21 Filmes sobre a Segunda Guerra Mundial para usar como repertório sociocultural na redação

21 Filmes sobre a Segunda Guerra Mundial para usar como repertório sociocultural na redação

Diversos vencedores de Oscars, filmes biográficos, histórias de batalhas e também de amor… tem filme pra todo mundo! Confere só!

A Segunda Guerra Mundial é um acontecimento que mudou a história da humanidade. Milhões de mortos, países devastados, crises políticas e a necessidade de reconstruir um mundo em colapso foram algumas das heranças para o pós-guerra.

O tema é constantemente abordado em aulas de História, além de passar também por outras disciplinas, como Física, Química, Sociologia, Filosofia, Geografia e Matemática. Além disso, sua importância também faz com que haja uma série de adaptações para o cinema, com enfoques variados: desde a participação de soldados brasileiros até o último dia de Hitler no comando da Alemanha nazista.

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O Portal Estratégia Vestibulares destacou 21 filmes sobre a Segunda Guerra Mundial para você usar como repertório sociocultural, entender mais sobre esse momento e conhecer histórias que compõem esse espectro.

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O Soldado que não Existiu (2022)

O filme conta a história de Ewen Montagu (Colin Firth), que usa suas habilidades como juiz, oficial da inteligência naval e espião britânico em um plano de forjar um cadáver com documentos falsos para enganar a inteligência alemã e obter vantagens na guerra.

Baseado em fatos reais, o enredo tem como objetivo mudar o curso de tropas nazistas, diminuindo a defesa da Sicília, na Itália e permitindo um desembarque mais tranquilo de tropas britânicas, o que realmente acontece graças ao soldado que não existiu.

Até o Último Homem (2016)

Dirigido por Mel Gibson e com Andrew Garfield no papel principal, “Até o Último Homem” também é baseado em fatos reais. A trama se desenvolve acompanhando Desmond T. Doss, jovem médico que por motivos religiosos se recusa a usar uma arma.

Entretanto, Doss consegue a façanha de salvar dezenas de homens na Batalha de Okinawa, na costa japonesa. O feito faz com que ele se torne o primeiro opositor consciente dos Estados Unidos a receber a Medalha de Honra do Congresso.

Dunkirk (2017)

“Dunkirk” é dirigido por Christopher Nolan e conta a história da Evacuação de Dunquerque (Dunkirk em português), em que soldados belgas, britânicos e franceses são cercados pelo exército alemão na cidade costeira francesa e precisam fugir para sobreviver.

A história conta de forma separada três momentos da mesma batalha, que vão se conectando ao longo do filme. Com poucos diálogos e utilizando itens reais da batalha, “Dunkirk” foca na angústia da guerra e numa fuga que proporcionou mudanças de estratégias no combate aos aliados.

Amor em Tempos de Ódio (2018)

Alemanha, 1944 é o cenário que conta a história de amor entre os adolescentes Leyna (Amandla Stenberg) e Lutz (George MacKay). Ela, negra e filha de mãe branca alemã e pai negro, ele, filho de um oficial da SS e atuante na Juventude Hitlerista.

A eugenia, uma das características do regime nazista, faz com que o romance seja proibido — uma das ideias do governo era, inclusive, esterilizar alemães negros. O filme mostra como a sociedade alemã se comportava perante ao regime e como as imposições e ideais nazistas vão permeando a população local.

A Lista de Schindler (1993)

Vencedor de sete Oscars, dentre eles melhor filme e melhor diretor (Steven Spielberg), “A Lista de Schindler” mostra como Oskar Schindler (Liam Neeson), um comerciante do mercado ilegal e membro do partido nazista, salvou mais de mil judeus em um esquema de acobertamento e transporte dessas pessoas para lugares seguros na Tchecoslováquia.

O filme tem esse nome devido ao fato de que Schindler anotava os nomes dos judeus salvos em uma lista. Oskar só conseguiu salvar essas pessoas por ter boa relação com o chefe da Gestapo, com quem negociava o desvio de rota para o país vizinho. Para financiar essa movimentação, Oskar usou toda a sua fortuna, conquistada após apropriar-se de uma fábrica de panelas cujo o antigo dono era judeu.

Stalingrado (2013) 

O filme russo “Stalingrado” acompanha seis soldados soviéticos na sangrenta batalha de Stalingrado, hoje Volgogrado, no sul da Rússia. A missão dos combatentes é defender um prédio que fica na entrada da cidade, impedindo o avanço de tropas alemãs em um ponto estratégico do território russo.

Ao trazer um pouco da visão russa sobre a guerra, o filme entrega algumas cenas diferentes das vistas em filmes hollywoodianos, como a questão ética de matar ou não soldados em desvantagens e uma construção menos caricata de oficiais alemães.

