais aptos a trabalhá-los”.

Celina Gil — Professora de Redação e Língua Portuguesa

“O tema é bem atual, trata da desigualdade de gênero a partir de uma perspectiva específica.

Seria possível realizar alguns recortes, pensando que o trabalho de cuidado envolve tanto o trabalho doméstico quanto a maternidade.

Importante lembrar que o Brasil já prevê a possibilidade de aposentadoria para donas de casa, para não cair no erro de sugerir intervenções que já existem.

Pensar sobre maneiras de dividir o cuidado doméstico entre homens e mulheres poderia ser um caminho também”.

Fernando Andrade — Professor de Redação e Filosofia

“Trata-se de um tema social, uma questão de reconhecimento que é bem importante, e vai bem na pegada do Enem, pela luta do reconhecimento das mulheres, que têm que ter os mesmos direitos que os homens. E tem a ver com uma permanência, um dos textos de apoio falava disso. Permanência de algo que é do passado, essa ideia de que as mulheres que tinham que cuidar dos familiares, que permanece ainda hoje em relações que são iníquas.

Você pega uma cuidadora, que é maltratada, não é bem vista, justamente por fazer um trabalho que é dito como feminino, percebemos em que ponto estamos.

Foi uma proposta de redação, de certa forma, previsível, dentro da lógica do Enem, e bastante interessante. Daria algum trabalho para o candidato, porque ele teria que pensar em qual repertório ele utilizaria.

Nós sabemos que os candidatos do Enem tem a mania de ficar pensando ‘qual seria o filósofo que eu usaria aqui?’, e nós temos a indicação de Simone De Beauvoir, que escreveu bastante sobre isso e tem um livro chamado ‘O Segundo Sexo’.

Mesmo assim, os candidatos ficariam um pouco perdidos nesse ponto. Eles [candidatos] costumam usar aquele argumento da falta do Estado, e aqui não se trata tanto da falta do Estado, e isso poderia atrapalhar. Trata-se, digamos assim, de uma questão de comportamento. De uma permanência de um tipo de comportamento, de um tipo de mentalidade”.

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Filmes e documentários sobre o assunto

A Dupla Jornada (1975)

“A Dupla Jornada” aborda a situação de mulheres trabalhadoras na América Latina, principalmente no México, na Argentina, na Venezuela e na Bolívia. São ouvidos testemunhos dessas mulheres e como elas enfrentam suas jornadas de trabalho em minas e fábricas e também suas tarefas domésticas como mães, esposas e filhas.

Como Nossos Pais (2017)

Dirigido por Laís Bodanzky, “Como Nossos Pais” conta a história de Rosa (Maria Ribeiro), uma mulher que se vê em conflitos geracionais e pessoais sobre como ser mãe, enfrentar problemas conjugais, lidar com a sua própria mãe e cumprir seus objetivos profissionais e sonhos.

Como Ela Faz? (2020)

“Como Ela Faz?” é um documentário que conta a história de 13 mulheres brasileiras que contam as grandes diferenças entre homens e mulheres em relação a assuntos como acesso à educação, salário, ascensão na carreira e cuidados com a casa e os filhos.

Questões sobre o tema

Confira a questão que aborda o tema utilizada no Sprint Unicamp, caderno 2, do Estratégia Vestibulares:

Texto I:

As mulheres brasileiras dedicam quase o dobro de tempo que os homens aos afazeres domésticos e ao cuidado de pessoas. São 21,3 horas semanais, contra 11,7 horas, em média. Os dados são da Pnad Contínua, pesquisa do IBGE que entrevistou pessoas com 14 anos ou mais para saber quanto tempo de suas vidas é gasto com trabalho não compulsório, isto é, trabalho sem remuneração – como preparar alimentos, faxinar, fazer pequenos reparos, cuidar de crianças e pessoas doentes. A pesquisa mostra que, na vida doméstica, a desigualdade de gênero se manifesta desde a juventude: 86% das mulheres com idades entre 14 e 24 anos cuidam de afazeres da casa; entre os homens da mesma idade, só 69%. O =igualdades mostra, com dados, como as tarefas domésticas sobrecarregam as mulheres brasileiras.

Texto II:

Texto III:

De acordo com a interpretação dos infográficos, as tarefas domésticas para mulheres são analisadas sob a ótica da(o):

A sobrecarga de trabalho doméstico imposta pelos padrões sociais, evidenciando que as mulheres, muitas vezes, enfrentam uma divisão desigual de responsabilidades domésticas devido às normas de gênero.
B compartilhamento igualitário de tarefas entre homens e mulheres, destacando como a sociedade tem progredido na equidade de gênero no âmbito doméstico.
C eficiência econômica, mostrando que as mulheres investem menos tempo em tarefas domésticas para dedicar mais horas às suas carreiras profissionais, o que favorece seu ganho pessoal.
D inversão de papéis de gênero, indicando que os homens são os principais responsáveis pelas tarefas domésticas, liberando as mulheres para outras atividades.

