Dia Mundial do Rock: 9 rocks para usar de repertório sociocultural

Dia Mundial do Rock: 9 rocks para usar de repertório sociocultural

Veja abaixo alguns rocks para embalar seus estudos e também servir de repertório sociocultural

Hoje (13) é o Dia Mundial do Rock, em homenagem ao Live Aid, evento global que arrecadou fundos para combater a fome na Etiópia e contou com apresentações nos estádios de Wembley, em Londres e John F. Kennedy, na Filadélfia.

O Live Aid contou com a participação de bandas como Queen, U2, The Who, Led Zeppelin, Dire Straits e cantores solo como David Bowie, Madonna, Phil Collins, Lionel Richie e Paul McCartney.

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O fato curioso da data é que, apesar de ter o “mundial” no nome, ela só existe no Brasil. No show, Phil Collins sugeriu a ideia, mas ela só foi levada a sério por rádios paulistanas do gênero, e assim é até hoje. Portanto, não se assuste se não ver nenhuma comemoração em portais e perfis do exterior.

Para celebrar o gênero e seu dia, o Portal Estratégia Vestibulares separou algumas músicas que podem ser usadas como repertório sociocultural na redação dos vestibulares sobre os mais diversos assuntos. Confira!

Another Brick in The Wall — Pink Floyd

A música “Another Brick in The Wall” (Um Tijolo Qualquer no Muro, em tradução livre) fala sobre como a educação pode ser repressiva quando há a tentativa de moldar os pensamentos e atitudes para apenas uma forma de se agir.

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Na música, a banda fala sobre professores que machucavam as crianças e usavam sarcasmos e regras duras para educar. A crítica leva quem ouve a pensar que esse tipo de educação é feita para formar tijolos em um muro, ou seja, pessoas que pensam igual e são feitas de massa para uma estrutura de poder autoritária.

Sunday Bloody Sunday — U2

A canção da banda irlandesa U2 faz referência clara a um episódio marcante na história do país, o Domingo Sangrento. Em 30 de janeiro de 1972, membros do Exército Britânico executaram um grupo pacífico de civis que protestavam pela independência da Irlanda do Norte. Catorze manifestantes foram mortos e mais 26 foram feridos.

A música não traz uma posição sobre o acontecimento, mas lamenta a destruição do cenário, as vidas perdidas e pergunta: quem ganhou com isso? Vale ressaltar que “Sunday Bloody Sunday” foi lançada em 1983, 11 anos após os acontecimentos.

Até Quando Esperar — Plebe Rude

O primeiro rock nacional da lista foi composto em 1983 e fala sobre a má distribuição de renda no país. Na letra, a banda fala das riquezas do país e que, mesmo assim, ela não chega a maioria da população, que precisa esperar ajuda divina.

O pedido para vigiar carros e engraxar os sapatos servem para exemplificar alguns trabalhos subalternos executados para que pessoas em situação de vulnerabilidade possam sobreviver.

Assaltaram a Gramática — Os Paralamas do Sucesso

O que é permitido e o que não pode ser mudado, quando o assunto é a linguagem? A música d’Os Paralamas do Sucesso fala sobre a transgressão da Língua Portuguesa e coloca nos poetas a possibilidade de errar propositalmente, algo literário e poético.

Por outro lado, há a crítica de que muitos “meteram poesia na bagunça do dia a dia”, o que acabou por prejudicar — em termos leves — a gramática, a lógica, a fonética e a métrica. O que se pode errar e em quais situações isso é aceito? Essa é a questão levantada pela música.

Todas as Mulheres do Mundo — Rita Lee

Rita Lee traz em “Todas as Mulheres do Mundo” um ode à mulher moderna, inclusive citando diversas personalidades ao final da letra. A intenção da artista é quebrar paradigmas sobre o que é ser mulher e os desafios do cotidiano do gênero nas décadas de 80 e 90.

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Ao citar de forma destacada a atriz Leila Diniz, Rita expõe sua opinião de que todas as mulheres desafiam a repressão sofrida pelo simples fato de serem mulheres. Leila foi uma atriz de opinião forte, perseguida pela ditadura brasileira e que morreu aos 27 anos, em um trágico acidente aéreo na Índia.

London Calling — The Clash

A banda britânica de punk escreveu “London Calling” (Londres Chamando) para criticar diversas questões políticas que envolvem a capital inglesa e também o mundo. Dívidas impagáveis, guerra nuclear e brutalidade policial são alguns dos temas.

A música foi lançada em 1979, no álbum de mesmo nome e a expressão London Calling é uma alusão ao chamado feito pelo Reino Unido para comunicar os atos do país aos países ocupados pela Coroa Britânica durante a Segunda Guerra Mundial.

Que País é esse? — Legião Urbana

A escancarada letra de “Que País é esse?” aborda a sensação de impunidade existente no país nos anos 80. A crítica é geral e, ainda que seja direta à classe política, a canção fala também sobre a corrupção vivida no cotidiano do brasileiro.

Ao final da música, o compositor usa a sátira para criticar a matança indígena no país, com a justificativa de progresso. Algo atual, considerando políticas contrárias aos atos de sustentabilidade e favorecimento do meio ambiente no Brasil e no mundo.

O Pulso — Titãs

O Pulso tem letra bastante direta, citando diversas doenças existentes entre os humanos, o que pode ser bem interessante, principalmente se você pretende prestar algum curso para a área da saúde.

Um ponto que pode passar despercebido é que, na letra, há alguns sentimentos nos trechos em que as doenças são apresentadas: ciúmes, estupidez, rancor e culpa estão entre elas. Ao final, a frase “o corpo ainda é pouco”, deixa implícito que há doenças também em nossa mente, em nossa cultura e criação.

Born In The USA — Bruce Springsteen

A tacada de mestre do compositor foi construir toda uma aura de hino patriota e criticar o país em toda a letra. A capa do álbum traz a bandeira americana, o título da música dá o tom de orgulho, mas a letra não entrega isso em momento algum.

“Born In The USA” (Nascido nos Estados Unidos) enganou até o ex-presidente do país, Ronald Reagan, que citou a música em um discurso sem saber que ela ia contra o seu governo. A crítica é voltada principalmente à Guerra do Vietnã e a recepção ilusória dos soldados quando retornam aos Estados Unidos.

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