O Resgate do Soldado Ryan (1998)

Considerado por muitos como o melhor filme sobre a Segunda Guerra Mundial já feito, “O Resgate do Soldado Ryan” mostra a missão do capitão Miller (Tom Hanks) no resgate de Ryan (Matt Damon), paraquedista e caçula de quatro irmãos que foram à guerra e é o último sobrevivente dentre eles.

O filme se passa na Normandia, na costa francesa, no ano de 1944, já no final da guerra. O destaque da obra são seus primeiros 20 minutos, em que os soldados chegam à praia e são recebidos por uma guerra sangrenta e desoladora, contribuindo e muito para a conquista de cinco Oscars, incluindo melhor diretor, melhor fotografia e edição.

Pearl Harbor (2001)

“Pearl Harbor” conta a história de amor de dois jovens aviadores do exército americano que se apaixonam pela mesma mulher e, no dia seguinte da descoberta, são atacados pelo exército japonês e precisam se unir para defender a base naval, localizada em Honolulu, no Havaí.

Após o acontecimento, os três voltam para a parte continental dos Estados Unidos e os pilotos são convocados para um contra-ataque aos japoneses, ato que leva o país a entrar na guerra. O filme conta com elenco recheado de estrelas como Ben Affleck, Jennifer Garner, Cuba Gooding Jr. e Michael Bay na direção.

O Grande Ditador (1940)

“O Grande Ditador” foi lançado antes mesmo dos Estados Unidos entrarem na guerra e satiriza o fascismo e nazismo de seus líderes, Adolf Hitler e Benito Mussolini. Quem interpreta Adenoid Hynkel, uma paródia de Hitler é Charles Chaplin, que escreveu, protagonizou e dirigiu a película.

Chaplin também interpreta um cadete do exército da nação fictícia de Tomânia — que representa a Alemanha — e que perde a memória e passa 20 anos em um hospital. Ao se curar, mas ainda com amnésia, ele encontra Adenoid já como ditador do local. Em uma das cenas mais clássicas do cinema, Hynkel brinca com um globo terrestre inflável, ao som da ópera “Lohengrin”, de Richard Wagner.

O Discurso do Rei (2010)

O rei George VI, pai da rainha Elizabeth II, é o personagem principal de “O Discurso do Rei”. O filme mostra o tratamento feito pelo então príncipe para sua gagueira, condição que atrapalhava a condução de seus discursos. A rainha, inclusive, disse ter se emocionado com a atuação de Colin Firth, no papel do pai.

Após seu irmão abdicar do trono, em 1936, Albert se torna o rei George VI. Três anos mais tarde, o Império Britânico entra na Segunda Guerra Mundial e o rei faz um discurso para todos os países do reinado, via rádio. Daí o nome do filme, que levou quatro Oscars, inclusive melhor filme, melhor diretor e melhor ator.

O Destino de Uma Nação (2017)

Menos de um ano após o discurso do rei George, citado no filme acima, Winston Churchill assume às pressas o cargo de primeiro-ministro do Império Britânico e precisa decidir os rumos da nação na guerra: um tratado de paz com a Alemanha nazista ou lutar de vez contra o regime de Hitler.

Ao escolher o confronto, a escolha de Churchill impacta diretamente em um fato mostrado em “Dunkirk”, também citado na lista: a Evacuação de Dunquerque. “O Destino de Uma Nação” rendeu o Oscar de melhor ator a Gary Oldman, que protagonizou a obra no papel do primeiro-ministro.

A Vida é Bela (1998)

Único filme italiano da lista, “A Vida é Bela” conta a história de Guido Orefice (Roberto Benigni), judeu e dono de uma livraria judaica no auge da Itália fascista. Ao ser capturado e mandado a Berlim, junto com seu filho Giosué, Guido passa a fazer com que o pequeno acredite que está em um jogo, protegendo-o da crueldade que o cercava.

O filme venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro, melhor ator e melhor trilha sonora, além de ter concorrido na categoria de melhor filme, feito que, para um filme gravado em língua não-inglesa, era raro na premiação.

Olga (2004)

“Olga” conta a história de Olga Benário Prestes, alemã, judia e comunista que é perseguida desde jovem e foge para Moscou. Ela é designada para acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil e ajudar a liderar a Revolta Comunista de 1935 no país. Na viagem, eles se apaixonam e se tornam um casal.

O plano fracassa e ambos são presos, e a partir disso, o governo brasileiro opta por deportar Olga para a Alemanha nazista, mesmo com ela grávida de sete meses. Lá sua filha nasce, mas ela segue presa e, posteriormente, é mandada para a câmara de gás, no Campo de Concentração de Ravensbrück. 

O Pianista (2002)

Dirigido por Roman Polanski, “O Pianista” acompanha Władysław Szpilman (Adrien Brody), um pianista judeu-polaco que trabalhava em uma rádio de Varsóvia, capital polonesa. A obra mostra o início do bombardeio da cidade, o surgimento do Gueto de Varsóvia e como Szpilman consegue escapar do regime, alternando refúgio em prédios abandonados da cidade.