Resposta: A sobrecarga de trabalho imposta pelo patriarcado, evidenciando que as mulheres, muitas vezes, enfrentam uma divisão desigual de responsabilidades domésticas devido às normas de gênero, como enfatizado no texto.

Alternativa correta: A

Confira também outras questões que foram utilizadas em vestibulares diversos e abordam o tema de redação do Enem 2023:

UFT (2023)

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-IBGE, 2021) mostrou que a renda média do trabalho encolheu 10,7% em um ano, atingindo R$ 2.447,00 (no 4º trimestre de 2021), o menor valor da série histórica. A queda do rendimento médio do trabalho principal, no entanto, foi mais intensa para as mulheres, que ganham cerca de 20% menos do que os homens no Brasil, e a diferença salarial entre os gêneros segue neste patamar elevado mesmo quando se comparam trabalhadores do mesmo perfil de escolaridade e idade e na mesma categoria de ocupação.

Considerando os dados da pesquisa, analise o gráfico que segue:

DIFERENÇA SALARIAL ENTRE HOMENS E MULHERES (rendimento médio mensal em reais no 4º trimestre de 2021)

Fonte: Dados da PNAD 2021 (IBGE, 2021). Adaptado.

A partir da análise dos dados da PNAD (2021) referentes à diferença salarial entre homens e mulheres é CORRETO afirmar que:

A Embora a diferença do rendimento médio entre gêneros venha mostrando uma oscilação nos últimos anos, os dados da PNAD (2021) revelam que as mulheres ganham menos que os homens no Brasil.
B Quando comparamos uma mulher com um homem que tem a mesma escolaridade, a mesma idade, a mesma cor e que está no mesmo setor de atividade, essa mulher sempre possui uma carga horária de trabalho e rendimento inferiores que o homem.
C A queda do desemprego nos últimos meses e o aumento do número de ocupados são os fatores protagonistas para impedir o acesso das mulheres ao mercado de trabalho.
D Ao analisar a população desempregada por faixa etária, o gráfico revela um aumento expressivo entre os mais jovens e com ensino médio incompleto.

Resposta: A — Correto. “mostrando uma oscilação” não significa que seja baixa ou alta. Portanto, a informação corrobora com o gráfico.
B — Incorreto. As informações sobre escolaridade, idade, cor e emprego não foram fornecidas, assim, não dá para saber só olhando no gráfico ou pelo texto.
C — Incorreto. Não impede o acesso das mulheres ao mercado de trabalho.
D — Incorreto. As informações sobre idade e escolaridade não foram fornecidas.

Alternativa correta: A

Fatec (2016)

A mulher trabalha cada vez mais que o homem. Não se trata de opinião ou sentimento, é dado estatisticamente comprovado pelo IBGE. Em uma década, a diferença aumentou em mais uma hora. Em 2004, as mulheres trabalhavam quatro horas a mais que os homens por semana, quando se soma o trabalho realizado fora de casa e os afazeres domésticos. Em 2014, a dupla jornada feminina passou a ter cinco horas a mais que a dupla jornada masculina, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que reúne informações de mais de 150 mil lares.

<http://tinyurl.com/jstgbk2> Acesso em: 23.02.2016. Adaptado.

Fonte dos dados: <http://tinyurl.com/gwzb3tg> Acesso em: 23.02.2016

Sobre os dados da tabela, comparando os anos de 2004 e 2014, é correto afirmar que 

A o tempo de trabalho semanal dos homens com afazeres domésticos diminuiu. 
B o tempo de trabalho semanal dos homens com o trabalho fora de casa diminuiu. 
C o tempo de trabalho semanal das mulheres com o trabalho fora de casa diminuiu. 
D o tempo de trabalho semanal das mulheres com o trabalho fora de casa aumentou. 
E o tempo de trabalho semanal das mulheres com afazeres domésticos aumentou.

Alternativa correta: B

Unespar (2016)

No Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), realizado em 2015, uma questão causou polêmica ao apresentar a obra O segundo sexo, escrita pela filósofa francesa Simone de Beauvoir, em 1949. Apesar de se tratar de uma obra extremamente importante, sobretudo por defender a necessidade de se pensar a mulher como uma questão filosófica, esta não é sua única obra, assim como ela não é a única filósofa. A invisibilidade da mulher, na filosofia e também nas ciências, não pode ser explicada apenas por um motivo porque engendra um processo histórico-político que atravessa os séculos. Assinale a alternativa que não se relaciona corretamente com esse processo de invisibilidade da mulher.

A Por ser naturalmente selecionada para a maternidade, a mulher não conseguiu desenvolver seu intelecto e sua cognição na mesma proporção que o homem;
B A história da filosofia ocidental é marcada por valores que foram construídos de forma arbitrária e que precisam ser discutidos seriamente, a fim de evitar que se transformem em verdade absoluta com o passar dos séculos;
C A invisibilidade da mulher está associada a um projeto político de concentração e manutenção das estruturas de poder;
D A clássica separação entre corpo e alma, com privilégio para a última, reforça uma negligência consciente em relação ao corpo, que poderia ser um espaço de debate sobre gênero e sexualidade;
E A cultura machista, que se faz presente em diversas atividades no modo de vida ocidental e capitalista, contribui para o desinteresse e o silêncio em relação à produção intelectual das mulheres.

