24 citações de Paulo Freire sobre educação para usar na redação

24 citações de Paulo Freire sobre educação para usar na redação

Paulo Freire é o maior expoente brasileiro quando o assunto é educação. Veja suas principais frases e ideias no artigo abaixo

Patrono da Educação Brasileira, Paulo Reglus Neves Freire nasceu na cidade de Recife, capital pernambucana, em 1921. Ao longo de seus 75 anos de vida, se tornou pedagogo responsável por um método de alfabetização de jovens e adultos que usa palavras do cotidiano dos alunos que hoje leva seu nome.

Ao longo de sua trajetória, seu método de alfabetização passou a irritar setores conservadores, que consideravam suas abordagens politizadas. Dentre as publicações em vida e póstumas, são mais de 30 livros publicados, dentre eles “Pedagogia do Oprimido”, “Educação como Prática da Liberdade”, “Pedagogia da Autonomia e “Cartas à Guiné-Bissau”. 

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Além disso, mais de 350 instituições de ensino, como escolas, universidades e bibliotecas espalhadas ao redor do mundo homenageiam Paulo Freire em seu nome, valorizando o método que mudou o jeito de ensinar a ler e a escrever.

O educador também foi condecorado com 48 títulos honoris causa, pelo reconhecimento do seu trabalho, que tem em “Pedagogia do Oprimido”, seu auge, que inclusive é a terceira obra de humanidades mais citada no mundo, segundo levantamento de Elliot Green, especialista da London School of Economics (Escola de Economia de Londres, em tradução literal).

Para homenagear esse que é um dos grandes autores brasileiros da história, o Portal Estratégia Vestibulares preparou uma lista com citações de Paulo Freire sobre educação para você usar na redação e também como repertório sociocultural. Vamos lá?

1 – “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”. — Pedagogia do Oprimido, 1987.

2 – “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. — Pedagogia do Oprimido, 1987.

3 – “A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”. — Educação como prática da liberdade, 1999.

4 – “Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

5 – “Não basta saber ler que ’Eva viu a uva’. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”. — Paulo Freire in Moacir Gadotti, Paulo Freire: Uma Biobibliografia, 1996.

6 – “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

7 – “Não existe docência sem discência”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

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8 – “Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. — A importância do ato de ler: em três artigos que se completam, 1989.

9 – “Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade”. — Paulo Freire: o andarilho da utopia, em série de programas radiofônicos da Rádio Nederland, da Holanda.

10 – “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. — Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos, 2000.

11 – “A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele”. — A importância do ato de ler: em três artigos que se completam, 1989.

12 – “A educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

13 – “A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

14 – “Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

15 – “É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

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16 – “O educador se eterniza em cada ser que educa”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

17 – “O que presta no capitalismo, no meu entender, não é ele. Para mim, ele é uma malvadeza em si mesma. Se se pensa na excelência do capitalismo no Brasil, eu me pergunto: que excelência é esta que produz 33 milhões de famintos?” — Entrevista para a Folha de São Paulo, 1994.

18 – “Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

19 – “Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos”. — Política e Educação, 1990

20 – “Quando o homem compreende a sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim, pode transformá-la e o seu trabalho pode criar um mundo próprio, seu Eu e as suas circunstâncias”. — Educação e mudança, 1979.

21 – “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

22 – “O processo de alfabetização válido entre nós é aquele, que (…) não se satisfaz apenas (…) com a leitura da palavra, mas que se dedica também a estabelecer uma relação dialética entre a leitura da palavra e a leitura do mundo, a leitura da realidade”. —  Pedagogia dos sonhos possíveis, 2001.

23 – “Não se pode falar de educação sem amor”. — Pedagogia da Autonomia, 1996.

24 – “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. — Educação como prática da liberdade, 1979

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