O filme tem inspiração biográfica de Polanski, que era uma criança na Segunda Guerra e conseguiu escapar do Gueto de Varsóvia após a morte da mãe. Seu pai foi enviado a campos de concentração, mas sobreviveu e, ao final da guerra, encontrou Roman na fazenda em que ele estava abrigado.

Cartas de Iwo Jima (2006)

“Cartas de Iwo Jima” mostra como Tadamichi Kuribayashi (Ken Watanabe), tenente-general do exército alemão, assumiu e defendeu a ilha de Iwo Jima, último ponto de defesa do Japão na Segunda Guerra. Ele estudou nos Estados Unidos e conhecia o aparato tecnológico e seu exército, o que motivou a escolha do país pelo seu nome.

Kuribayashi altera a estratégia e constrói uma fortaleza subterrânea para se defender da invasão estadunidense. Enquanto a construção é feita, soldados japoneses e o próprio Kuribayashi escreveram cartas que deram a tônica e ótica dos soldados nos meses que antecederam o ataque. O filme, que foi dirigido por Clint Eastwood, é a sequência de “A Conquista da Honra”, que conta o outro lado da história.

O Menino do Pijama Listrado (2008)

Bruno, de oito anos, é filho de um oficial nazista que se muda com sua família para um local isolado, por conta do trabalho do pai. Lá ele conhece Shmuel, da mesma faixa etária que vive do outro lado de uma cerca e usa uma roupa listrada. Surge uma amizade que se intensifica e se torna perigosa, já que Shmuel está preso em um campo de concentração.

Inspirado no livro homônimo, “O Menino do Pijama Listrado” mostra a inocência das crianças, mesmo com um entorno cruel, justamente por vermos uma amizade que supera barreiras presentes na guerra.

O Jogo da Imitação (2015)

Alan Turing (Benedict Cumberbatch) é um matemático que foi recrutado pelo governo britânico para quebrar o código de envio de mensagens criptografadas do governo nazista chamado Enigma. De caráter metódico e intransigente, Turing assume a liderança da equipe e precisa aperfeiçoar seu trabalho em equipe para equacionar o problema.

Ainda que o filme seja sobre esse ponto da vida de Turing, a obra mostra os conflitos do matemático com seus sentimentos homoafetivos. Sua biografia tem fim trágico: após ser julgado e condenado pelo governo britânico por homossexualidade, proibida na época, Turing foi forçado a se submeter a castração química. Anos depois, em 1954, ele cometeu suicídio na sua casa. A “Máquina de Turing” é o principal modelo teórico usado na lógica dos primeiros computadores.

Casablanca (1942)

Rick Blaine (Humphrey Bogart) é um exilado estadunidense dono de uma das casas noturnas mais conhecidas de Casablanca, cidade marroquina que ficou conhecida por receber franceses, nazistas, estadunidenses, fugitivos, refugiados e criminosos no auge da guerra.

Rick passa a agir clandestinamente para que refugiados consigam fugir para os Estados Unidos, escapando do Capitão Renault (Claude Rains), francês apoiador do nazismo. Ao conhecer um casal de refugiados, Rick encontra Ilsa (Ingrid Bergman), um grande amor do passado que mexe com seu coração e cria novos dilemas na vida do personagem.

A Queda!: As Últimas Horas de Hitler (2004)

A última batalha da Segunda Guerra Mundial, a Batalha de Berlim, é palco para “A Queda!: As Últimas Horas de Hitler”. O filme é baseado em relatos de sobreviventes do período e livros diversos, dentre eles, a obra escrita por Traudl Junge, ex-secretária do Führer.

Confinado em um quartel-general de segurança máxima, Hitler passa a orquestrar sua defesa e resistência, mesmo com a cidade praticamente rendida e seu exército em frangalhos. A obra tem uma cena clássica que virou meme: os gritos de Hitler para seus generais, ao recusar se render e chamando-os de covardes e traidores, que viralizou com legendas variadas.

Estrada 47 (2013)

Vinte e cinco mil soldados brasileiros foram enviados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para lutar na guerra contra os nazistas e fascistas no sul da Itália. O filme “Estrada 47” mostra um grupo de soldados brasileiros que se perdem e, ao se reencontrar, precisam decidir se tentam retornar ao batalhão ou voltam para o posto da noite anterior, correndo risco de enfrentar um ataque surpresa.

O filme é uma das poucas obras que mostram um pouco da participação brasileira na guerra, ainda que o filme não se encaixe no gênero de forma tradicional, com batalhas e conflitos armados.

A Segunda Guerra em Cores (2021)

A série documental traz momentos reais de batalhas da Segunda Guerra Mundial de forma colorizada, além de depoimentos de historiadores e especialistas que explicam contextos históricos e suas dinâmicas.

Dunquerque, a Ocupação da Itália, a Batalha de Paris, a invasão a Pearl Harbor, a Okinawa e a Iwo Jima são alguns dos momentos exibidos na série, imprescindível para quem gosta do assunto.

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