Alternativa correta: A

Como é a redação do Enem?

A redação do Enem segue o gênero textual dissertativo-argumentativo, ou seja, apresenta um ponto de vista por meio de argumentos.  A estrutura é simples, sendo dividida em três partes:

  • Introdução: apresentar o tema e o posicionamento sobre o tema proposto.
  • Desenvolvimento: aprofundamento dos os argumentos citados na introdução, fortalecendo o ponto de vista que o candidato defende.
  • Conclusão: criar intervenções que contribuam para a melhoria da problemática.

Além disso, a redação do Enem é avaliada por meio de cinco competências, com o objetivo tornar a avaliação padronizada para todos os concorrentes. A seguir, confira o que cada uma das competências pede do candidato:

  • Competência 1: Domínio da escrito formal da Língua Portuguesa
  • Competência 2: Compreender o tema e não fugir da proposta
  • Competência 3: Organização das ideias
  • Competência 4: Coesão e coerência
  • Competência 5: Proposta de Intervenção

Competência 1 da redação do Enem;
Competência 2 da redação do Enem;
Competência 3 da redação do Enem;
Competência 4 da redação do Enem; e
Competência 5 da redação do Enem.

Veja o histórico de temas de redação do Enem

Apesar das polêmicas sobre um possível tema de redação mais livre, o Enem manteve o mesmo padrão dos últimos anos. Veja abaixo o histórico de temas de redação do Enem:

  • Redação Enem 2022: “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”
  • Redação Enem 2021: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil
  • Redação Enem Impresso 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
  • Redação Enem Digital 2020:
  • Redação Enem 2019 – Democratização do acesso ao cinema no Brasil
  • Redação Enem 2018 – Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet
  • Redação Enem 2017 – Desafios para formação educacional de surdos no Brasil
  • Redação Enem 2016 – Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil
  • Redação Enem 2015 – A Persistência da Violência contra a Mulher na Sociedade Brasileira
  • Redação Enem 2014 – Publicidade infantil em questão no Brasil
  • Redação Enem 2013 – Os efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
  • Redação Enem 2012 – O movimento imigratório para o Brasil no século XXI
  • Redação Enem 2011 – Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado

Saiba mais sobre a redação do Enem

Confira o Gabarito AO VIVO do Enem 2023 no Estratégia Vestibulares

O Estratégia Vestibulares fará o gabarito ao vivo do Enem 2023 nos dois domingos em seu canal do YouTube. Confira a correção de todas as questões e da Redação com nossos professores:

1º dia

2º dia

Calendário Enem 2023

  • Solicitação de isenção e justificativa de ausência: 17 a 28/04/2023;
  • Resultado da justificativa e isenção: 08/05/2023;
  • Recurso da justificativa e isenção: 12/05/2023;
  • Resultado do recurso: 19/05/2023;
  • Inscrições: 05/06/2023 a 16/06/2023
  • Pagamento da taxa de inscrição: até 21/06/2023;
  • Atendimento especial e tratamento por nome social: 05 a 16/06/2023;
  • Aplicação do exame em: 05 e 12/11/2023;
  • Divulgação do gabarito em: 14/11/2023*; e
  • Divulgação dos resultados em: 16/01/2024.
  • * A data de divulgação do gabarito foi antecipada.

Onde usar a nota do Enem?

A nota do Enem pode garantir ingresso em universidades públicas, privadas e até mesmo em instituições do exterior:

  • Sistema de Seleção Unificada (Sisu): programa de acesso a todas as universidades e institutos federais brasileiros e também para diversas outras universidades estaduais.
  • Programa Universidade Para Todos (Prouni): programa do governo que oferece bolsas de estudo de 50% e 100% em faculdades e universidades privadas brasileiras para estudantes do Ensino Médio público.
  • Fundo de Financiamento Estudantil (Fies): programa voltado para o financiamento das mensalidades em faculdades e universidades privadas.
  • Enem Portugal: uma parceria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio de Teixeira com o Ministério da Educação português. Atualmente, mais de 50 universidades portuguesas aceitam a nota do Enem como forma de ingresso.

Como estudar para o Enem?

Para te ajudar nos estudos, o Estratégia Vestibulares oferece diariamente aulas gratuitas no YouTube sobre todas as matérias que caem no Enem!

Além disso, para aqueles que querem investir nos estudos, a plataforma também oferece um curso preparatório exclusivo sobre o vestibular Unicamp, com professores especialistas na prova e com diversos benefícios. Dá só uma olhada: 

  • Curso com livros digitais;
  • Correção ilimitada de redações;
  • Fórum de dúvidas;
  • Simulados com questões inéditas;
  • Questões comentadas;
  • Mapas mentais; e
  • Entre muitas outras vantagens.

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